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Quando um professor não tem nada mais a aprender com seus alunos, está morto! – Paulo Freireque foi para a minha coleção de frases;

Bom, estivemos ontem na primeira reunião pós-modelo.

Ou seja, demoramos cinco encontros para que eu pudesse apresentar minhas ideias gerais sobre a Internet e a ruptura 2.0 que ela viabiliza.

Ontem, foi a pós-consolidação.

Falamos, de novo, de religião e fé;

De agentes de mudanças e de seu papel no mundo.

Vimos que ser um agente de mudança é algo solitário e que uma troca de ideias em torno de suas angústias é fundamental para ajudar no processo.

De que vamos pegar pedreira pela frente e devemos apostar naqueles espaços que se abrem.

Falamos de educação e da necessidade dos alunos passarem de repositório para agentes, percebendo que o mundo é um processo.

Léo lembrou a frase do Paulo Freire, que abri este post e coloquei na coleção:

“Quando um professor não tem nada mais a aprender com seus alunos, está morto!”

Concordo.

Diria até que quando um ser humano não tem nada a aprender com o mundo, está sepultado também.

Falamos da possibilidade de aplicar modelos 2.0 em várias situações que outros não conseguem enxergar o potencial.

Abordamos também o ego 2.0, que é o post de hoje.

Falamos também do início do trabalho do que estou imaginando ser o meu novo livro, ainda em maturação com o pessoal do Nós da Comunicação.

Hoje começa a brincadeira.

Bom, é isso, quem puder complementa aí, vai. 🙂

8 Responses to “Grupo de Estudos – Ruptura 2.0 – VI Encontro”

  1. Simone Evangelista disse:

    Puxa, Nepô. Fiquei muito triste por faltar ontem, saí tarde do trabalho…Tenho certeza de que foi muito bacana. O jeito é participar das discussões por aqui e pelo e-mail mesmo, hehe. Conta mais sobre o seu livro novo depois!

  2. Lucia disse:

    Saí um pouco angustiada do encontro ontem com a triste sensação que nossos professores que deveriam ser agentes de mudança, ou pelo menos, estimuladores de mudanças, são apenas empacotadores de egos em caixas cada vez mais estreitas.

    • Carlos Nepomuceno disse:

      Lucia,

      o banco de dados em rede, colaborativo, 2.0 é aquele que vai – para ganhar relevância e dinamismo – permitir que o usuário que acessa possa agregar alguma coisa.

      Obviamente, que esse “agregar alguma coisa” pode ser:

      – alterar o texto original;

      – agregar algo ao texto original comentário, dar valor à informação, através de notas, apontar links, taguear, etc…sem alterar o conteúdo original;

      – e/ou mesmo deixar apenas o registro de que esteve lá, agregando uma relevância de qualidade de quem passou por ali, que permite saber que um registro “x” é mais visto que o “y”.

      O banco de dados colaborativo – e mais inteligente, portanto – não tem uma regra fechada, esse é melhor que aquele, mas uma adequação, com melhor custo benefício para resolver dado problema.

      O agente de mudança deve atuar nessa relação custo/beneficio e naquilo que deve ser preservado na informação original para definir o que deve mudar, ou não sempre pensando em dar mais inteligência à base de dados.

      Aí vai o conhecimento específico e o que fará a diferença entre dois agentes de mudanças, quem conseguirá de forma mais barata e efetiva resolver um dado problema dentro do amplo leque de possibilidades que o mundo 2.0 oferece.

      Ajudou?

      beijos,

      Nepô
      valeu a visita.

  3. Leo Bragança disse:

    Complementando o seu “passarem de repositório para agentes, percebendo que o mundo é um processo”, e abrindo aqui o exemplo que dei em sala, de que a nova escola terá que fazer o aluno pensar e levar até ele os fatos como possíveis realidades, não como verdades absolutas. Citei o simples fato do local onde Cabral chegou em 1500. Há uma grande discussão entre Sta. Cruz Cabrália e Porto Seguro, a segunda mais difundida nos livros e tida como a “verdade absoluta”.

    Questionei sobre uma simples pergunta numa prova, valendo um ponto: “Onde Cabral chegou em 1500?”, com uma linha para responder. Se o aluno faz uma seta indicando que vai responder na folha em branco atrás e começa a dizer “professor, nem eu, nem você podemos responder, ninguém aqui estava lá para confirmar, vamos tomar as duas respostas como verdadeiras?”. Ele perde o ponto. Enquanto deveria ganhar 10 pela prova inteira só por este pensamento.

    A nova educação deve preparar o discente para o pensamento, não para decorar fórmulas e verdades absolutas. E para quem achar aqui que esta discussão fica presa à área de humanas, Nepo deu um ótimo exemplo de que seria muito interessante conhecermos um pouco da vida daqueles que construíram as mais conhecidas e utilizadas fórmulas matemáticas.

    Pegamos um sucesso como Uma Mente Brilhante, que não nos deixa mentir. Uma história incrível. A própria história de Einstein também.

    Transformar aluno em repositório realmente não vai dar. É contra o sentido que o mundo está se dirigindo.

    Era isso.

  4. Carlos Nepomuceno disse:

    Leo,

    acredito que a ideia de notas é algo que deve ser repensado também….não sei exatamente pelo que..mas…eu tenho tentando pratica a auto-avaliação…e sempre dá certo, pois cada um sabe mais ou menos do seu esforço.

    Só intervenho quando alguém viaja totalmente na maionese.

    E abro a discussão.

    Valeu a visita,

    abraços,

    Nepô.

  5. […] Vi no excelente blog do nosso amigo Nepôsts – Rascunhos Compartilhados […]

  6. Leo Bragança disse:

    É um modelo legal este da auto avaliação sim. Daí cabe ao docente intervir, como falastes, nos casos de malandragem.

    Deixei de citar um livro lançado recentemente, que desconstrói algumas “verdades” absolutas de nossa história: http://colheradacultural.com.br/content/20091122021946.000.4-M.php

    Abs

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