Bom, a ideia é discutir a implantação de Laboratórios Estratégicos de Inovação com ênfase na implantação da nova Governança Digital.
Que é o centro promotor da Gestão Estratégica da Inovação.
Esta é metodologia que estou melhorando e aprimorando nos últimos anos, através de um curso de capacitação.
O objetivo é criar uma cultura e incentivar que o cliente possa criar uma Gestão Estratégica da Inovação que possa:
- – alinhar inovação com estratégia;
- – e incorporar a força disruptiva digital nos processos estratégicos de inovação.
Para isso, é preciso ter um Plano Estratégico e Integrado de Inovação, que tenha um Laboratório de Inovação como o coordenador e executor deste plano.
A formação necessária para criar o laboratório a meu ver:
- – Conceitos de inovação e estratégia (que envolve separação entre realidade e percepção /ética e moral ;
- – Conceitos das principais forças disruptivas na sociedade atual, principalmente a Revolução Tecno-cognitiva;
- – Características com exemplos práticas da nova Governança Digital.
O laboratório deve ser criado formalmente a despeito de todos os setores da organização, vinculado diretamente à atual direção, que tem clareza de seus propósitos.
A definição de coordenadores que tenham:
- – passado pela capacitação;
- – com experiência de liderança de equipes e desenvolvimento de projetos:
- – com perfil de liderança aberto e dialógico.
O laboratório deve definir na sua atividade:
- – os projetos estratégicos incrementais que servirão para a migração para a nova Governança Digital;
- – os projetos estratégicos disruptivos que servirão para criar projetos e a cultura da nova Governança Digital.
Serão definidos prazos, recursos (incluindo capacitação) necessários para a execução destes projetos.
As alternativas para a formação da equipe do do laboratório podem ser, sempre passando pela capacitação como ponto obrigatório:
- – com equipe externa;
- – só com equipe interna;
- – equipe mista.
(O ideal seria equipe mista, mas nem sempre isso é possível).
No caso da equipe interna:
- – com dedicação exclusiva;
- – com dedicação parcial.
(O ideal é que haja pessoas que se dediquem integralmente ao laboratório, mas isso nem sempre é possível).
A questão do espaço físico está em aberto. O ideal é que se tenha um, se houver equipe dedicada.
É muito relevante que haja uma boa ferramenta de comunicação que poderia suprir o espaço físico, reuniões periódicas e presenciais para assuntos mais polêmicos.
É importante que a capacitação para o laboratório seja voluntária para que novas lideranças surjam e deve ser incentivada a participação de gestores.
Em função do tempo exíguo dos gestores, sugere-se que seja feito um “coaching” para aqueles que não passaram pelo laboratório para que possam compreender os principais conceitos e passem a apoiar as iniciativas, que irão mexer com toda a organização.
É isso que dizes?
[…] http://nepo.com.br/2014/03/26/sugestoes-para-o-laboratorio-da-geigd/ […]