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Você tem que ser a mudança que você quer para o mundo – Gandhi – da minha coleção de frases;

Tantas coisas.

A primeira.

A solução para qualquer problema complexo?

Colocar pessoas equilibradas (afetivametne e cognitivamente) para conversar utilizando a tecnologia adequada (a fala é uma tecnologia biológica), conforme as circunstâncias, deixando-as seguir o fluxo das trocas.

Tudo virá, acredite!

Seria o resumo do que considero que é a missão, não evangélica, dos agentes de mudança nesse mundo e em qualquer mundo, a partir do afeto coletivo que rolou no primeiro encontro de ontem.

Os anônimos se encontraram e foram ficando menos anônimos.

E vamos as questões interessantes que apareceram aqui e ali durante os papos nesse mundo como sempre foi:

Tudo ao mesmo tempo  simples e complexo, agora.

  • Como simplificar a complexidade e simplificar o complexo?
  • Como alongar o tempo cada vez mais curto e encurtar quando fica longo?
  • Como ser crativo num mundo que se padroniza e padronizar para ficar criativo?
  • Como aceitar um mundo no qual os não felizes estão sendo premiados e premiar a verdadeira felicidade?
  • Como mudar a escola sem fingir que estamos mudando a escola e manter as tradições que mudam?
  • Como arquivar subjetividades e subjetivar arquivos?
  • Como pensar soluções antes da tecnologia e incluir as tecnologias nas soluções?
  • Como passar o dia inteiro se informando e ao final não se sentir vazio, mas ao mesmo tempo se encher de informações ?
  • Como deixar seguir o fluxo sem bússola, mas ter uma bússola para seguir o fluxo?
  • Qual remédio podemos dar para empresas doentes e, ao mesmo, tempo não nos sentirmos doentes?
  • Como fazer e não falar. E falar e fazer?
  • Como ser multinacional localmente. E local multinacionalmente?
  • Como falar do sol numa reunião de trabalho e isso fortelecer os negócios e ao mesmo tempo falar de negócios em um dia de sol?
  • Como ser raso na profundidade. E profundo na superfície?
  • Como lidar com o excesso de mundo (by Jaíra) e ao mesmo tempo se sentir repleto de vazios?
  • Como fazer com que o meio seja a mensagem, mas a mensagem também seja o meio?
  • Como ler  mais e não ser menos. E ler mais e ser mais?
  • Como enfrentar os “mudançofóbicos” (by Luiz) com o cavalo de tróia (By Pedro) do diálogo, porém ser ser tecno-otimista?
  • Como evitar ser um “tecno-alpinista” (by Dora), mas continuar subindo a montanha?
  • Como deixar de ter medo de dizer bobagens, falando os maiores absurdos?
  • Como ser afetivo e ao mesmo tempo sustentável no mundo dos egos insustentáveis?
  • Como fazer psicanálise em grupo, mas não achar que tá pirando, mas pirar na psicanálise? 😉

Como dizia Bell, o melhor de tudo são as boas perguntas, no que Gleiser retrucou, para lembrarmos  sempre que os mistérios do mundo existem e são insolúveis.

As novas perguntas virão nos próximos capítulos da novela “Passione”, direto do Viva Rio. 😉

Respostas?

Quem quer respostas, se o mundo não para? 🙂

Porém, podemos propor algumas respostas provisórias.

E caiu a ficha:

“O verdadeiro debate não procura respostas, mas elevar o patamar das perguntas!”

Concordam?

Quem acrescenta um ponto nesse conto?

14 Responses to “Grupo de Estudos II – Encontro I”

  1. Marina disse:

    Como manter uma ansiedade saudável sabendo que não há respostas nem prontas, nem corretas para esse monte de perguntas?
    Vamos continuar nos indagando e ver o que sai desse “suco” vitaminado de criatividade e afetividade. Viva o afeto no Viva Rio!
    Foi um prazer conhecer esses anônimos que de anônimos não têm nada. Beijos ansiosos para a próxima quarta.

  2. Emanuella disse:

    O que o homemo não pode explicar ao certo, pois a mudança é uma constante no mundo, torná-o mais sábio, pois ele se transforma em um expert na cosntrução de perguntas cada vez mais complexas e que fazem total sentido.

    Conhecer não é demonstrar nem explicar, é aceder à visão.

    Antoine de Saint-Exupéry

  3. Como ser um agente da própria mudança, e não da mudança dos outros?

    Como aceitar que os tecnofóbicos sejam tecnofóbicos e que os tecnofílicos tenham direito de ser tecnofílicos mesmo, e não querer construir uma terceira via, supostamente melhor e mais saudável?

    Como libertar-se da autoescravidão moderna do trabalho e continuar trabalhando?

    Como assumir a responsabilidade de uma vida sedentária, e não responsabilizar a sociedade e a tecnologia?

    Como “fazer” tempo, e não “ter” tempo? Como ser mais e fazer menos, sem culpa? Como vivar o tempo como magia, e não como dinheiro?

