É impossível pretender que uma instituição seja adaptável se ela for controlada totalmente, a partir de cima – Gary Hamel – da minha coleção.
“Parla” teria dito Michelângelo para a famosa escultura “Moisés” ao tê-la concluído.
Era tão perfeita!
É o que, no fundo, os profissionais da informação estão tentando fazer com os documentos, hoje em dia com a explosão da informação:
“Fala, meu filho!”
Não é possível mais achar que um documento será classificado e, depois recuperado, sem que ganhe o tempo todo o “toque” dos usuários, seja:
– ao ser acessado;
– baixado;
– comentando;
– indicado;
– votado;
– tagueado, etc…
Essa é a riqueza que a Internet traz ao mundo.
Um bando de computadores conectados, permitindo que tudo que seja feito ali dentro possa servir ao próximo que chega.
Colocamos entre nós e a informação uma tela e um banco de dados que registra nosso movimento.
Isso não veio à toa.
É a possibilidade de podermos ir aprendendo com a Inteligência Coletiva das pessoas e tirando os documentos das mãos de gestores (modelo antigo) e passando para que a comunidade ao usar, nos informe o que é melhor para todos.
Assim, um documento sem essa vida, é um documento morto, pois o volume cada vez é maior e o tempo para que ele seja útil é cada vez menor.
Assim, só há um jeito de conseguir, de novo, tornar relevante um acervo corporativo, dar uma de Michelângelo e dizer para as suas bases de dados:
“Parla!”.
Diário de blog: este post dá continuidade na discussão sobre gestão da informação 2.0, que começou aqui.
um moderador de conteúdo também seria coisa do passado?
Matheus,
ele muda radicalmente de figura, veja esse post:
http://nepo.com.br/2008/10/22/dos-ordenhadores-de-vaca-a-apicultores/
abraços,
Nepô.
Nepô,
A minha visão de documento é muito diferente da sua. Há documentos que se encaixam na sua teoria, mas há outros que não (a maioria). Precisa refletir sobre a questão do valor dos documentos.
Agora, se no seu texto, você trocar a palavra documento por informação, eu concordo plenamente.