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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
Os Mapas Mentais do Artigo:
Síntese do Artigo:
Frases de Divulgação do Artigo:
- – Quanto mais o Sapiens aumenta a população, mais e mais precisa, para ter uma sobrevivência mais sustentável, descentralizar o poder.
- – Quanto mais membros uma espécie tem no seu ambiente de sobrevivência, mais o modelo de cooperação precisará ser mais descentralizado.
- – Estamos aprendendo – ao observar a natureza – que a complexidade é obrigada a rimar com descentralização.
- – Formigas não têm líderes-alfas, pois a complexidade demográfica delas não permite.
- – O Motor da História é o epicentro de tudo que pensamos sobre a sociedade, que, quando se altera, tem um profundo impacto nos nossos Paradigmas Estruturais.
- – As rainhas das formigas são apenas Curadoras de um formigueiro, que se aproxima muito de um Blockchain Instintivo.
- – Não estamos hoje, portanto, apenas com a demanda por promover “Transformações Digitais” em diversos setores da sociedade, mas, antes de tudo, realizar “Transformações Paradigmáticas” para viver em uma nova Civilização.
- – Vivemos hoje uma Mudança DRED: Disruptiva, Rápida, Estrutural e Desconhecida – que gera um ambiente de muita confusão e ansiedade.
- – Os diagnósticos majoritários sobre o Digital – que acabam sendo mais facilmente consumidos, pois exigem menos esforço de compreensão e ação – estão, a nosso ver, distantes do que realmente está ocorrendo.
- – O Sapiens, neste aspecto, é uma espécie diferenciada, pois promove, se analisarmos a Macro-História, a descentralização com originalização.
- – Assim, uma das macrotendências principais da Civilização 2.0 é um exponencial processo de originalização do Sapiens.
- – Com um aumento exponencial da participação do usuário dentro dos processos de cooperação da Curadoria, conseguimos atender a muito mais demandas específicas e particulares de forma muito mais personalizada a um custo menor.
- – Não estamos, portanto, vivendo, de forma simplista, uma revolução tecnológica, mas uma disruptiva Revolução Civilizacional por causa das novas possibilidades abertas pelas novas tecnologias.
- – A tentativa de vender facilidades, através de visões de curto prazo e sem padrões históricos, acabou afastando os explicadores de plantão de uma análise mais lógica e científica do cenário digital.
- – Quem deveria trazer explicação sobre o novo cenário, está, por querer vender facilidades, gerando mais confusão!
- – Nas espécies mais populosas, os membros precisam participar mais das decisões para que possam ajudar de forma mais ativa no processo de sobrevivência do todo.
- – Hoje, quem opera no mercado está COMPLETAMENTE imerso dentro dos Paradigmas Estruturais, que não compreendiam o papel das mídias na história humana.
- – O Sapiens cria e recria, ao longo da história, de modelos de cooperação mais distribuídos, viabilizados pelas novas mídias para que possa lidar melhor com a Complexidade Demográfica Progressiva.
- – A Ciência Social 2.0 procura entender o Digital, incorporando as ideias de McLuhan.
- – Sem incorporar a visão de Marshall McLuhan sobre a história humana, não conseguiremos – de forma alguma – entender o atual cenário e nem projetar o que teremos no futuro.
- – A partir da Ciência Social 2.0, percebemos que estamos entrando, de forma rápida e inesperada, na nova e disruptiva Civilização 2.0.
- – Vivemos hoje um exponencial e acelerado processo de descentralização tanto da participação quanto das decisões de cada pessoa nos rumos da sociedade.
- – Vivemos hoje a maior Revolução Civilizacional da Macro-História do Sapiens, muito mais disruptiva do que todas as que vivemos no passado.
- – Com o Digital, estamos abandonando a antiga Gestão (macro modelo de cooperação mais centralizado) e entrando na nova Curadoria (muito mais descentralizada, com uma lógica completamente distinta).
- – Os Ubers são novos e disruptivos exemplos de macro modelos de cooperação, que se aproximam, em termos de concepção, muito mais de um formigueiro do que de uma alcateia de lobos.
- – Na Curadoria são criados algoritmos (também chamados Inteligência Artificial) para promover o gerenciamento dos ambientes de cooperação mais distribuídos.
- – As formigas já usam um Modelo de Cooperação Curador há milênios e agora o Sapiens começa a experimentá-lo.
