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As fotos de cima foram do primeiro dia das aulas na Facha.

Estivemos ontem reunidos.

Discutimos alguns dogmas sobre Internet.

  • Que ela é uma continuidade das outras mídias e não uma ruptura;
  • Que ela é uma tecnologia como outra qualquer e não uma tecnologia cognitiva, que tem suas características especiais;
  • Que esse ruptura nos leva a uma Revolução da Informação com diversas fases;
  • E apresentei, por fim, o senso incomum da relação entre população, necessidade de produção, inovação e ambientes informacionais.

Surgiu a dúvida, afinal o que é cognição.

Recorro ao Houaiss:

substantivo feminino

ato ou efeito de conhecer

1 processo ou faculdade de adquirir um conhecimento

2 Derivação: por extensão de sentido.

percepção, conhecimento

3 Rubrica: termo jurídico.

fase processual de uma demanda em que o juiz toma conhecimento do pedido, da defesa, das provas etc., e a decide em contraposição à fase executória

4 Rubrica: psicologia.

conjunto de unidades de saber da consciência que se baseiam em experiências sensoriais, representações, pensamentos e lembranças

5 Rubrica: psicologia.

série de características funcionais e estruturais da representação ligadas a um saber referente a um dado objeto

6 Rubrica: psicologia.

um dos três tipos de função mental [As funções mentais se dividem em afeto, cognição e volição.]

Dica de livro:

O lado oculto da mudança – Luc de Brabandere;

Próximo encontro veremos o filme “Lutero”.

substantivo feminino
ato ou efeito de conhecer
1 processo ou faculdade de adquirir um conhecimento
2 Derivação: por extensão de sentido.
percepção, conhecimento
3 Rubrica: termo jurídico.
fase processual de uma demanda em que o juiz toma conhecimento do pedido, da defesa, das provas etc., e a decide em contraposição à fase executória
4 Rubrica: psicologia.
conjunto de unidades de saber da consciência que se baseiam em experiências sensoriais, representações, pensamentos e lembranças
5 Rubrica: psicologia.
série de características funcionais e estruturais da representação ligadas a um saber referente a um dado objeto
6 Rubrica: psicologia.
um dos três tipos de função mental [As funções mentais se dividem em afeto, cognição e volição.]

20 Responses to “Dig 7 – encontro III”

  1. Gabriela disse:

    Achei bem interessante esses dogmas. E essas questões em relação a tecnologia e tecnologia cognitiva.
    Quarta feira estaremos junto para mais discussões!

  2. Karol Felicio disse:

    Pessoalmente a aula me sugeriu um processo inverso. Não se pode, simplesmente, inserir uma empresa nas mídias digitais com sucesso se o processo dela própria é cheio de entraves 1.0. Primeiro transformar por dentro, ser colaborativo como um todo, open innovation, colaboração caminhando junto à comunicação, para que as mídias possam assentar comodamente, e aí as coisas andam. É uma mudança primeiro no campo das idéias, rompendo dogmas, a internet vem resolver a demanda por inovação e a comunicação vem como meio, veículo.
    Nepô é cognitivo, uma extensão do nosso cérebro. Aula-terapia, aquela coisa que, quando a gente se empolga, o tempo acaba.

  3. Carlos Nepomuceno disse:

    Gabriela, legal.

    Karol, pegou bem a coisa….eu tb me empolgo e quando vejo deu 22 horas.

    Valeu.

  4. Victor Hugo Campos disse:

    Gostei do momento em que falamos rapidamente sobre gestão do conhecimento (GC) e inteligência coletiva (IC). Tenho olhado para o cyberespaço como um grande guarda-chuva de mídias, mas também como uma grande fábrica de inovaçōes e conhecimento.
    Existem muitas vertentes sobre o futuro, mas precisamos entender o passado e o presente para podermos prospectar possibilidades…

    VHC

  5. Juliana disse:

    Com tantos dogmas sendo discutidos, não havia como não ficarmos em reflexão. Estamos revendo nossos paradigmas, compartilhando e estabelecendo novos. A aula é totalmente cognitiva, rs. Até o próximo encontro.

