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De maneira geral, as organizações não pensam em inovação, quando pensam não tem carteira, quando tem não reservam recursos para projetos disruptivos.

Quando se fala em inovação parece que é algo que só tem um jeito de promover, de se fazer a gestão da inovação.  Na verdade, vejo quatro possibilidades.

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Vivemos uma Expansão Cognitiva e nestes momentos há um Surto de Inovação na sociedade, pois a Espécie passa a ter uma Taxa de Mutação mais radical.

Assim, quando falamos em inovação é preciso pensar essa gestão de forma estratégia e vejo quatro modelos atualmente:

  1. – gestão estratégica da inovação sem carteira;
  2. – gestão estratégica da inovação com carteira;
  3. – gestão estratégica da inovação com carteira disruptiva;
  4. – gestão estratégica da inovação com carteira disruptiva digital (incluindo a criação de laboratório).  

A carteira de inovação visa criar uma planilha e a distribuição de recursos e esforços na direção de uma inovação mais planejada. Sugere-se na carteira, a dedicação de 90% para a inovação incremental e a incremental radical e 10% para a disruptiva.

Digo que é fundamental alinhar estes números à situação do setor da organização e Taxa de Impacto da Revolução Digital daquele setor.

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De maneira geral, as organizações não pensam em inovação, quando pensam não tem carteira, quando tem não reservam recursos para projetos disruptivos.

O problema é que falta agregar ao pensamento da inovação elementos da Antropologia Cognitiva.

Não conseguimos enxergar que a história humana é feita de fluxos e influxos cognitivos, que se ampliam ou se concentram, a partir das novas Tecnologias Cognitivas que surgem, são incorporadas e passam a ser ferramentas da Governança da Espécie.

Um projeto de Gestão da Inovação que não consegue se situar dentro da visão da Expansão Cognitiva, no qual vários negócios vão deixar de existir da forma que são feitos apresentará resultados, talvez, até relativos no curto prazo, mas sofríveis no longo.

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O ideal é imaginar essa migração atual entre a Governança da Espécie escrita-analógica para a nova Digital e promover esta passagem juntamente com o projeto da Carteira de Inovação a melhoria constante nos processos, visando a passagem para produtos, serviços e processos disruptivos, como demonstro na figura abaixo:

car_inovacao O risco do projeto são os seguintes:

  • – o projeto de inovação não conseguir se situar no momento histórico disruptivo;
  • – as ações incrementais, naturalmente mais fáceis e intuitivas, passarem a ser a única ação, esvaziando ações disruptivas;
  • – as ações disruptivas passarem a ser o único foco, o que pode gerar um descrédito por falta de resultados de curto prazo do projeto.

Assim, sugiro, ao pensar em projetos de gestão da inovação pensar em uma que tenha uma Carteira de Inovação Disruptiva Digitalque preveja além da inovação incremental e disruptiva, ações digitais para a migração para a nova Governança da Espécie.

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One Response to “Quatro estratégias diferentes da gestão da inovação”

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