- – Estamos criando a Curadoria para que possamos lidar melhor com a inusitada e nunca antes experimentada marca dos oito bilhões de habitantes no planeta.
Vamos ao Artigo:
“Quando vivemos uma crise é preciso revisar premissas, descobrir os ativos ocultos e começar a reedificar.” – Ayn Rand.
(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)
A Bimodais tem hoje a missão de desenvolver a nova Ciência Social 2.0.
Nosso objetivo é tentar explicar o novo Mundo Digital para poder ajudar pessoas e organizações a lidar melhor com ele.
Dentro da Ciência Social 2.0 temos três focos principais, voltados mais para Conceituadores e Disseminadores:
- O Motor da História 2.0, que significa entender como caminhamos na Macro-História, incorporando as mídias, demografia, novos modelos de cooperação, na direção da descentralização progressiva;
- As sugestões para o reinício de diálogo mais adequado nas Ciências Sociais, a partir do novo Motor da História 2.0, tais como na Educação, Administração, Psicologia, Economia, entre outras;
- A Inovação Pessoal dentro da nova Civilização 2.0, com foco maior para o aumento da Taxa da Felicidade.
Podemos dizer que nas pesquisas Bimodais, temos três estágios nas nossas pesquisas:
- No Desenvolvimento do Motor da História estamos na fase de melhoria dos detalhamentos;
- Nas sugestões dos diálogos nas demais Ciências Sociais algo similar quando abordamos a Educação e a Administração e iniciando o tateamento na Economia e na Psicologia, por exemplo;
- E iniciando há apenas duas imersões no desenvolvimento da Inovação Pessoal.
Percebemos que o principal problema para se compreender o atual cenário é de que o papel das tecnologias e das mídias não é (e ainda não foi) compreendido, de forma adequada, pela Ciência Social 1.0.
Note que a forma como o Sapiens pensa e age depende de um Ciclo Paradigmático, que funciona da seguinte maneira:
- Primeiro, antes de tudo, Explicadores (ou Conceituadores se preferirem) criam Paradigmas;
- Que são difundidos por Disseminadores, através de Ambientes de Aprendizado Formais e Informais;
- Que são utilizados pelos Operadores.
Quando vivemos uma Crise Paradigmática é necessário que haja uma revisão por parte dos Explicadores dos Paradigmas Estruturais para, só então, se criar uma nova disseminação.
Hoje, quem opera no mercado está COMPLETAMENTE imerso dentro dos Paradigmas Estruturais, que não compreendiam o papel das mídias na história humana.
Assim, temos um processo difícil e complicado, que passa pela revisão dos Paradigmas Estruturais, na seguinte ordem:
- Criar um novo Motor da História, que nos permita compreender a sociedade humana a partir de um novo ponto de vista;
- Formar uma nova geração de Conceituadores e Disseminadores;
- Que se encarregarão de formar uma nova geração de operadores.
As alterações do cenário civilizacional, que são cada vez mais visíveis na sociedade, tanto no presente quanto no passado, começam com a chegada e massificação de uma nova mídia.
A chegada de novas mídias, a “ficha está caindo agora” provocam recorrentes Revoluções Civilizacionais – no caso agora, a Digital.
Já passamos no passado por outras Revoluções Midiáticas, que nos legaram as seguintes Eras Civilizacionais:
- A Gestual;
- A Oral;
- A Escrita (Manuscrita e Impressa);
- E agora entramos na Era Digital.
Passamos, a partir deste novo ponto de vista da Macro-História humana, iniciada por Marshall McLuhan (1911-1980), a observar a sociedade de uma forma completamente distinta.
Nossa visão diferenciada partiu inicialmente dos pesquisadores canadenses da Escola de Pensamento de Toronto – que já completa mais de 70 anos de atividades (também conhecida como Escola de Comunicação de Toronto).
A partir de tal abordagem, que estamos melhorando, sobre as mídias feita pelos canadense percebemos que estávamos diante da proposta de um novo Motor da História, que compreende a jornada do Sapiens de forma bem distinta da tradicional.
O Motor da História é o epicentro de tudo que pensamos sobre a sociedade, que, quando se altera, tem um profundo impacto nos nossos Paradigmas Estruturais.
(Os canadenses não falaram em Motor da História, que passou a ser uma interpretação que passamos a fazer a partir deles.)
Segundo McLuhan e seus seguidores (em especial John Culkin), o Sapiens é uma Tecnoespécie e se modifica, conforme as tecnologias são criadas.
