O novo cenário não é complicado.
É diferente.
Vai contra algumas certezas dos livros escolares que tínhamos sobre o ser humano, como a história se move e o papel que exercem as tecnologias e a demografia.
E as rupturas necessárias que temos que fazer na forma como nos organizamos, quando vamos aumentando a complexidade.
Depois que se explica e se entende, a lógica se torna mais fácil.
O problema, assim, não é propriamente de entender o novo, mas a capacidade que temos de superar o conhecido.
Cada pessoa tem determinado perfil e capacidade afetiva-cognitiva para lidar com mudanças mais radicais de percepção.
Além disso, a forma como sobrevivemos determina muito nossos hábitos e estes estabelecem nossa maneira de pensar.
Hoje, temos que revisar conceitos estruturantes. Tais mudanças deveriam vir do centro, das organizações tradicionais de criação e difusão do conhecimento, para as pontas.
Mas isso não será assim, pois organizações de conhecimento são criadas dentro de determinado modelo e vivem da produção incremental de conhecimento.
O disruptivo tem que vir, necessariamente, de fora.