    Como conectar-se mais com o universo, sem negar a banda larga?

  4. Mônica disse:

    Fico feliz que as perguntas não sejam inciadas com :”- Para quê?” Enquanto pensarmos em “como?” estamos vivendo a fruição da experiência e isso ajuda a “elevar o patamar das perguntas”, a tornar esta reunião um movimento de emergência das nossas inquietações e sabe-se lá onde vamos chegar e nem isso importa , no caminho a mudança vai acontecendo.
    Como seremos/estaremos na próxima quarta-feira?
    Como espalharemos o nosso afeto?
    Como usaremos a tecnologia invisível do afeto ?
    Vamos em frente, fruindo…

  5. kiko martins disse:

    Como é que é?
    Como disse?
    Como foi?
    Foi?
    Fato!
    Feito!
    Fonte!
    Firme e Forte!
    Impreciso e feliz!
    Afoito como sempre quis!
    Afetivo feito fonte de um xafariz!
    Inclassificavelmente simpático às surpresas!
    Eternamente afeto ao despudor do aprendiz!

  6. Dora Lima disse:

    Hoje pensei em uma imagem do afeto/entrega: aquela em que alguem se joga do alto nos braços dos amigos, do roqueiro nos braços do público. Nunca vi ninguem cair no chão. Dá uma sensação tão boa de liberdade, de cumplicidade e de realização em grupo. Sempre dá certo quando abrimos coração e mente.
    Como fazer para que todos mergulhem sem medo nos braços abertos deste novo tempo?
    Afinal é uma rede!

  7. Carlos Nepomuceno disse:

    Marina,

    “suco” vitaminado de criatividade e afetividade…

    Bom isso!

    Emanuella, adorei a frase.

    BrunoZ…as perguntas complementaram bem o que foi o encontro.

    Inquietações.

    Monica,

    estaremos fisicamente no VivaRio.
    Sem para quê e ao mesmo tempo para que avancemos.

    Kiko (ops chamei de Bruno,sorry),
    lindo poema.
    Conteúdo e forma.

    Dora,

    Como fazer para que todos mergulhem sem medo nos braços abertos deste novo tempo?

    Aposto que quando se tem confiança que é um estado de espírito tão
    afoito como um passarinho:

    Houaiss:
    Confiança:
    crença de que algo não falhará, é bem-feito ou forte o suficiente para cumprir sua função
    3 força interior; segurança, firmeza
    4 crença ou certeza de que suas expectativas serão concretizadas; esperança, otimismo

    Que dizem?

  8. Marina disse:

    “Bruno,
    lindo poema.
    Conteúdo e forma.” Na verdade seria para o Kiko esse comentário, não? rsrs Ele é um poeta!! 🙂

    Nepo, achar que a internet começou como um movimento capitalista para deter o poder é pura ignorância MESMO! Aliás, está uma vergonha esse posicionamento da esquerda 1.0, que é a favor da ditadura, da invasão das terras, da luta armada e sei lá mas que maluquice.
    Os agentes de mudança vão ter que se tornar super heróis! Oh céus!

  9. Carlos Nepomuceno disse:

    Marina, já fiz a corrreção, tks pela revisão.

    Sim, quando os meios e os fins ficam no mesmo patamar, é hora de se repensar algo.

    Super héróis?

    Se conseguirmos manter nossa sanidade todo dia, já seremos heróis, se os outros procurarem a sanidade deles,em função de ver que mantivemos a nossa seremos tb heróis, concordas?

    Beijos,

    Nepô.

  10. Marina disse:

    É, acabei de viver isso na prática. Mantive a insanidade que ocorre à minha volta o mais distante possível e consegui me sentir feliz novamente. Já que tudo parte da nossa percepção, eu resolvi perceber o lado bom das coisas…e sempre tem um ladinho bom, garanto!! 😉
    Quando eu disse super-heróis quis dizer nesse sentido…de ter força de se auto-motivar o tempo todo, de ver o lado bom das coisas e de saber perceber quem tá afim de cooperar com a afetividade.
    beijos e ótimo fim de semana a todos!

  11. Mônica disse:

    Queria dizer que minha felicidade em constatar a ausência de “para quê” é porque eu acho que existem experiências que não precisam ter uma “utilidade”como motivação para as vivermos, mas simplesmente serem algo a desfrutar, curtir. Se isso vai ter uma utilidade prática ou não, não importa muito. E o outro ponto é que , lembrando de que “não mergulhamos no mesmo rio duas vezes”, possivelmente , além de estarmos fisicamente no Viva Rio na próxima quarta-feira, já não seremos os mesmos da última quarta, porque as mudanças já estão acontecendo, outras inquietações já estão brotando e por aí vai…
    Kiko poeta, isso faz um bem… O Bruno com suas perguntas tão instigantes, Marina com o suco vitaminado de criatividade, Emanuelle trazendo frases e a Dora se jogando…TCHIBUM!!
    Que maravilha, hein, Nepô?
    Bom fim de semana para todos.bjs

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