Diz Culkin, interpretando McLuhan:
“O ser humano cria as tecnologias e estas recriam o ser humano.”
Percebemos, assim, a existência, ao longo da Macro-História, de um não tão evidente Espiral Civilizacional Progressivo.
O Espiral Civilizacional Progressivo é composto pelos seguintes elementos, que formam um padrão histórico recorrente na Jornada Humana e criam um novo Motor da História:
- Surgimento de Revoluções Midiáticas, de forma recorrente ao longo da Macro-História;
- Que permitem o surgimento de novos modelos de cooperação mais sofisticados, a partir das novas Tecnopossibilidades;
- Que viabilizam o aumento cada vez maior da Complexidade Demográfica Progressiva, que chegou agora ao novo patamar de oito bilhões de Sapiens;
- Tal aumento populacional gera crises, pois se aumenta a complexidade para gerenciar muito mais gente e, por causa disso, os modelos de sobrevivência vão ficando obsoletos;
- O que acaba por demandar o surgimento de novas Revoluções Midiáticas para que possamos criar novos modelos de cooperação mais sofisticados sempre na direção da Descentralização Progressiva.
A regra:
Quanto mais o Sapiens aumenta a população, mais e mais precisa, para ter uma sobrevivência mais sustentável, descentralizar o poder.
O Sapiens cria e recria, ao longo da história, de modelos de cooperação mais distribuídos, viabilizados pelas novas mídias para que possa lidar melhor com a Complexidade Demográfica Progressiva.
Munidos deste novo Motor da História, bem diferente dos que estão hoje disponíveis na Ciência Social 1.0, percebemos a necessidade de passar a criar a Ciência Social 2.0.
A Ciência Social 2.0 procura entender o Digital, incorporando as ideias de McLuhan.
Sem incorporar a visão de Marshall McLuhan sobre a história humana, não conseguiremos – de forma alguma – entender o atual cenário e nem projetar o que teremos no futuro.
A partir da Ciência Social 2.0, percebemos que estamos entrando, de forma rápida e inesperada, na nova e disruptiva Civilização 2.0.
Vivemos hoje um exponencial e acelerado processo de descentralização tanto da participação quanto das decisões de cada pessoa nos rumos da sociedade.
Na nossa análise, a partir deste novo ponto de vista, consideramos que:
Vivemos hoje a maior Revolução Civilizacional da Macro-História do Sapiens, muito mais disruptiva do que todas as que vivemos no passado.
Sim, temos todos os ingredientes das Revoluções Civilizacionais anteriores, tais como: novos canais, nova linguagem e novas formas de armazenamento de conteúdos.
Porém, a Revolução atual é mais disruptiva, pois temos hoje, com as novas Tecnopossibilidades Digitais, a condição de criar modelos de cooperação nunca antes experimentados pelo Sapiens, que tem nos permitido gradualmente aumentar disruptivamente a descentralização.
Com o Digital, estamos abandonando a antiga Gestão (macro modelo de cooperação mais centralizado) e entrando na nova Curadoria (muito mais descentralizada, com uma lógica completamente distinta).
A Curadoria é uma nova forma de cooperação, um novo Macro Modelo de Sobrevivência, que nos permite, por exemplo, criar os Ubers (Curadoria 1.0/Uberização) no primeiro momento e os Bitcoins (Curadoria 2.0/Blockchenização), em um segundo.
Os Ubers são novos e disruptivos exemplos de macro modelos de cooperação, que se aproximam, em termos de concepção, muito mais de um formigueiro do que de uma alcateia de lobos.
Na Curadoria são criados algoritmos (também chamados Inteligência Artificial) para promover o gerenciamento dos ambientes de cooperação mais distribuídos.
Tais algoritmos conseguem ajudar as pessoas a participar de forma muito mais ativa nos processos de cooperação dentro da Curadoria.
As formigas já usam um Modelo de Cooperação Curador há milênios e agora o Sapiens começa a experimentá-lo.
Estamos criando a Curadoria para que possamos lidar melhor com a inusitada e nunca antes experimentada marca dos oito bilhões de habitantes no planeta.
Se observarmos as outras espécies, através da aplicação da Animalogia (comparação do Sapiens com outras espécies), vamos perceber que existe uma regra simples:
Quanto mais membros uma espécie tem no seu ambiente de sobrevivência, mais o modelo de cooperação precisará ser mais descentralizado.
