Se você não é apaixonado pelo que vai fazer, não faça – Charles Geshke –da Adobe System – da minha coleção.
Vida de autônomo é difícil.
Estou nessa batalha desde 1995, quando fundei a minha empresa.
É uma sensação de bombeiro esperando chamada de incêndio.
Tocou o alarme, tem movimento,
Não toca, olha-se para o teto.
Passei muitos anos, assim, como cliente-dependente.
O movimento externo definia meus dias.
Depois que comecei com o blog, desde outubro do ano passado, saí dessa passividade para uma pró-atividade.
Meu blog passou a ser o meu trabalho.
O espaço que estou fazendo indiretamente várias atividades que repercutem positivamente nos meus negócios e na minha vida pessoal e profissional ao mesmo tempo, a saber:
- exercitando a minha mente para as consultorias, palestras e aulas que tenho que realizar;
- criando um acervo on-line para minha consulta, dos clientes, alunos, etc, recuperáveis por buscas, tags, categorias, etc;
- regando constantemente minha rede de relacionamento com novidades;
- reforçando a minha reputação dentro e, principalmente, fora da rede;
- ampliando minha visibilidade Goggleana (palavras-chaves, como escola 2.0, governo 2.0 ou empresa 2.0) já me colocam em boa posição no Google.
Assim, hoje percebo que o adiamento de uma reunião, o protelamento de um projeto que ia começar e foi remarcado, não têm mais o mesmo impacto emocional que já teve anteriormente.
Não fico esperando o alarme tocar para eu me mexer.
Sempre estou aqui pelo blog, ou postando coisas novas, ou arrumando meu acervo, o que me obriga a ler constantemente – ainda mais com o doutorado.
Isso pode ser generalizado?
Não sei, mas ter proatividade, é sempre algo bom, ainda mais para autônomos.
Sem falar de consultores que vendem idéias.
E se isso se refletir num blog, melhor ainda.
Pois se você não está disputando posições no Google, reputação, seguidores saiba que tem muita gente que está.
E quem contrata tende a ser influenciado por isso.
Que dizes?
Estamos virando redes que interagem com redes.
Ainda bem.
Indivíduos “estáticos” são MUITO aborrecidos.
Proatividade é Vida, física, comercial e espiritual.
É isso aí.
Luiz Ramos
Thereza,
Sim, quanto menos redes formos e mais pessoas, mais estaremos em contato, concordas?
Valeu a visita,
Nepô.
Eu não sei como nomear isso ainda, mas acho que todos nós, como pessoas, somos redes individuais.
Integradas, unos, mas redes. E enquanto não soubermos/sabemos como gerenciar esta rede/pessoa, não conseguir interagir direito com as outras redes, sejam elas pessoas ou não.
Acho cada vez mais que houve uma inversão no final do século XIX, que vem então crescendo cada vez mais, de “mecanismo/máquina” para “ser vivo”, de “ser vivo” para “mecanismo/máquina”.
E acho que cada vez mais a web e cia reflete isso.
Aliás, para mim, web semântica passa por aí.
Thereza, por falar em redes sugiro o livro da Neurocientista que teve um derrame:
http://holosgaia.blogspot.com/2008/10/neurocientista-que-curou-seu-prprio.html
Ela mostra, de uma forma quase científica, como somos dois, um que intui e outro que pensa.
Se não começarmos a nos entender a partir desse ponto também acho difícil.
Não sei ainda o que avaliar da Web semântica, vejo caminharmos para a web dos robôs, na qual vamos precisar de apoio de cérebros extras para nos ajudar a filtrar.
O problema é que sem sabedoria na web desde as cavernas não saímos do lugar.
Concordas?
bjs,
Nepô.
Nepô,
Bacana essa perspectiva do blog como uma experiência de “arrumação da casa”. Mais bacana ainda é assumir a “arrumação” pelo prazer de arrumar. Enquanto a visita não vem…
Acho que acabo de descobrir porque é que eu gosto de passar por aqui.
Não tenho tanta certeza até que ponto quem contrata se influencia pela avalanche de informação do mundo 2.0.
Mas de uma coisa eu tenho certeza: concordo total com Watzlawick quando ele diz que é absolutamente impossível a um ser humano não comunicar.
E nesse ponto o teu blog, ou melhor, o teu trabalho, é muito pragmático!
Comunica e pronto.
Isso sim, faz a diferença…
Abs,
Lucilia
Grato Lucilia,
a idéia é esta…comunicar.
Só que no processo de comunicar, há a criação, um exercício fundamental de repensar sempre o que pensamos.
Um sub-produto fundamental de um blog,
valeu a visita,
beijos,
Nepô.
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