Podemos definir uma Revolução Midiática com a chegada de dois elementos:
- Novos canais;
- Nova Linguagem.
Vejamos:
- A Oralidade trouxe novos canais e linguagem;
- A Escrita trouxe novos canais e linguagem;
- O Digital traz novos canais e linguagem.
A Escrita Impressa é uma Evolução da Escrita Manuscrita, pois introduz apenas um novo canal, mas não uma nova linguagem.
O novo canal permite a multiplicação da escrita, tornando-a popular o que até aquele momento não o era.
Não podemos chamar a chegada da Escrita Impressa como Revolução, mas foi uma Evolução com forte impacto, pois massificou algo que já existia.
Por isso, podemos chamar a Escrita Impressa, pela mesma lógica de hoje, de Escrita 2.0.
Quando analisamos a chegada do Rádio e da Televisão não podemos dizer que tivemos uma Revolução, pois temos novos canais, mas a mesma linguagem que já era utilizada antes: a oralidade.
Houve uma verticalização da oralidade.
Foi uma Evolução Midiática Centralizadora, como a Escrita Impressa foi uma Evolução Midiática Descentralizadora.
Para chamarmos de Revolução é preciso que tenhamos dois movimentos em paralelo o surgimento de novos canais e linguagem.
Quando surgem potencializam a capacidade do ser humano em sofisticar os ambientes de comunicação e depois da administração em direção à descentralização.
O interessante de observar sobre a Evolução Midiática Centralizadora, com toda a violência que causou no século passado, foi provocada pelo maior pico demográfico que tivemos.
A rapidez do crescimento gerou a demanda urgente pela Centralização geral, incluindo das mídias.
Só agora com a Revolução Midiática Digital (que tem novos canais e linguagem) podemos viver uma Revolução e fazer o devido ajuste entre complexidade demográfica e modelos comunicacional-organizacional compatível.
É isso, que dizes?
O tema é objeto de debate da Comunidade de Aprendizado e Desintoxicação Bimodal, no nível Master 5, o topo da formação, quando discutimos temas de ponta do Futurismo Competitivo.
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