Nas espécies mais populosas, os membros precisam participar mais das decisões para que possam ajudar de forma mais ativa no processo de sobrevivência do todo.
Estamos aprendendo – ao observar a natureza – que a complexidade é obrigada a rimar com descentralização.
Formigas para poder administrar complexos ambientes de sobrevivência têm muito mais liberdade para a tomada de decisão do que os lobos.
Formigas não têm líderes-alfas, pois a complexidade demográfica delas não permite.
As rainhas das formigas são apenas Curadoras de um formigueiro, que se aproxima muito de um Blockchain Instintivo.
O Sapiens, portanto, está imitando as formigas para poder resolver problemas de sobrevivência que antes não eram possíveis de serem bem solucionados por falta de tecnologias.
É preciso ressaltar, entretanto, que as formigas descentralizaram a forma de sobreviver, mas, diferente do Sapiens, não se originalizam como nós.
O Sapiens, neste aspecto, é uma espécie diferenciada, pois promove, se analisarmos a Macro-História, a descentralização com originalização.
Assim, uma das macrotendências principais da Civilização 2.0 é um exponencial processo de originalização do Sapiens.
Nos Ubers, por exemplo, não temos a necessidade de gerentes controladores de processos – ou se preferirem de líderes-alfas.
Nos Ubers temos um gerenciamento de processos muito mais dinâmico – o que permite que tenhamos uma exponencial qualidade em grande quantidade – a baixo custo.
Mais.
Com um aumento exponencial da participação do usuário dentro dos processos de cooperação da Curadoria, conseguimos atender a muito mais demandas específicas e particulares de forma muito mais personalizada a um custo menor.
Tudo que fazemos hoje na Curadoria – em termos de escala a baixo custo – era impossível na Gestão, pois não tínhamos as Tecnopossibilidades que temos hoje.
O Uber, Youtube, Airbnb, Mercado Livre, Udemy, o Bitcoin entre tantos outros projetos – que se disseminaram no Pós-Digital e passaram a ser referências – só são possíveis, pois temos uma inédita e exponencial participação dos usuários no controle de qualidade.
Tudo isso só é possível, a partir das novas Tecnopossibilidades da Mídia Digital, que inclui novos hardwares e softwares cada vez mais sofisticados.
Com este novo aparato, os usuários passam a ocupar o papel dos antigos gestores, criando uma nova forma de fiscalização da qualidade dos serviços, através das avaliações constantes, vindas das pontas para o centro de forma muito mais descentralizada, participativa e com um custo menor.
Com a chegada da Curadoria, estamos:
- Fechando um longo Ciclo Civilizacional, no qual tínhamos uma barreira tecnológica para a solução de um conjunto enorme de problemas, que surgiram com o novo Patamar Demográfico de oito bilhões;
- E abrindo um novo Ciclo Civilizacional, no qual antigos e novos problemas podem ser resolvidos de uma forma mais inteligente, criativa e mais compatível com os novos problemas criados dentro de um planeta habitado por oito bilhões de Sapiens – em expansão.
Não estamos, portanto, vivendo, de forma simplista, uma revolução tecnológica, mas uma disruptiva Revolução Civilizacional por causa das novas possibilidades abertas pelas novas tecnologias.
As demandas por mudanças sempre estiveram presentes – o que faltavam eram tecnologias que as viabilizassem.
Estamos fazendo, portanto, um upgrade na capacidade do ser humano resolver problemas e isso altera profundamente nossa forma de sobreviver no planeta.
Em resumo, esta grande Revolução Civilizacional tem duas características muito marcantes:
- É a mais disruptiva das que já vivemos na Macro-História do Sapiens, pois nos permite sair da Gestão e chegar na Curadoria;
- E, ao mesmo tempo, não se encaixa na forma padrão de como observamos a história humana, o que cria uma crise paradigmática, que precisa ser solucionada na Ciência Social, que se reverbera em todas as Ciências Sociais correlatas (Economia, Administração, Educação, Direito, Psicologia, etc).
A Revolução Digital promove uma mudança muito profunda, rápida e, ao mesmo tempo, pouco conhecida. Por isso, assistimos tanta confusão diante deste novo cenário.
Pior ainda.
Os conceituadores de plantão, que são remunerados para apresentar explicações e soluções, diante da grande demanda por compreensão, resolveram criar narrativas mais fáceis e vendáveis – o que é natural, apesar de extremamente problemático.
