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Há um  problema cada vez maior nesse mundo conectado, com informação abundante.

É difícil separar o que é relevante da fofoca.

(Entende-se fofoca tudo que dali a dois dias você não lembra.)

Como o excesso de informação nos dá um certo ritmo, uma ansiedade, queremos consumir rápido qualquer coisa.

Mas estamos realmente bem informados?

No Instituto Nepô de Observação acredito que podemos fazer o seguinte gráfico:

apresentacao12

Como vimos no post anterior sem uma estratégia do que é fundamental, ficamos sobrecarregados.

Se alguém reclamar que não tem tempo mais para nada por causa do excesso de informação, saiba que ali reside um problema de estratégia.

Note que se você não sabe o que é praticamente imutável na sua área de atuação, aquelas que mudam muito lentamente, ou praticamente permanecem estáveis, ficará muito difícil saber como encaixar as novidades.

Em resumo:

Se não sabermos o que raramente muda, fica difícil compreender o que muda toda hora.

Fica complicado localizar as pequenas mudanças e encaixá-las no quadro maior.

Considero como informação extremamente relevante:

  • O estudo aprofundado e revisitado da história da sua área de interesse;
  • Dos autores fundamentais e dos “gurus” como estão pensando hoje;
  • Do perfil e procedimentos básicos dos atuais participantes daquele movimento, tanto os da velha geração, como o da nova;
  • As novas tecnologias relevantes (geralmente comentada e recomendadas) pela sua rede de “gurus”, aquelas que passam a fazer diferença e merecem a sua atenção.

Ou seja, tudo que vai lhe ajudar a atuar melhor no campo escolhido.

Me parece que vivemos hoje mais de fofoca, de Big Brother, sabendo sempre da última, mas estamos cada vez mais mal informados.

Estamos trocando consistência por superficialidade.

Fofoca  é distração, interação, tem o seu espaço, mas  não informação fundamental que vai tomar quase todo o seu tempo!!!

Fofocar é bom, mas não exagera!!!

Mora da história: fofocar é bom, mas não exagera!!!

Que achas?

10 Responses to “Fofoca é informação?”

  1. felipe manhães disse:

    Só um comentário: ótima a imagem ilustrando a fofoca.

  2. André HP disse:

    Todo tipo de informação é objeto de comunicação, e atendo ao universo cultural, pode tornar-se conhecimento.

    Na Antiguidade Clássica, os ínclitos eram sábios e heróis. Idade Média: mártires e santos. No Renascimento: gênios. E hoje: celebridades.

    Mas defendo a idéia que programas como o BBB, não foram uma boa idéia: http://formigueirocomunista.com/2009/02/serie-reality-shows/

    Forte Abraço!

  3. Ale Galdo disse:

    É… Precisamos do velho e bom senso crítico para aproveitar a informação relevante e desprezar a fofoca. não só aquela “informação” que dali a dois dias vc não lembra, mas, “dito maldoso; mexerico, disse-me-disse
    ;afirmação não baseada em fatos concretos; especulação” (Houaiss) que com a disseminação da Internet tende a tomar proporções exageradas, espetaculosas….
    Volto a apelar à necessidade de reflexão… :))

  4. cnepomuceno disse:

    Ale,

    É isso agir sobre a informação é preciso e não nos deixarmos levar por ela..

    valeu a visita,

    abraços,

    Nepô.

  5. […] Já disse aqui que o que vivemos não é o excesso de informações, mas o da fofoca. […]

  6. […] disse que o que vivemos não é o excesso de informações, mas o da […]

  7. Elizandra disse:

    Boa reflexão, o que mais nos cerca é a fofoca ou a informação?

  8. cnepomuceno disse:

    Elizandra, me diga vc?

    Fofoca aqui é a informação sem sentido….perdida, feita apenas para passar o tempo…

    abraços,

    Nepô.

  9. […] Já falei mais sobre isso aqui, ao argumentar que vivemos, no fundo, é de fofoca. […]

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