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Nas organizações de hoje, temos um batalhão gigantesco de gente trabalhando no planejamento e na estratégia de curto prazo e um número muito reduzido de gente trabalhando no médio e longo prazo.

Digamos que dentro de uma organização tradicional temos dois perfis demarcados.

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  • Os que se preocupam em fazer.
  • E os que se preocupam em como as coisas têm que ser feitas.

Ou seja, um planeja o que tem que ser feito. E outro executa o que aquele planejou.

  • O que planeja tem um pé no planejamento e na estratégia.
  • E o que executa tem um pé no operacional.

Dentro dos que planejam e fazem estratégias temos os que pensam o presente e o curto prazo e alguns pouco, muito poucos,os que procuram imaginar o futuro.

  • Os que pensam o curto prazo trabalham com os ajustes de metodologias nas organizações. Fazer mais e melhor do que vem sendo feito.
  • Os poucos que pensam no médio e longo prazo trabalham com os ajustes filosóficos e teóricos nas organizações. Fazer mais e melhor do que será feito amanhã.

Nas organizações de hoje, temos um batalhão gigantesco de gente trabalhando no planejamento e na estratégia de curto prazo e um número muito reduzido de gente trabalhando no médio e longo prazo.

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Já disse isso aqui e vou repetir.

Estamos saindo de um momento de Contração Cognitiva  que nos leva a uma Baixa Taxa de Inovação da sociedade para um de Expansão Cognitiva que aumenta radicalmente esta taxa.

Haverá a necessidade gradual de aumentar mais e mais as pessoas que trabalhem o futuro dentro das organizações, que pensem o médio e longo prazo, pois o futuro já não é mais como era antes: previsível.

(Veja mais sobre Futurologia aqui.)

Não adianta nada também se estes estrategistas de médio e longo prazo não possuam instrumentos para testar as suas hipóteses.

Por isso, comecei a defender a ideia de uma metodologia que preveja a criação de Laboratórios Estratégicos de Inovação, que devem dedicar uma parte do tempo para a criação de projetos isolados para testar novos projetos para novos cenários.

A diferença mais e mais das organizações vai estar na mão dos Estrategistas de Longo Prazo e da sua capacidade de tornar tangíveis suas previsões em Laboratórios Estratégicos de Inovação.

One Response to “Estamos carentes de estrategistas de médio e longo prazo!”

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