A tentativa de vender facilidades, através de visões de curto prazo e sem padrões históricos, acabou afastando os explicadores de plantão de uma análise mais lógica e científica do cenário digital.
Sem padrões – isso vale para todas as ciências e para o estudo de qualquer fenômeno – não temos boas explicações.
Quem deveria trazer explicação sobre o novo cenário, está, por querer vender facilidades, gerando mais confusão!
As diferentes tentativas de explicação de como o Sapiens avança na história estão EQUIVOCADAS e precisam ser URGENTEMENTE revisadas!
Vivemos hoje uma Mudança DRED: Disruptiva, Rápida, Estrutural e Desconhecida – que gera um ambiente de muita confusão e ansiedade.
Repare que temos os seguintes inadequados diagnósticos hoje no mercado diante das evidente mudanças que estamos passando:
- Revolução do Conhecimento, que gera a demanda por implantar a Gestão do Conhecimento;
- Revolução da Informação, que gera a demanda por implantar a Gestão da Informação;
- Revolução da Indústria, que gera a demanda por implantar inovações na Indústria.
O que me vem à mente – diante de tanta confusão – é aquela famosa imagem das pessoas cegas, tentando entender um elefante, tocando nas partes, mas não enxergando o todo.
Repare que – no nosso diagnóstico temos como causa principal para as disruptivas mudanças, a Revolução de Mídia, que provoca, com certeza, como consequência, mudanças no conhecimento, na informação e na indústria, se quiserem Sub-Revoluções.
Uma coisa é a causa e outra bem diferente é a consequência do movimento principal da mudança.
Uma coisa é o início da avalanche, e outra, bem diferente, são as avalanches secundárias, que ocorrem a partir da principal.
A grande diferença entre a visão Bimodal, baseada nos canadenses, e as demais no mercado é que saímos de uma visão Percepcionista e passamos a uma Padronista.
Se queremos projetar o futuro de determinado fenômeno é OBRIGATÓRIO, que se apresente os Padrões Históricos para que seja mais consistente!
A chance de projeções baseadas em percepções serem consistentes é bem pequena ou quase nula.
Um diagnóstico de cenário mais adequado – sem dúvida nenhuma – é o ponto de partida para que possamos decidir o que fazer diante de tais mudanças.
Os diagnósticos majoritários sobre o Digital – que acabam sendo mais facilmente consumidos, pois exigem menos esforço de compreensão e ação – estão, a nosso ver, distantes do que realmente está ocorrendo.
Aqui vale uma frase maravilhosa da nossa querida Ayn Rand, Cientista Social:
“Você pode ignorar a realidade sem problema. O que não pode é ignorar as consequências de ter ignorado a realidade.”
Como as mudanças exigem, alterações muito profundas nos nossos Paradigmas Estruturais, se opta por algo mais palatável, mesmo que não compatível com os fatos.
Como tenho repetido aqui:
Inovar pode, mas mudar jamais!
Não estamos hoje, portanto, apenas com a demanda por promover “Transformações Digitais” em diversos setores da sociedade, mas, antes de tudo, realizar “Transformações Paradigmáticas” para viver em uma nova Civilização.
Antes de tudo, é preciso revisar como o Sapiens caminha ao longo do tempo para, só então, começar a traçar planos para o futuro em cada um dos setores da sociedade.
O Motor da História 2.0, assim, nos aponta três grandes Macro-Ciclos Civilizacionais, que são recorrentes ao longo da nossa jornada, denominado Espiral Civilizacional Progressivo:
- Renascimento Civilizacional – chegada de novas mídias mais descentralizadas, gerando um exponencial processo de inovação nas formas de sentir, pensar e agir (é nesta fase que estamos neste momento);
- Consolidação Civilizacional – implantação de novos modelos de sobrevivência mais sofisticados (sempre mais descentralizados, que nos permitem lidar, de forma mais sustentável, com a complexidade progressiva);
- Macro Crise Civilizacional – quando temos a obsolescência dos principais Paradigmas, necessitando de uma revisão geral nas nossas formas de sentir, pensar e agir.
A meta da Bimodais – Escola de Pensamento Renascentista Digital – que opera usando algumas das novas Tecnopossibilidades deste novo ambiente – tem sido a de tentar entender e procurar ajudar com diversas sugestões as pessoas e organizações nessa difícil passagem do Sapiens 1.0 para o 2.0, que passará a viver na nova Civilização.
É isso, que dizes?
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