O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
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Os Mapas Mentais do Artigo:
Síntese do Artigo:
Resumo feito pelo Tio Chatinho:
O artigo continua a explorar a abordagem bimodalizada do livro “Flow: a psicologia do alto desempenho e da felicidade” de Mihaly Csikszentmihalyi, delineando as diferentes perspectivas da Ciência Forte, Ciência Fraca e Pré-Ciência. Destaca-se a prática endogenista de Mihaly na inovação pessoal, defendendo que a melhoria da vida está enraizada em referências internas. A análise ambientológica ressalta a importância da personalização e descentralização na inovação pessoal, contrastando com abordagens massificadas e exogenistas. Mihaly promove o conceito de “Flow”, relacionando-o ao aumento da motivação e à descoberta dos potenciais singulares, enfatizando a importância de escolhas conscientes e rituais para facilitar a concentração e a criatividade. A crítica é dirigida à busca externa por poder e fama, enquanto se advoga por uma vida centrada na realização pessoal e na conexão com os outros. Em suma, o artigo destaca a importância de encontrar o “Flow” em diferentes aspectos da vida para melhorar a qualidade de vida globalmente.
Frases de Divulgação do Artigo:
- “O grande mistério da existência humana não é permanecer vivo, mas achar algo porque viver.”
Dostoievski; - “Conceber o trabalho como uma maldição deve ser algo a ser evitado a todo custo.” – Mihaly;
“Manter o Flow demanda uma complexidade crescente.” – Mihaly; - “Desconfio que no uso imprudente do lazer ocorrem os maiores desperdícios da vida americana.” – Mihaly;
- Quando Mihaly defende a importância de se conhecer o que nos faz entrar em Estado de Fluxo, ele está defendendo uma Abordagem Personalizadora, Endogenista e Descentralizadora da Inovação Pessoal.
- A motivação, assim, não é algo que vem por que queremos, mas por que passamos a fazer escolhas na vida que fazem ela emergir.
- Descobrir nossos Potenciais Singulares e fazer com que eles estejam presentes nas nossas vidas, aumenta a Taxa de Motivação.
- Uma vida melhor é, assim, repleta de escolhas na direção de fazer o que gostamos no trabalho e no lazer e nos relacionar com quem nos faz bem.
- Numa vida com alta taxa de criatividade é preciso uma alta taxa de repetição rotineira para que possa haver um equilíbrio entre a vela (viagem na maionese) e a âncora (o que suporta os devaneios).
- A vida de uma pessoa mais criativa, que consegue ter projetos sustentáveis, vista de fora para dentro, tende a parecer muito chata.
O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?
Vamos ao Artigo:
“O grande mistério da existência humana não é permanecer vivo, mas achar algo porque viver.” – Dostoievski.
Neste artigo, continuamos a Bimodalizar o livro “Flow: a psicologia do alto desempenho e da felicidade” de Mihaly Csikszentmihalyi.
Temos procurado na Bimodais praticar o que chamamos de Ciência Forte. Vejamos as diferentes abordagens:
Ciência Forte – baseada em padrões e preocupada em desenvolver não só teorias, mas metodologias no estudo de determinado fenômeno, preocupada ainda com os aspectos Ambientológicos das descobertas nas demais Ciências;
Ciência Fraca – baseada em padrões, mas não preocupada com os impactos Ambientológicos na Ciência no estudo de determinado fenômeno e/ou mesmo com metodologias;
Pré-Ciência – análise de determinado fenômeno baseado apenas em percepções.
Mihaly pratica em alguma medida a Ciência Forte, pois não só procura desenvolver o estudo do fenômeno da felicidade e em alguns momentos aborda a questão da Psicologia Positiva.
Mihaly é dentro da Inovação Pessoal um autor Endogenista, pois defende que a referência para uma vida melhor está baseada nas referências internas e não externas.
Vejamos a diferença entre as duas abordagens da Inovação Pessoal:
Abordagem Mais Endogenista na Inovação Pessoal – defesa de que as referências de uma vida melhor deve ser de dentro para fora;
Abordagem Mais Exogenista na Inovação Pessoal – defesa de que as referências de uma vida melhor pode ser de fora para dentro – não se importa muito com o enfoque interno.
