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As pessoas querem pagar por aquilo que é relevante, exclusivo e economiza tempo – Chris Anderson – da minha coleção de frases.

Saiu hoje no Valor (link protegido por senha)  a dificuldade das empresas aéreas em colocar a Internet como serviço de bordo.

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Quando não cobram, todo mundo vai.

Quando cobram 1 dólar, ninguém quer.

Estranho, né?

Pois no livro “Free”, do Chris Anderson, que ainda ando lendo…e já comentei em vários lugares no blog tem um conceito curioso: o custo cognitivo, a partir do Nobel de Economia Ronald Coase.

Segundo o autor, somos todos preguiçosos e não queremos ficar pensando muito para saber se algo vale centavos.

“A energia mental de decidir se a coisa toda vale $ 0,10 ou se cada ideia indivudual vale $ 0,01 não se paga”.

Ele diz, assim, que a ideia dos micropagamentos não se realizam por causa disso:

” É o pior dos mundos: o encargo mental de um preço maior sem um lucro correrspondente”.

Ou seja, quando compramos algo gastamos neurônios e dinheiro.

Tem que valer a pena para se entrar na transação, mesmo que seja para pagar 1 centavo!

O grátis elimina este custo cognitivo.

E a pessoa vende para alguém algo, embutindo o preço do que é dado de graça, eliminando o custo cognitivo.

Modelos como a tv aberta e o rádio estão nessa linha.

É isso.

Que dizes?

2 Responses to “O custo cognitivo”

  1. Rafael Xavier disse:

    A consciência fica mais leve e o peso da responsabilidade menor.

    Em 2000 eu trabalhava no site O Elefante e o diretor de TI perguntou a todos: “Hoje o serviço é de graça e temos 1 milhão de assinantes. Se botarmos uma assinatura mensal a R$ 1,00 será que manteremos os mesmos assinantes?”

    Ter qualidade e superar as expectativas do cliente/usuário estão acima de tudo, seja o serviço 0800 ou pago. Fidelidade agrega valor e faz o boca-a-boca 🙂

    Abraços,
    Rafael Xavier

  2. cnepomuceno disse:

    Rafael,
    boa lembrança, uso o Elefante até hoje e de graça,
    abraços, tks pela visita. N.

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