Vimos que os estrategistas precisam trocar de “software estratégico” do indutivo para o dedutivo, pois vivemos uma crise de paradigmas.
O primeiro problema para se achar uma nova e boa teoria é nos perguntarmos qual é o gatilho que provoca essa crise de paradigma.
(Veja mais sobre crises de paradigma aqui.)
Ou seja, havia um “mundo conhecido” que começa a se desarticular, a partir de um fenômeno específico, que podemos chamar de “gatilho principal”, que dá início a um conjunto de mudanças.
Se identificamos esse gatilho principal, temos o início de uma boa jornada em direção a escolha da teoria mais adequada.
Muita gente fala das várias mudanças que estamos vivendo hoje no mundo e de fato existem várias novidades.
Mas um bom estrategista é aquele que procura identificar a causa principal que está provocando movimento disruptivos nas organizações.
Quando analismos os últimos 20 anos e vemos:
- – as mudanças na Indústria da Música;
- – da mídia de maneira geral;
- – em vários setores de negócio, na área de serviços.
Vamos analisar que elas aconteceram antes e depois da Internet.
E podemos dizer, assim, que o principal gatilho que temos hoje que está alterando de forma mais significativa e genérica as organizações tradicionais é a Internet.
Assim, na minha percepção eu diria aos estrategistas que a Internet é o gatilho principal, pai de todas as mudanças radicais que estamos assistindo.
E que a estratégia dedutiva a ser escolhida mais eficaz é justamente aquela que consiga entender o papel das mudanças de mídia na sociedade.
O que nos faz procurar nos estudos e teorias de comunicação aqueles estudos que possam nos ajudar a entender mudanças radicais de mídia.
Assim, um estrategista dedutivo eficaz seria aquele que vai procurar se capacitar a entender o que acontece épocas da sociedade em que é atingida por uma radical mudança de mídia.
E aí começamos a ter algo mais consistente.]
Isso vai nos levar para a Escola Canadense de Comunicação.
Que se dedicou e se dedica ao estudo de rupturas de mídia, causas e consequências na história.
O que falarei mais adiante.
É isso, que dizes?