Toda a espécie viva tem apenas duas missões: sobreviver e se reproduzir. O resto é lazer.
Até que tenhamos a primeira Revolução Genética, que permita o ser humano se alimentar de luz, seremos dependentes diariamente de água e comida.
Isso faz com que a espécie humana, como todas as demais, seja previsível.
Não é à toa que o leão espera as zebra beber água na fonte. E aranhas fazem a teia em caminhos previsíveis dos insetos rumo às flores.
Muitos tentam ignorar o lado previsível da humanidade, pois ele, de fato, é chato mesmo. Não permite que nossas utopias da sociedade ideal ocorram.
Precisaremos comer, dormir, nos vestir, nos comunicar, ir ao banheiro. Somos seres repetitivos.
Assim, não é muito complicado imaginar onde estamos e para onde vamos no tempo: sobreviver e nos reproduzir. E tudo que fazemos caminha nessa direção.
O ser humano, assim, procura ferramentas que o levem para esse caminho: conhecimento, informação, redes, comunicação e tudo mais que você queira imaginar visa resolver os dois problemas básicos da espécie.
Não são, como muito pensam, metas, mas apenas ferramentas para que possamos sobreviver e reproduzir.
Quando se imagina o futuro do ser humano, a partir destas ferramentas, se cai num enorme equívoco, pois estamos tentando entender o cachorro pelo rabo e não pela suas necessidades.
A isso podemos chamar natureza humana.
Não há possibilidade de compreender o Sapiens sem que se tente compreender, a partir da história, a sua natureza.
Qualquer tentativa de imaginar onde estamos e para onde vamos, vai esbarrar nesse ponto.
A natureza humana, assim, explica Revoluções Cognitivas.
É isso, que dizes?