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Quem quiser nascer tem que destruir um mundo – Herman Hesse – da minha coleção de frases.

O que podemos fazer na vida?

Numa tese, num trabalho, num fim de semana?

Nada?

Não temos forças, deprimidos?

Impotência?

Tudo?

Vem que eu traço, eufórico, é comigo mesmo?

Onipotência?

Afinal, o que seria o meio termo, a potência?

Vamos ao Houaiss, editando o que interessa:

Potência:

1 característica do que é potente, poderoso, forte; poder, força

2 capacidade de mover (algo); força

3 direito ou poder de ordenar, de se fazer obedecer; poderio, autoridade, domínio

4 capacidade para criar, para produzir, para agir

Ex.: <p. criadora> <p. empresarial>

5 força, poder misterioso ou sobrenatural

Ex.: as p. do Bem e do Mal

10 Rubrica: filosofia. no aristotelismo, possibilidade ou tendência apresentada por qualquer realidade material no sentido de modificar-se ou ser modificada, de tal forma que ela possa perfazer todas as determinações que ainda se mantêm apenas virtuais

Potência talvez seja o resultado final do seguinte cálculo:

(Mundo/7bilhões) + eu = potência

Ou melhor:

(Mundo/7bilhões) + (eu *  sabedoria) = potência  🙂

Ou seja, nossa relação com a vela com o vento…

Saber qual a tempestade que nosso barquinho está preparado para enfrentar e chegar bem do outro lado…

Eis o segredo da estrada…

  • Não ousar, é colocar o leme para a impotência.
  • Ousar além do superável é jogá-lo para a onipotência.
  • Ousar um pouco, na medida certa, e chegar…potência.

Fico com a oração da serenidade (que não tem nada de religiosa), que tem ajudado muita gente a sair de fundo do poço (difundida pelos grupos de anônimos, principalmente AA), que para mim é justamente a bússola para fazer esse ajuste diário, através do livre arbítrio:

Dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar as coisas que eu posso e sabedoria para que eu saiba a diferença.

Papo zen num dia lindo de sol no Rio, no início de julho….
Que dizes?

3 Responses to “A nossa #Im#oni#potência…”

  1. […] É uma aceitação de humildade perante o saber, uma ducha fria na onipotência e um empurrão para a impotência. […]

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