Quando novas informações se tornam acessíveis e as circunstâncias mudam, já não é possível resolver problemas com as soluções de ontem – Roger Von Oech – da minha coleção.
Bom, queridos 99 leitores….
…depois de uma boa girada em alguns projetos de empresas 2.0, posso já relatar os sete erros básicos que vejo por ai para serem evitados na hora de tornar a empresa mais dinâmica e compatível com a velocidade do mercado:
1– a direção da empresa deve ter a consciência do processo de mudança que estamos passando. A frase…
“Não estamos numa época de mudanças, mas em uma mudança de época” –Chris Anderson;
deve virar um mantra na organização. Ou seja, não é um uso da mídia 2.0, mas um projeto estratégico para colocar a organização na velocidade da nova era;
2- essa concepção deve ser alargada e sincronizada para os principais multiplicadores, através de encontros colaborativos (entende-se multiplicador por aquele colaborador pró-ativo e inovador);
3– não faz sentido o projeto 2.0 não ter um planejamento colaborativo. Esse wikiprojeto deve ser fruto de encontros regulares, resultando basicamente na escolha de locais chaves para se iniciar, aqueles que terão menos resistência, melhores resultados e, por que não, mais chance de resultados rápidos, incluindo aí as tecnologias a serem utilizadas. Depois de um período, de três a seis meses, avalia-se, aprende-se e expande-se, criando internamente um espaço permanente de debate sobre o projeto;
4- o projeto deve nos setores escolhidos procurar uma mudança na forma de trabalhar. Se não mudar a forma de trabalho não é projeto 2.0. É algo fake, bonito, mas que não vai aumentar nenhuma competitividade. É preciso encarar de uma nova maneira o trabalho (co-laborar = trabalhar junto). Passa-se a “salvar” tudo em áreas públicas internas, conforme o caso. (Publicar em HD deve ser considerado crime informacional!) . Todos os registros devem disponíveis e sujeitos a comentários, busca ao estilo Google por relevância de mérito, notas de valor, inclusão de tags. relacionamento entre eles, etc. (Não entram na nuvem o que é sigiloso, com critérios bem claros para tudo não virar sigiloso!);
5- cada colaborador deve ter seu espaço virtual interno (o nome pouco importa: blog, mesa virtual, presença digital corporativa) de tal forma que tudo que ele faz está ali concentrado, como também todas as suas áreas de interessse, com tudo que ele coloca sujeito a interação com os demais usuários;
6– da mesma maneira que o colaborador tem o seu espaço, todas as estruturas hierárquicas nas áreas escolhidas para o início devem ter a sua presença virtual, repetindo a máxima do tudo interativo, tendo link para registrar a presença de seus colaboradores, sendo a primeira página desse “departamento 2.0” criadas automaticamente, através de RSS, como um espaço coletivo de cada espaço individual. (Mudanças mais radicais no organograma da empresa podem e vão acabar acontecendo mais adiante.);
7- o protótipo da organização 2.0, desta forma, passa a aproveitar tudo: cada trabalho feito, encontro ido, cada visita a sites internos e externos, cada link anotado, tudo deve entrar nas nuvens interna colaborativa e ser recuperável pela sua relevância, com todos os “penduricalhos” que os usuários possam agregar a cada registro, ampliando a relevância;
O objetivo final de todo o processo de passagem para empresas 2.0 é o de potencializar, ao máximo, o trabalho intelectual, que está cada vez mais caro, aumentando a velocidade de troca informacional, por sua vez, ampliando a criatividade e a inovação. Conseguindo, assim, portanto, melhor competitividade no mercado.
É isso para começar….
Que dizes?
Projeto é pressuposto de colaboração 2.0, que é um mundo novo e extraordinário, de aplicações infiitas nas atividades socioeconômicas.
De repente, todas as informações são canalizadas,em rede, compartilhadas.
É um processo democrático com fácil apelo para o agente autoritário e centralizador, pois o melhor informado dominará o conhecimento.
Que digo? Leio, pesquiso, busco seguir a onda do 2.0 e estar envolvido na nuvem de temas e informações.
Obrigado por compartilhar.
Luiz Ramos