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Muita gente analisa fenômenos juntando fatos e dados.
Têm impressões sobre o fenômeno, mas não teoria.
Não existe teoria sobre um determinado problema, que não seja baseada em comparativo histórico com outros fenômenos similares.
Assim, podemos comparar teorias e impressões.
Impressões são sentimentos, observações, intuições sobre determinado fenômeno de forma não científica.
Não existe ciência sem base comparativa com fenômenos similares no passado.
E não, não existe nenhum fenômeno que não tenha um registro no passado. Basta procurar.
O que temos hoje nesse início de século são duas abordagens sobre o fenômeno da Revolução Digital:
- Impressionistas não científicos – que coletam sensações, sem nenhum embasamento histórico;
- Análises científicas – que coletam dados no passado, com embasamento histórico.
Não quer dizer que impressionistas não tenham grandes sacadas e possam ajudar a enxergar o fenômeno de forma melhor.
Porém, há limitações nesse tipo de abordagem, pois deixa de coletar experiências humanas de fenômenos similares.
A Antropologia Cognitiva é a tentativa de análise científica baseada no passado. É abordagem bem superior a qualquer tentativa impressionista não científica.
Isso não quer dizer que todo o Antropólogo Cognitivo vê e sugere agir com mais clareza. Porém, não vejo condições de alguém entender o que está acontecendo sem a Antropologia Cognitiva.
Organizações que querem pensar e agir de forma mais eficaz diante da Revolução Digital devem contar com a Antropologia Cognitiva como ferramenta.
É isso, que dizes?
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