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Nosso cérebro é formatado pelas mídias de plantão.

Na verdade, temos três camadas de formatação:

·         a externa das mídias;

·         a intermediária, da plástica cerebral;

·         a interna, formada pelos próprios órgãos.

As mídias mais ou menos centralizadas são resultados de movimentos sociais, fortemente influenciadas pelo aumento demográfico.

Quando aumentamos a população, a tendência é centralizar as mídias, para permitir a padronização e a massificação da produção.

O século passado é um exemplo típico desse fenômeno da macro centralização, que passou de localizado a global, em função da interconexão entre as regiões e países.

Assim, estamos passando de um Macrociclo civilizacional centralizador para um Macrociclo civilizacional descentralizador, com impactos diretos no nosso cérebro.

Mídias descentralizadas impactam as áreas intermediárias do cérebro e podem afetar futuramente os próprios órgãos, no tempo.

(Analiso isso pela dedução e não pela indução, que pediria pesquisas aplicadas.)

Movimentos descentralizadores, que ocorrem depois de Revoluções Cognitivas, fenômenos cíclicos e recorrentes na Macro-História do Sapiens,

“Antes de qualquer coisa, estamos vivendo mudança na forma das pessoas pensarem e agirem diante do mundo. O cérebro delas entrou em processo de mutação para poder se adaptar a camada externa, formada pelas órteses digitais, um novo “capacete cognitivo””.

Passamos depois de Revoluções Cognitivas de cérebro menos ativo, menos reflexivo, menos inovador, menos criativo para o inverso.

Há um movimento necessário para a revisão civilizacional que precisará a ser feita.

Há um ajuste, pela ordem:

  • ·         antes de tudo do cérebro, da plástica cerebral e depois orgânico;
  • ·         depois o gradual aumento da taxa de novas ideias e inovação;
  • ·         que provoca revisões tecnológicas, metodológicas, teóricas e filosóficas;
  • ·         o que acaba por abrir um grande questionamento pelo modus operandi da sociedade e das organizações.

Isso ocorre com o surgimento de qualquer Revolução Cognitiva Descentralizadora, tal com a da Escrita Impressa.

Porém, no caso da Revolução Digital, além de tudo descrito acima, temos ainda a chegada da Quarta Linguagem, a dos ícones e dos cliques, que aponta um novo macro modelo do ser humano se relacionar com a vida e seus problemas.

Muitas mudanças são relevantes, mas nada é mais impactante para o Sapiens do que a chegada de uma nova linguagem, que possibilita a criação de um novo modelo de administração.

Os cliques e os ícones permitem, pela primeira vez, nova forma de solução de problemas, envolvendo número muito maior de pessoas, não regulados por intermediadores de carne e osso, já contando com intenso uso da nova inteligência artificial.

Tais experiências serão as que mais impactarão a sociedade futura.

Podemos dizer que estamos passando de uma espécie fortemente marcada por um modelo de administração-trocas-comunicação mamífera dependente de líderes-alfas, que durou 70 mil anos para uma nova etapa marcada pelo modelo dos insetos, no qual passamos a nos comunicar por “rastros químico-digitais”.

O Waze é um exemplo didático dessa migração do Sapiens Mamífero para o Sapiens colônia de insetos: não preciso gesticular, falar ou escrever para ninguém no Waze para que todos saibam os problemas que terão pela frente.

Tal mudança é o início de um grande salto civilizacional, que vai nos permitir lidar melhor com a Complexidade Demográfica Progressiva, que foi crescendo no tempo.

Muitos estranham tal mudança civilizacional, justamente pela incapacidade de entender o Sapiens: sempre fomos assim, apenas não sabíamos.

Quando se fala em Uberizar o cérebro estou me referindo a novo modelo de educação para que se possa ajudar o Sapiens a viver nesse novo mundo, no qual todos nós fomos formatados para obedecer e repetir um líder-alfa.

No mundo 3.0, precisamos refletir e criar macro colônia humana parecida com a dos insetos, justamente para continuarmos a sermos humanos.

Quando falo isso, me dizem que quero transformar o humano em formiga.

Do ponto de vista demográfico, já somos formigas, gerenciados por tamanduás, o que precisamos agora é um modelo de administração compatível para que possamos aumentar a nossa taxa de humanidade.

É isso que dizes?

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