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Parla!

É impossível pretender que uma instituição seja adaptável se ela for controlada totalmente, a partir de cima – Gary Hamel – da minha coleção.

“Parla” teria dito Michelângelo para a famosa escultura “Moisés” ao tê-la concluído.

Era tão perfeita!

É o que, no fundo, os profissionais da informação estão tentando fazer com os documentos, hoje em dia com a explosão da informação:

“Fala, meu filho!”

Não é possível mais achar que um documento será classificado e, depois recuperado, sem que ganhe o tempo todo o “toque” dos usuários, seja:

– ao ser acessado;

– baixado;

– comentando;

– indicado;

– votado;

– tagueado, etc…

Essa é a riqueza que a Internet traz ao mundo.

Um bando de computadores conectados, permitindo que tudo que seja feito ali dentro possa servir ao próximo que chega.

Colocamos entre nós e a informação uma tela e um banco de dados que registra nosso movimento.

Isso não veio à toa.

É a possibilidade de podermos ir aprendendo com a Inteligência Coletiva das pessoas e tirando os documentos das mãos de gestores (modelo antigo) e passando para que a comunidade ao usar, nos informe o que é melhor para todos.

Assim, um documento sem essa vida, é um documento morto, pois o volume cada vez é maior e o tempo para que ele seja útil é cada vez menor.

Assim, só há um jeito de conseguir, de novo, tornar relevante um acervo corporativo, dar uma de Michelângelo e dizer para as suas bases de dados:

“Parla!”.

Diário de blog: este post dá  continuidade na discussão sobre gestão da informação 2.0, que começou aqui.

3 Responses to “Parla!”

  1. Matheus disse:

    um moderador de conteúdo também seria coisa do passado?

  2. Carlos Nepomuceno disse:

    Matheus,

    ele muda radicalmente de figura, veja esse post:

    http://nepo.com.br/2008/10/22/dos-ordenhadores-de-vaca-a-apicultores/

    abraços,

    Nepô.

  3. Lucia disse:

    Nepô,
    A minha visão de documento é muito diferente da sua. Há documentos que se encaixam na sua teoria, mas há outros que não (a maioria). Precisa refletir sobre a questão do valor dos documentos.
    Agora, se no seu texto, você trocar a palavra documento por informação, eu concordo plenamente.

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