Na análise mais Ambientológica do estudo de um determinado fenômeno é importante separar as diferentes abordagens para que os clientes possam ter mais capacidade de escolha entre elas.
Na Abordagem Mais Endogenista de Mihaly, ele percebe a demanda do Sapiens por desenvolver atividades dentro do seu Potencial Singular.
Mihaly parte do princípio de que a pessoa ao praticar determinadas atividades consegue entrar no Estado de Fluxo.
Conseguir fazer e colocar isso na sua vida é algo fundamental para uma vida melhor
Mihaly, assim, tem uma abordagem mais Endogenista e Personalizadora do Sapiens no campo da Inovação Pessoal.
Vejamos outra diferença nas abordagens da Inovação Pessoal:
Abordagem Mais Personalizadora na Inovação Pessoal – defesa de que as referências de uma vida melhor deve ser no desenvolvimento dos Potenciais Singulares;
Abordagem Mais Massificadora na Inovação Pessoal – não preocupação na defesa do desenvolvimento dos Potenciais Singulares.
E, por fim, temos ainda uma nova divisão:
Uma Abordagem Mais Personalizadora e Endogenista nos leva a uma visão mais Descentralizadora da Inovação Pessoal;
Uma Abordagem Mais Massificadora e Exogenista nos leva a uma visão mais Centralizadora da Inovação Pessoal.
Quando Mihaly defende a importância de se conhecer o que nos faz entrar em Estado de Fluxo, ele está defendendo uma Abordagem Personalizadora, Endogenista e Descentralizadora da Inovação Pessoal.
Feita esta abordagem Mais Ambientológica, passemos a comentar alguns trechos do livro.
Diz ele:
“A marca de uma pessoa no controle da consciência é sua capacidade de focar a atenção quando bem entender, permanecer alheia às distrações e concentrar – se pelo tempo que for necessário, e nem um pouco além, para atingir uma meta.”
Mihaly chama a Mente Secundária ora de consciência, ora de Self.
“Onde está o self, a entidade que decide o que fazer com a energia psíquica gerada pelo sistema nervoso? Onde fica o capitão do navio, o senhor da alma?”
Quando não gerenciamos bem a nossa Mente Primária, ele diz:
“Todas essas variedades de desordem forçam a atenção a se desviar para objetos indesejáveis, impedindo nossa liberdade de usá-los segundo nossa preferência. A energia psíquica torna – se morosa e ineficiente.”
A Mente Secundária, segundo ele, e eu concordo, deve estar atenta para procurar as atividades e as relações que nos deixem em Estado de Fluxo, no Flow:
“As experiências do Flow são tão gratificantes que as pessoas se dispõem a empreendê-las, sem grandes preocupações quanto ao que possam lucrar com ela, mesmo quando é difícil ou perigosa.”
Isso me lembra a frase de Fiódor Dostoievski (1821-1881): “O grande mistério da existência humana não é permanecer vivo, mas achar algo porque viver.”
Dentro do campo da Métrica da Felicidade Blockchain da Bimodais destacamos a importância da Motivação.
Na nossa métrica definimos a TBMRC (Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade).
Veja algo parecido em Mihaly:
“Pessoas que entram em flow com mais frequência tendem a se sentir mais “fortes”, “ativas”, “criativas”, “concentradas” e “motivadas”.
Se adaptarmos mais fortes com mais resilientes, quase empatados, pois criativas, motivadas, resilientes. Faltou dois itens que considero importantes: tranquilidade (que pode ter o aspecto de concentrada) e ainda algo fundamental o Bom Humor.
Nenhuma delas vem por que se quer, mas a partir das escolhas que fazemos na cotidianamente na nossa vida.
A motivação, assim, não é algo que vem por que queremos, mas por que passamos a fazer escolhas na vida que fazem ela emergir.
Descobrir nossos Potenciais Singulares e fazer com que eles estejam presentes nas nossas vidas, aumenta a Taxa de Motivação.
