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Versão 1.1 – 27.07.09 (sujeita à alteração)

Veja o roteiro.

As redes de conhecimento – hegemônicas, mas heterôgeneas

As redes de conhecimento têm nos mostrado que atuam na sociedade em diversos níveis, um modelo principal, influenciando as secundárias, que os adaptam, conforme possibilidades e necessidades.

A Rede Escrita era baseada no livro que aos poucos foi se disseminado por todo o globo, apesar de atingir cada região de forma distinta.

Nem todos os países, naquela época, adotaram o livro com o mesmo entusiasmo ou da mesma forma.

Quanto mais fechado o regime, menos abertura teve para permitir que novas ideias circulassem.

Quanto menos recursos há em determinada região, mais dificuldade aquela população terá para se engajar na nova forma de produção de conhecimento.

Assim, há uma rede geral que podemos considerar que é a rede de conhecimento hegemônica que tenta abranger todo o planeta, se relacionando com várias sub-redes espalhadas pelas regiões, idiomas, etc, que seguem essa luz principal.

Uma espécie de farol.

Ou seja, apesar de tentar a hegemonia  do modelo, as sub-redes sempre serão heterôgeneas.

Há hoje brasileiros que não tem escrita (tribos de índios isolados na Amazônia), os que têm, mas não sabem ler ou escrever, os que sabem, mas não acessam computador. E aqueles que os têm, mas não têm conexão com a Web. E, por fim, os que as têm, mas não sabem usar.

Não significa, portanto, que que as sub-redes terão a mesma características da principal, mas serão influenciadas por elas, pois a melhor dinâmica atrai instintivamente o ser humano, que  tendem a procurar alcançar a velocidade comunicacional nos ambientes informacionais mais propícios ao seu desenvolvimento.

Em geral, as redes mais novas se proliferam com maior expansão em países com a estrutura de poder mais aberta, que estimula a circulação de idéias e que conseguem transformar estas idéias em produtos e valor, exportando os mesmos para o restante do planeta.

Tendo também um poder aquisitivo da população e conhecimento que facilitam o acesso e o aprendizado dos novos códigos utilizados pela nova rede.

Há, assim, uma relação intrínseca entre o poderio econômico e o domínio mais rápido dessas redes de conhecimento.

Mas como elas mudam ao ao longo da história? Como podemos dizer que aqui começa uma rede e ali termina outra? Há etapas intermediárias entre estas? Como podemos caracterizar uma nova era, como supõe Chris Anderson?

É o que veremos a seguir.

Veja o roteiro.

One Response to “A web não é um disco voador – As redes de conhecimento: hegemônicas, mas heterôgeneas (2a)”

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