O diferencial de uma organização para outra, mais e mais, vai depender de sua visão de futuro! E eu diria, que além disso, a sua capacidade de transformar em ações, dentro de uma Carteira de Inovação essa visão!
Falamos aqui das estratégias de se pensar Gestão da Inovação.
O item fundamental que tenho defendido como estratégia eficaz nesse campo é de que seja implantada uma carteira de inovação, que preveja projetos disruptivos e que estes apontem para o novo modelo da Governança da Espécie.
Não acredito em projetos que não trabalhem com o atual cenário de mudança de uma Governança da Espécie para outra sejam eficazes no curto, médio e longo prazo. É inovar por inovar sem sentido histórico.
O problema principal quando falamos em inovação disruptiva ou radical é a seguinte:
- – a inovação incremental -monta o quebra-cabeças, a partir de uma dada tampa da caixa;
- – a inovação disruptiva ou radical – monta o quebra-cabeças, SEM tampa da caixa.
Ou melhor:
- – a tampa da caixa na inovação incremental é visível, palpável, tangível;
- – tampa da caixa da inovação radical é invisível, não palpável, intangível, conceitual.
Note bem que a inovação incremental continua os processos, produtos e serviços e a própria organização e a disruptiva quebra e cria algo completamente novo.
Para quebrar, é preciso ter um norte qualquer e para isso vai precisar trabalhar com uma projeção de futuro, usar uma Futurologia para que possa analisar as macro-tendências e se alinhar com ela.
Portanto, um projeto que preveja inovação disruptiva tem que escolher um “Cavalo teórico” para apostar, pois vai ter que criar um cenário qualquer para desenvolver produtos, serviços e processos que façam sentido amanhã.
Quanto melhor for o “cavalo teórico” escolhido mais chance teremos para que os projetos disruptivos sejam mais eficazes.
A teoria escolhida vai balizar toda a carteira de inovação para que ela esteja alinhada com a visão de futuro escolhida pela organização.
Como disse o outro: o diferencial de uma organização para outra, mais e mais, vai depender de sua visão de futuro! E eu diria, que além disso, a sua capacidade de transformar em ações, dentro de uma Carteira de Inovação essa visão!
Que dizes?
O “Cavalo Teórico” da inovação disruptiva para ter alcance efetivo como inovação deve estar associado ao “Cavalo Prático”. Assim a inovação por si só já se diferencia da criatividade pelo fato de ser traduzida em produto ou serviço. Criatividade está associada a idéia assim como inovação a realização. Neste sentido ter a inovação disruptiva associada a visão estratégica significa traduzir a inovação em realização. A cultura da inovação disruptiva tem que ser traduzida em produto/serviço. As empresas que apostaram na inovação disruptiva e tiveram sucesso, foram aquelas que se apresentaram no mercado com novos produtos que fizeram diferença para a sociedade.O mais comum é que a inovação radical ande junto com a inovação incremental. Após uma inovação radical temos a inovação incremental que continua melhorando o produto/serviço. Em alguns casos a inovação incremental pode resultar numa inovação radical. “O aumento da quantidade pode se transformar em qualidade”. Assim me parece que as empresas convivem com a inovação radical e incremental. Falamos de “Cavalos Quarto de Milha e Cavalos de Grande Distâncias” E então?