  6. […] dando aula para a turma #Dig7 do curso de Estratégia de Marketing Digital da Facha caiu a […]

  7. Thiago Mouço disse:

    Concordo com o que a Karol falou ali em cima. Penso que é preciso existir uma filosofia, uma cultura e um sistema 2.0 numa empresa para que ela possa transpor isso para as redes socias e qualquer outro meio.
    Não adianta ser 1.0 e querer almejar o 2.0 de um ambiente secundário, uma vez que o seu proprio ambiente primário não se desenvolveu.
    O Rapha me mostrou ontem o site americano da Samsung onde eles fizeram um ambiente interativo e colaborativo, integrando pessoas/produtos/serviços/empresa, tudo de forma simples e bem funcional. E os reviews, aparentemente, funcionam corretamente (não são ao estilo Submarino – comente apenas os pontos positivos).
    Quem quiser dar uma olhada: http://www.samsung.com/us/
    Hoje a noite é seção pipoca.
    Até mais tarde.

  8. Carmem de Camargo disse:

    Ainda refletindo sobre os dogmas que cercam as discussões sobre a internet fica claro que eles só poderão ser combatidos se nós nos apropriarmos dos conhecimentos da história e da filosofia como está sendo reforçado a cada aula. Os dogmas são as muralhas que impedem a inovação. Se no passado apenas um número pequeno de pessoas era capaz de transpor esses limites por conta da velocidade e da qualidade da informação a esperança é que no futuro, ou agorinha mesmo, mais gente consiga vislumbrar novos horizontes da humanidade com o uso eficaz e coerente da internet.

  9. Carlos Nepomuceno disse:

    Thiago, vc disse:

    Thiago Mouço disse:

    “Concordo com o que a Karol falou ali em cima. Penso que é preciso existir uma filosofia, uma cultura e um sistema 2.0 numa empresa para que ela possa transpor isso para as redes socias e qualquer outro meio”.

    Há uma filosofia. A ideia de uma filosofia 2.0 começo a achar que é algo sem sentido, tinha esse discurso, mas estou amadurecendo.

    Acredito que há sensos comuns na sociedade que temos hoje e quanto mais interagirmos e trocarmos, mais vamos questioná-los.

    Como se houvesse o senso comum de uso geral;
    E o senso comum do uso da nova mídia.

    São dois.

    O que temos mais contato é o segundo, pois trabalhamos com essas área, precisamos do segundo para vencer o primeiro.

    “O Rapha me mostrou ontem o site americano da Samsung onde eles fizeram um ambiente interativo e colaborativo, integrando pessoas/produtos/serviços/empresa, tudo de forma simples e bem funcional. E os reviews, aparentemente, funcionam corretamente (não são ao estilo Submarino – comente apenas os pontos positivos).
    Quem quiser dar uma olhada: http://www.samsung.com/us/
    Hoje a noite é seção pipoca.
    Até mais tarde.”

    Legal, vou dar uma olhada…

    Nepô.

    Carmem de Camargo disse:

    Ainda refletindo sobre os dogmas que cercam as discussões sobre a internet fica claro que eles só poderão ser combatidos se nós nos apropriarmos dos conhecimentos da história e da filosofia como está sendo reforçado a cada aula. Os dogmas são as muralhas que impedem a inovação. Se no passado apenas um número pequeno de pessoas era capaz de transpor esses limites por conta da velocidade e da qualidade da informação a esperança é que no futuro, ou agorinha mesmo, mais gente consiga vislumbrar novos horizontes da humanidade com o uso eficaz e coerente da internet.

    Sim, essa é a missão…de quem quer fazer estratégia…seja em que área for…

    Valeram as visitas!

    Nepô.

  10. Paula Albuquerque disse:

    Para que essa mudança no campo das ideias aconteça é preciso um trabalho forte de comunicação interna. É fazer as pessoas conhecerem e aprenderem a lidar com as mídias sociais/digitais. A transformação tem que ser de dentro para fora, com participação total. É um caminho muitas vezes difícil mas não impossível. E a quebra de paradigmas inevitável.
    Abraços,
    Paula

