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Versão 1.01 – 13.07.09 (sujeita à alteração)

Veja o roteiro.

O movimento cíclico das redes de conhecimento – o fator da influência

Bom, analisemos agora o último fator que consigo constatar, até o momento, que move as redes hegemônicas de conhecimento: o da influência.

Imagine a chegada do telefone, ou algo mais recente do fax.

Se uma tia coloca um telefone vai começar a sugerir e a pedir que toda a família o tenha para poder falar de forma mais rápida.

O mesmo com o fax.

Se um cliente tem um fax, vai pedir para o fornecedor que ele o envie a propostas daquela maneira.

O mesmo vale para a televisão ou o rádio (viu aquele programa?).

Asssim, os suportes de comunicação e informacionais ao serem impulsionados para a mudança em função da quantidade do volume de dados, a procura de velocidade, criam processo de desintermediação e tendem a atingir primeiro os locais do planeta, nos quais há uma geração maior de valor, de inovação, de troca comercial.

Estes centros sentem a latência (sentimento indefenido de necessidade inconsciente)  de um novo meio antes dos demais.

E, ao perceber uma nova forma de troca, as adotam rapidamente, criando um círculo de ondas em um lago que vai se espalhando por todo o planeta, reverberando.

Quem não adota o novo ritmo tende ao isolamento (vide Cuba, Irã e China) com a Internet.

A influência da nova velocidade impõe ao mundo um novo ritmo, o que não significa que o mundo está pronto para adotá-la, criando, assim, mais e mais distorções em termos de separação entre países e mesmo entre classes sociais.

Assim, as mudanças incrementais e, principalmente, as radicais ocorrem da seguinte maneira:

  • O volume do sistema de informação cresce e gera uma latência por mudança;
  • Introduz-se novas tecnologias, metodologias para ganhar velocidade para lidar com o aumento do volume;
  • O aumento de velocidade procura criar ações de desintermediação para aproximar o usuário dos registros;
  • E, por fim, há um processo de influência social, dos grandes centros irradiadores para as pontas, tornando gradativamente o novo sistema hegemônico.

As mudanças radicias, como é o caso da Internet, nas redes de conhecimento criam, assim, um aumento da velocidade na troca de informações e, principalmente, um processo de desintermediação, que alteram fortemente a maneira pela qual a sociedade está estruturada.

Inicia-se por uma fase de mudança cognitiva nas pessoas para que se adaptem à nova velocidade e a nova forma de estrutura social, iniciando, a partir deste ponto, uma fase de espelhamento dessas mudanças nas antigas estruturas, baseada na concepção da rede anterior.

Repetindo, o processo visa a hegemonia, mas é heterôgeneo na sua implantação.

O que nos leva a várias questões interessantes com a entrada da nova rede.

O que veremos a seguir.

(Texto ainda por desenvolver.)

Veja o roteiro.

4 Responses to “A web não é um disco voador – O movimento cíclico das redes de conhecimento – o fator da influência (8)”

  1. AleGaldo disse:

    Você respondeu o meu comentário anterior (do ovo e da galinha)… Mas, deixo lá o comentário que postei… 🙂

  2. Creio que um exemplo dessa multiplicação de ‘devices’ temos na historia do Chateaubrian ao inaugurar a TV Tupi – percebeu que não haveria telespectador pois não se preocuparam com as tvs nos domicílios. Daí foi uma correria para embarcar em avião uma boa quantidade de aparelhos para que pessoas escolhidas assistissem os primeiros programas.

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