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Já ouviu a frase:
“Tudo é relativo”
Diria que principalmente a realidade.
Um fenômeno não acontece sempre, mas “quase sempre”, dependente de diversos fatores. Ou “quase nunca”, idem, idem.
Vejamos as variáveis, que seriam:
Do ponto de vista pessoal de quem o vive:
Equilíbrio cognitivo-afetivo.
Depende ainda do estado emocional-cognitivo de cada um dos envolvidos.
Coloca-se ainda gênero (sexo), idade, procedência (região), tempo de vivência e discussão sobre aquele fenômeno.
Canais utilizados, pessoal, (fala e audição) ou há suportes cognitivos no meio ( livros, rede, etc?)
Some-se ainda tempo de conhecimento entre as pessoas, motivação, confiança.
De tudo isso, teremos resultados distintos sobre qualquer coisa.
Há realidade é uma possibilidade relacional e isso envolve qualquer atividade e mesmo a definição de conceitos.
Para sem mais simples, imagine você mesmo em qualquer atividade.
Todo dia é sempre igual:
Ou depende de como você está se sentindo e as condições de como os que estão à sua volta estão.
Do tempo, do clima, do barulho, do silêncio, dos cheiros, das dores, etc…
Assim, somos, quase sempre.
Porém estamos quase sempre também.
Esse misto de estar e ser – nem um nem outro é o que vai nos colocar em um novo patamar filosófico para lidar com o mundo cada vez mais complexo.
A informação é e está.
Não é um livro.
Nem está num livro.
Ela é/está quando o livro se abre.
Não existe informação sem um suporte.
Nem o suporte vira informação sem uma cognição que a visita.
Essa complexidade de pensamento é um novo paradigma que temos que trabalhar para conseguir lidar num mundo cada vez menos consolidado.
Sei que é uma viagem ainda abstrata, mas é uma primeira tentativa de abordar esse novo olhar 3D.
Me ajudem a aprofundar.

Nossas teorias são apenas aproximações da realidade – Marcelo Gleiserda coleção;

Já ouviu a frase:

“Tudo é relativo”

Diria que principalmente a realidade.

Um fenômeno não acontece sempre, mas “quase sempre”, dependente de diversos fatores. Ou “quase nunca”, idem, idem.

Vejamos as variáveis, que seriam:

  • Do ponto de vista pessoal de quem o vive, a dependência do estado emocional-cognitivo de cada um dos envolvidos.
  • Coloca-se ainda gênero (sexo), idade, procedência (região), tempo de vivência e discussão sobre aquele momento.
  • Canais utilizados, pessoal, (fala e audição) ou há suportes cognitivos no meio ( livros, rede, etc…)

Some-se ainda tempo de conhecimento entre as pessoas, motivação, confiança.

De tudo isso, teremos resultados distintos sobre qualquer coisa ao termos pessoas juntas, para determinado propósito.

Assim, a realidade é uma possibilidade relacional e isso envolve qualquer atividade.

Vemos dentro de dado contexto.

Todo dia é sempre igual?

Ou depende de como você está se sentindo e as condições de como os que estão à sua volta estão?

Do tempo, do clima, do barulho, do silêncio, dos cheiros, das dores, etc…

Assim, somos, quase sempre assim ou assado.

Porém estamos quase sempre também assim ou assado.

Depende.

Esse misto de estar e ser – nem um nem outro é o que vai nos colocar em um novo patamar filosófico para lidar com o mundo cada vez mais complexo e mutante.

Não pode mais ser isso e aquilo, mas isso, aquilo e talvez aquilo outro, depende do dia. 😉

Prontos para mudar rápido e de um instante e não mudar no que não se deve, naquele momento.

Um espaço, do que Paulo Freire dizia entre a luta dos sectários (que nunca mudam) para os radicais (que mudam desde que convencidos), porém mantendo os parâmetros gerais de conduta ética.

Sou e estou em processo, os dois.

O sou muda também, a partir do estou continuamente modificado.

Nessa linha, por exemplo, para meus alunos na discussão da batata e conhecimento, podemos dizer que avancei um pouco na discussão.

A informação é e está.

Não é um livro.

Nem está num livro.

Ela é/está quando o livro se abre.

Não existe informação sem suporte.

Nem o suporte vira informação sem uma cognição que a visite.