  11. Veronica Solti disse:

    Caro Nepo:
    Ontem, li um artigo muito interessante, na revista HSM Management, sobre uma cientista social de Havard Rosabeth Kander que mostra que as supercorporações constituiam sistema capazes de inovar em ritmo acelerado, num mundo instável e discutindo os grandes desafios a serem enfrentados. Ela elabora, resumidamente, um quadro onde aponta 8 itens, que acho que tem tudo haver com as colocações que você vem feito, em sala de aula:
    1) Inove e Lucre por meios de principios….que permitam impacto positivo na sociedade;
    2) Criação de valor para sociedade é fundamental;
    3) Transformação parte primeiro de você
    4) Colocar-se responsável por toda cadeia produtiva : Fornecedor à cliente;
    5)Desenvolver serviços e respostas rapidamente
    6) Criar ótimo ambiente de trabalho (renda e condições)
    7) Criar o valor de individualização, cada individuo é impar
    8) Melhorar e criar desempenhos em momentos de crise
    Não sei porque, mas lembrei da sua aula, da mudança de atitude na forma hierarquica entre outras coisas.
    Saudações, até mais tarde…Veronica

  12. A aula serviu muito para ampliar a forma como eu enxergava as coisas. Ficou claro para mim que a internet “surgiu para atender” a demanda de crescimento da população, o conhecimento é alimentado, oxigenado de forma muito mais rápido, assim o desenvolvimento em todas as áreas acontece de forma surpreendente, evitando um colapso.

    Uma coisa que ficou na minha cabeça foi o termo OPEN INNOVATION, e pesquisando no Google encontrei o Centro de Open Innovation Brasil (http://openinnovationbrasil.ning.com). Vale a pena conhecer!

    Abs., e até daqui a pouco…

  13. Pedro disse:

    Boa noite à todos,

    Segue abaixo minhas reflexões das aulas que gostaria de compartilhar aqui no http://www.nepo.com.br :

    Aula dógmas 27 out 2010

    Reflexão:
    A mensagem da aula é direcionada as pessoas físicas e as pessoas jurídicas.

    Ou elas se adaptam à nova forma de se comunicar (tecnologia cognitiva) que muda a forma de se comportar (tecnologia de sobrevivência) que surge a partir do “curtocircuito” causado pela Internet (tecnologia cognitiva), ou elas continuarão em suas grutas nas montanhas cultivando seus comportamentos primitivos (tecnologia de sobrevivência).

    Aula Só sei que nada sei 13 out 2010

    Reflexão:
    Peço lincença para apresentar aqui um pequeno poema que pode sincretizar a mensagem desta aula. Apesar de acreditar que ao transcrever este poema, não estarei imortalizando-o e sim assassinando-o. Digo isto, pois este é um poema que a todo momento que o declamo ele se modifica por vontades que não sei explicar, e quando o derramo aqui nestas anotações estou pondo um fim nessas mudanças. Mas a pedido do professor assim o faço, pois enfim, ele precisa da representação física das minhas reflexões para fins de registros acadêmicos. Então aqui vai:

    ” SANTA é a Ignorância!
    Santa pois nos permite saber,
    Santa pois nos permite ter,
    Santa pois nos permite ser,

    SANTA é a Ignorâcia!
    pois sem saber não teríamos,
    sem ter não seríamos,
    SANTA pois nos permite ser.”

    Aula o que é a realidade? 20 out 2010

    Reflexão:
    Ensaio sobre o real pecado.

    Foi apresentado aos seis continentes uma maçã. Ao serem questionados o que cada um deles pensava sobre aquela maçã, cada um deles respondeu de diferentes formas.
    O continente Europeu tido como mais antigo disse ouvir histórias a tantas gerações daquela maçã que para eles esta já lhes parecia estar podre.
    O continente Africano olhou, e nada viu. Não conseguiu ver siquer uma maçã.
    O continente Asiático tocou a maçã e percebeu que era dura.
    O continente da Oceânia sentiu os aromas doces e sítricos da maçã.
    O continente Americano mordeu a maçã e constatou que era muito suculenta e gostosa.
    O continente Antártico intuiu que a maçã estava a ponto de se acabar.

    Isolados individualemente em suas certezas, cada continente jamais poderia conceber a maçã como maçã em si, não poderiam afirmar que o que estavam vendo não era uma laranja ou abacaxi. Mas quando decidiram cabear com fibras óticas submarinas o mundo de ponta a ponta para em cada ponta conectar suas ferramentas cognitivas de comunicação. Puderam assim, compartilhar seus pontos de vista, entre si, sobre a maçã e refletir sobre cada um deles e outros novos pontos que surgiram. Para enfim juntos conceber e se aproximarem ainda mais do que era realmente aquela maçã!

    Abraço,
    Pedro

  14. […] discutindo tecnologias cognitivas na turma da Facha e uma aluna levantou a hipótese de que a guitarra é uma tecnologia […]

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