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Os Mapas Mentais do Artigo:

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Quando temos a chegada de Mídias com a Topologia Midiática Mais Horizontal temos, como agora, um Renascimento Civilizacional.
  2. É preciso – se quisermos entender o atual cenário Macro-Histórico – compreender que estamos saindo de uma Macrocrise Civilizacional.
  3. A partir da ideia de que a Ciência Pura é válida, os pesquisadores podem estudar o que quiserem sem que os interesses das pontas sejam levados em conta.
  4. Quando iniciamos o processo de Renascença Civilizacional, como estamos vivendo agora, passamos a vivenciar a passagem de uma Ciência Mais Verticalizada para uma Mais Horizontalizada.
  5. A Ciência Mais Verticalizada, aliás, é bem representada pela metáfora da “Torre de Marfim”.
  6. A ciência passa a ser vista mais como um fim em si mesmo e não como uma ferramenta humana de sobrevivência.
  7. A ciência atual passou a incentivar as pesquisas que mais atendem aos interesses particulares subjetivos dos pesquisadores e menos da sociedade.
  8. A ciência atual foi ganhando ares mais artísticos e míticos do que lógicos.

Vamos ao Artigo:

“Não importa o canal de tevê que você assiste, a televisão está mudando a sua cabeça.” – McLuhan.

(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)

Marshall McLuhan (1911-80) sem saber abriu a Ciência Social 2.0, tema que valerá um texto específico da escola.

Ele percebeu a importância das mídias na Macro-História humana na sua famosa frase “Mudou a Mídia, mudou a sociedade”.

McLuhan percebeu que as novas mídias promovem dois tipos de mudança:

  • Mudanças Midiáticas Objetivas – aquelas que percebemos, tais como o aumento do uso do celular;
  • Mudanças Midiáticas Subjetivas – aquelas que não percebemos, tais como alterações internas da mente, a partir do uso do celular.

Dentro das Mudanças Midiáticas Subjetivas, aprendemos na Macro-História que as mídias têm uma determinada Topologia Midiática.

As Topologias Midiáticas podem ser mais verticais ou mais horizontais, conforme a mídia que se cria, se massifica e se consolida.

Vejamos como é a relação de mídia com o contexto Macro-Histórico:

  • quando temos a chegada de Mídias com a Topologia Midiática Mais Horizontal temos, como agora, um Renascimento Civilizacional;
  • quando temos a chegada de Mídias com a Topologia Midiática Mais Vertical temos, como no século passado, uma Macrocrise Civilizacional.

Mídias com a Topologia Midiática Mais Vertical geram uma série de características no Ambiente de Sobrevivência humano.

É preciso – se quisermos entender o atual cenário Macro-Histórico – compreender que estamos saindo de uma Macrocrise Civilizacional.

Em uma Macrocrise Civilizacional temos na Civilização os seguintes aumentos:

  • da massificação;
  • do maior Controle Paradigmático do centro sobre as pontas;
  • da padronização de produtos e serviços.

O aumento exponencial do Controle Paradigmático tem forte influência sobre toda a sociedade.

É o que veremos ao longo dos estudos da Ciência da Inovação ou, se preferirem, da Ciência Social 2.0.

O que nos interessa neste texto é analisar o aumento exponencial do Controle Paradigmático que ocorreu no século passado sobre a Ciência.

A Ciência, como todas as outras atividades humanas tal como a economia, a política, a administração sobre inflexões das Topologias Midiáticas, a saber:

  • Mídias Mais Verticalizadas geram Ambientes Organizacionais mais Verticais;
  • Mídias Mais Horizontalizadas geram Ambientes Organizacionais mais Horizontais.

Nem sempre a Verticalização ou Horizontalização é resultado de mudanças tecnológicas.

Temos na Macro-Histórica diversos momentos em que a sociedade assistiu o surgimento de regimes mais totalitários.

Regimes mais totalitários ou mesmo mais autoritários sempre se preocuparam logo de início a reduzir a horizontalização das mídias, verticalizando-as.

Assim, a relação de Topologia Midiática e a Ciência não precisa ser estudada apenas a partir de Revoluções Tecnológicas, mas também em regimes políticos mais verticais.

Podemos fazer algumas especulações do que ocorre com a Ciência quando temos a Verticalização das Mídias, seja por causa de mudanças políticas ou tecnológicas:

  • há uma centralização das pesquisas;
  • uma redução da taxa de inovação e diversidade;
  • há uma verticalização da produção científica, com maior influência dos interesses mais do centro do que das pontas;
  • e, na direção contrária, há uma influência menor das pontas na produção científica.

Podemos fazer ainda algumas especulações do que ocorre com a Ciência quando temos a Horizontalização das Mídias, seja por causa de mudanças políticas ou tecnológicas:

  • há uma descentralização das pesquisas;
  • um aumento da taxa de inovação e diversidade;
  • há uma horizontalização da produção científica, com maior influência dos interesses mais das pontas do que do centro;
  • e, na direção contrária, há uma influência menor do centro na produção científica.

Existem, com a verticalização da produção acadêmica algumas formas equivocadas de pensar a Ciência, que acabam se estabelecendo.

A Topologia Mais Vertical acaba por influenciar formas de pensar a ciência, que acabam se consolidando, a saber:

  • a ciência passa a ser vista mais como um fim em si mesmo e não como uma ferramenta humana de sobrevivência;
  • se dissemina o incentivo à pesquisas que mais atendem aos interesses particulares subjetivos dos pesquisadores e menos da sociedade;
  • a ciência foi ganhando ares mais artísticos e míticos do que lógicos;
  • a sociedade passa a ver a ciência não como um processo de geração de melhores verdades, mas de verdades absolutas.

A Falsa Dicotomia entre Ciência Pura versus Aplicada é um exemplo disso.

A partir da ideia de que a Ciência Pura é válida, os pesquisadores podem estudar o que quiserem sem que os interesses das pontas sejam levados em conta.

Quando iniciamos o processo de Renascença Civilizacional, como estamos vivendo agora, passamos a vivenciar a passagem de uma Ciência Mais Verticalizada para uma Mais Horizontalizada.

A Ciência Mais Verticalizada, aliás, é bem representada pela metáfora da “Torre de Marfim”.

A crise da Ciência, entretanto, não esbarra apenas na dicotomia mais vertical ou mais horizontal, que ocorre a partir da Topologia Política da sociedade.

Temos as Mudanças Midiáticas, com o surgimento de Mídias Mais Horizontalizadas, que modificam como a produção científica ocorre.

Pode dividir em três grandes momentos Macro-Históricos:

  • A Ciência Oral (ou 1.1) – feita na oralidade, em uma pré-ciência, com determinadas regras de validação;
  • A Ciência Escrita (ou 1.2) – feita na escrita já ganhando o nome de ciência, com determinadas regras de validação;
  • A Ciência Digital (ou 2.0)  – já dentro do Mundo Digital, com novas regras de validação.

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