É a principal mensagem de Mihaly.
Diz ele, complementando a ideia:
“Flow proporciona um sentimento de descoberta, a sensação criativa de ser transportado a uma nova realidade, a níveis mais elevados de desempenho e a estados de consciência nunca sonhados.”
Passamos a chamar Flow na Bimodais de Tapete de Aladim, algo que fazemos e nos tira do chão.
Mihaly, entretanto, fala de três tipos de Flow:
No trabalho;
No lazer;
E nas relações.
Diz ele:
“Sem dúvida, se a pessoa encontra flow no trabalho, no lazer e nas relações com os outros, está no caminho certo para melhorar a qualidade de vida como um todo.”
Uma vida melhor é, assim, repleta de escolhas na direção de fazer o que gostamos no trabalho e no lazer e nos relacionar com quem nos faz bem.
Um ponto importante é o conceito dos rituais, que já apareceu em outros livros da da Inovação Pessoal.
Diz ele comentando os rituais dos cirurgiões antes das cirurgias:
“O motivo disso (de criar rituais) não é superstição, mas a sensação de que o comportamento habitual facilita dedicar toda a atenção ao desafio apresentado.”
Tenho defendido a ideia de que:
Numa vida com alta taxa de criatividade é preciso uma alta taxa de repetição rotineira para que possa haver um equilíbrio entre a vela (viagem na maionese) e a âncora (o que suporta os devaneios).
Por causa disso:
A vida de uma pessoa mais criativa, que consegue ter projetos sustentáveis, vista de fora para dentro, tende a parecer muito chata.
Ele critica quem acaba por ter uma visão Exógena da própria vida:
“Alguns se perdem na carreira por tédio ou porque perseguem poder e fama inatingíveis.”
Não diria inatingíveis. Eles colocam a meta no lugar errado… são Instagramantes.
E aqui vou definir três tipos de perfis de Sapiens no quesito que fazemos na nossa vida, quando pensamos no aspecto da Felicidade:
Os Sapiens Sobreviventes – que estão na vida ganhando dinheiro para sobreviver com baixa taxa de uso da Mente Secundária;
Os Sapiens Instagramantes – que já usam mais a Mente Secundária, mas os critérios de Felicidade são mais de fora para dentro do que de dentro para fora;
Os Sapiens Missionários – aqueles que usam mais a Mente Secundária e conseguem definir projetos estruturais sustentáveis, a partir dos seus Potenciais Singulares.
Frases em destaque:
“Conceber o trabalho como uma maldição deve ser algo a ser evitado a todo custo.”
“Manter o Flow demanda uma complexidade crescente.”
“Cirurgiões que apreciam o que fazem em geral trabalham em hospitais que permitem variedade e certa quantidade de experimentação com as técnicas mais recentes , o que torna a pesquisa e o ensino parte de suas atribuições.”
“Quando sentimos que investimos atenção numa tarefa contra nossa vontade, é como se nossa energia psíquica fosse desperdiçada.”
“Desconfio que no uso imprudente do lazer ocorrem os maiores desperdícios da vida americana.”
“Não obstante, em vez de usar nossos recursos físicos e mentais para experimentar o flow, a maioria passa muitas horas toda semana vendo atletas celebrados jogando em enormes estádios. Em vez de fazer música, escutamos discos de platina de artistas milionários. Em vez de fazer arte, admiramos pinturas que obtiveram os lances mais altos no último leilão.”
“O futuro ”, escreveu C . K . Brightbill, “ pertence não apenas ao homem instruído , mas também ao homem instruído a usar seu lazer sabiamente.”
“Se aprendermos a deixar as relações com os outros mais próximas de uma experiência de flow , nossa qualidade de vida como um todo será muito melhor.”
“A cada década que passa , nossa cultura se torna mais dependente da tecnologia da informação.”
“Pode-se sobreviver à solidão, mas apenas encontrando maneiras de ordenar a atenção e impedir que a entropia destrua a mente.”
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
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Forte abraço,
Nepô.
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