A informação só existem sendo e estando, ao mesmo tempo e aí está a complexidade humana, pois é o que somos e estamos.

Essa complexidade de pensamento é um novo paradigma que temos que trabalhar para conseguir lidar num mundo cada vez menos consolidado.

Sei que é uma viagem ainda abstrata, mas é uma primeira tentativa de abordar esse novo olhar 3D, dual core. 😉

Será que vendem esse óculos filosófico 3D no Paraguai ou em NY?  :0

Se acharem, comprem um para mim!

Que dizes?

12 Responses to “Realidade Relacional”

  1. Jonas Zonis disse:

    Gosto de pensar nesse “tudo relativo”, realidade que muda pela subjetividade e parâmetros pré-estabelecidos, conscientes ou não (vide post do filme “A Origem”)…

    Mas sempre que me vêm esses conceitos de relatividade – tão simples, mas as mesmo tempo tão prolíficos – prometo a mim mesmo:

    “Pronto! É a partir disso que vou construir as minhas noções sobre as pessoas e as coisas. Não vou me estressar desnecessariamente e vou usar um pouco dessa sabedoria para as atividades rotineiras…”

    Passa um dia, dois, e nossa vida atropela esse momento reflexivo que tínhamos construído, dentre outros. Cabe a pergunta:

    “Como digerir Marcelo Gleiser e Albert Einstein na nossa vivência diária? Transformar conceito abstrato em ação inteligente?? Como tentar??”

  2. Carlos Nepomuceno disse:

    Jonas, o caminho, primeiro, é, como vc disse, diário…
    E não apenas cognitivo, mas afetivo-cognitivo.
    Se conhecer a partir do sentimento.
    E rever os sentimentos a partir da cognição.
    Um ajudando o outro e não atrapalhando, como é o mais comum.
    Adelante.
    Nepô.
    Valeu visita!

  3. dora lima disse:

    sem muita delonga e consultas solto aqui meu senso comum me jogando no abismo com pequenas asas que espero crescam no vôo e não me espatife no chão. A realidade é subjetiva e a consciência dela ser uma possibilidade relacional como disse o Nepô me leva a um estado menos aflito. Treino para não me atropelar (Como disse Jonas)e através do afetivo cognitivo melhorar minha comunicação e assim tb as realizações em grupo. O que aliás sempre foram (em grupo) mas o ego teima em estreiar.

  4. Carlos Nepomuceno disse:

    Dora,

    o ego é bom, desde que quem esteja na coleira seja ele e não nós..;)

    que dizes?

    Nepô.

  5. dora lima disse:

    É impressionante como a falta de comunicação passa pelo ego solto. As vezes brinco que ninguem se entende, que todo mundo só fala e ouve o que quer, e não importa o meio (fala, escrita, etc). Já vi tantas vezes alguem dizer verde e o outro entender azul. O mais legal é qdo se dá esta relação afetiva-cognitiva, ou seja, mesmo que a pessoa diga a cor errada o outro entende a cor que ele quis dizer. não importa o que foi dito ou escrito mas o que foi percebido por afeto e cognição.
    Em sintonia fina uma realidade ou parte dela pode ser vivenciada em grupo. será?

  6. Carlos Nepomuceno disse:

    Dora, para isso é preciso confiança e dedicação.

    É legal fazer uma coisa que se chama compreensão mútua.

    a) entendeu o meu ponto de vista?
    b) entendi o seu?
    c) o que tem dúvidas?
    d) o que tenho dúvida?
    e) ok, já sabemos o que cada um pensa?
    f) o que acrescentaria o que o outro acrescentaria?
    g) quais são concordâncias e discordâncias.

    Eis um encontro!

    que dizes?

    Bjs,

    Nepô.

  7. dora lima disse:

    eu sei, confiança e dedicação. é muito bom qdo o encontro se dá. é um trabalho. queria um bluethooth mental…

  8. Daniel Salgado disse:

    Bom a questão de relatividade não me agrada muito. Pois se formos olhar em questão o SER em sua parte ontológica temos duas realidades a que é vista e a realidade que é posta, por exemplo quando estamos falando de ser humano estamos ao mesmo tempo falando de conceituação e de entendimento sobre o que ele é. Então se o meu “ser” mudar como o meu “estou” muda, logicamente o segundo em mudanças de curto prazo e o primeiro em longo prazo, então terei dois seres diferentes, que serão a idéia conceitual de ser humano e a idéia empírica de ser humano. Desta forma a realidade ontológica do ser não muda, pois o ser humano sempre será SER HUMANO mesmo que os seres humanos se mudem e alterem o seu “ser” através do seu “estou”, “estando”, “estado” ou “estará”. Isto pode ser aplicado também na tecnologia pois por exemplo a internet pode ser várias coisas e pode ser pensada de várias formas e ter sua relatividade vista de vários pontos de vista, porém ela sempre será A INTERNET. Então acho que cabe aqui um direcionamento na realidade do que é cognitivo e o do que é empiríco, de como posso ver realidade através da internet e até onde ela se torna relativa ou não.

  9. Carlos Nepomuceno disse:

    Daniel,

    o que seria “empiríco”?

    “ela sempre será A INTERNET ”

    Ela existe independente qualquer coisa…

    Fiquei curioso, pois há uma linha na filosofia que acredita que há algo fora do ser humano e outra que acredita que esse fora por ser intocável sempre será subjetivo.

    Quer aprofundar?

    Me diga.

    abraços,

    Nepô.

  10. Daniel Salgado disse:

    Olá Nepô tudo bem,

    Bom quero sim aprofundar eu estou com umprojeto para iniciação científica ainda estou me graduando em filosofia 2º período ainda e sou graduado em sistemas de informação, então para não perder a computação já que estou mudando de área resolvi estudar a filosfia da informação, e tive um “plim” interessante, com toda essa modernidade e todo mundo pensando em um des-humanização das relações através da tecnologia, porque não pensar de forma contrária?? Então passei a estudar o que realmente era o virtual na filosofia, com Pierre Levy, Luciano Floridi e mais um que ainda não me lembro o nome, então pensei se há o virtual e o real separados eles são subjetivos mas, o que é subjetivo tem um essência, então a teoria das formas de platão poderia me ajudar a rever o conceito de virtual e real pensando na informática. Então faço comparações como: Praças e centro de convivências X Redes Sociais; Quadros X Imagens digitais (Fotomontagens, layouts de sites e etc, aqui uso um pouco da fenomenologia de Merleau-Ponty); Comunicações diversas X Comunicação instântanea e afins. Quando eu falo de empírico eu chamo de empírico o que os olhos, ou seja, o sentido da visão ilhe dá como real e, quando eu digo que ela sempre será A INTERNET digo que independentemente de como as pessoas pensem a internet em toda a sua subjetividade ela terá sempre algo que a faça o que ela é, terá sempre sua via de acesso e seus códigos espalhados pela rede a disposição de várias pessoas.

    Gostaria sim de aprofundar no caso até pedir umas indicações de leitura sobre ontologia e antropologia que eu consiga associar no meu estudo pois ainda não achei muita coisa interessante nestes aspectos.

    “Fiquei curioso, pois há uma linha na filosofia que acredita que há algo fora do ser humano e outra que acredita que esse fora por ser intocável sempre será subjetivo.” –> bom existem as duas porém seguindo os filósofos que estou estudando a subjetividade ainda é um pouco prejorativa, como platão e sócrates que atacam amargamente os sofistas e, entre outros a subjetividade é vaga. Pode sim ser subjetivo dependendo da forma de pensar de cada um porém ela tem um conceito e este conceito na mais é do que a imagem que você tem de algo vinculada ao seu uso e este é o mesmo para todos, eu penso em uma cadeira assim como vc pensa, pode não ser a mesma cadeira azeul e acolchoada que pensei agora mas a cadeira laranja e de plástico continua sendo cadeira e tenhoo mesmo conceito da citada anteriormente, sendo assim, a subjetividade não completa a coisa. Essa linha de reflexão é que eu tenho quando penso em A INTERNET….

    Ainda escrevo um pouco de forma confusa mas espero que entenda o que quero dizer, será de grande valia as discussões e as trocas de e-mail se possível com vc Nepô, achei que nem fosse obeter resposta hahahah…

    abraços e paz….

  11. Daniel Salgado disse:

    Desculpe os erros de digitação como no OBETER é que estou a pouco tempo usando um NETBOOK e meus dedos são um tanto quanto grandes…. hehehehehe

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