Muita gente critica a uberização como se fosse uma foto.
É assim e sempre será assim.
Porém, é preciso ver a uberização como um processo e o modelo Uber como a sua primeira fase.
Mais ainda.
Que a Uberização 2.0 não será feita com as tecnologias hoje existentes, mas com um mix de tecnologias para atender a determinados buracos das demandas hoje não atendidas.
Se analisarmos a própria história do Uber, veremos que foi um trabalho de juntar tecnologias soltas para revolver determinadas demandas.
Hoje, a uberização que resolveu uma série de demandas, acabou por criar novas, uma série de gargalos, a saber:
- forte concentração das plataformas sobre a comunidade, seja de fornecedores e de usuários, com baixa capacidade de comunicação, quando há problemas;
- incapacidade de alteração dos critérios dos algoritmos, a partir do ponto de vista da comunidade de consumo.
Vide greves dos motoristas do Uber, protestos dos sebos da Estante Virtual, críticas ao Youtube, etc.
O problema que temos hoje na Uberização 1.0 é que todo mundo é avaliado na plataforma, menos o próprio Uber.
Assim, quando falamos da Uberização 2.0 temos que imaginar uma nova geração de empreendedores, que vai se dedicar a produzir um mix de tecnologias para solucionar estes problemas.
Temos algo na Cultura Blockchain (que não é apenas tecnologia), na qual é possível imaginar uma pulverização de Ubers, por exemplo, que motoristas e passageiros podem com um único aplicativo escolher os ambientes mais aconchegantes.
Haverá diversos Ubers, cada um com critérios distintos, numa grande rede, transparente para a comunidade de consumo.
Os Ubers passarão também a se sujeitarem as estrelas e os que forem mais populares terão a adesão de mais motoristas e passageiros.
Essa será a base da Uberização 2.0.
É isso, que dizes?
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Veja o depoimento dos nossos alunos:
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Um deles me disse o seguinte: