Versão 2.0 – 15/09/2013
Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.
(Para meus alunos: neste post estou aplicando as teorias das redes + estudos da Escola de Toronto + minhas próprias teorias, tais como pêndulo cognitivo, construção da verdade e revoluções cognitivas, monoteísmo e politeísmo cognitivos, governança da espécie e complexidade demográfica – o que dá algo interessante e um salto de visão sobre o problema, divirtam-se).
Melhorei este
Comentei aqui o livro do Wu sobre impérios da comunicação.
E acho que temos um problema conceitual relevante, recorrente e MUITO pouco discutido que faz toda a diferença para pensar o nosso novo mundo digital.
Há uma diferença gritante entre rede, canal e verdades.
São três instâncias da produção da verdade que criam diferentes contextos tecno-sociais, conforme os seguintes valores:
- – tecnologia cognitiva disponíveis;
- – tempo de uso destas tecnologias, que definem o momento do pêndulo cognitivo (contração ou expansão).
Assim, podemos dizer que:
- Uma rede é um conjunto de canais;
- Um canal é um produtor de conteúdos;
- E verdades são as ferramentas que temos para dar um significado ao mundo para tomada de decisões.
(Ao falarmos aqui de redes, entende-se redes de verdades, aquelas que produzem narrativas tangíveis e intangíveis, já que considero que tecnologias, produtos, serviços são a tangibilidade de algumas verdades que resultaram em algo mais concreto. Descarto, assim, a ideia de rede de informação, de conhecimento, tecnológica, pois uma rede de verdades é mais abrangente e facilita a ver com mais clareza o que realmente importa na história.)
O conjunto da obra (redes, canais e verdades) definem um tecno-aparato da verdade, que é o modelo principal de como uma sociedade se organiza, que acaba por definir as outras instâncias sociais, políticas e econômicas.
Muitos dirão que aquelas definem estas, mas o estudo histórico tem demonstrado que as principais mudanças na histórias são provocadas por mudanças nos ambientes cognitivos e não o contrário. O fator principal indutor das mesmas é a complexidade demográfica, já que somos uma tecno-espécie com uma tecno-economia e uma tecno política, ver mais aqui.
Não há acomodação,alienação seria a melhor definição.Poder(dominar e ter coisas)está no dna é antropológico.Hard power/soft power são faces de uma mesma moeda, o problema está na negação de um ao outro e o outro ao um.O duro poder comanda domina,mas há poder também nos comandados que são impedidos de florescerem por conta da própria logica de poder . Muito me conforta Lavoisier… na natureza nada……sem deixar de respeitar Maquiavel.. os meios justificam o …..Faltava um meio para se praticar com eficiência e resultado o soft power como poder contido nos comandados. A escrita propiciou monoteismo/politeismo a prensa trouxe um “engordar” a internet está lipoaspirando “refinando”.
[…] A vital diferença entre rede, canal e produção da verdade […]
[…] novos rastros meritocráticos, que permitem que haja um critério de seleção daqueles novos canais cognitivos, que atendem às novas demandas, criando um critério de separação do novo joio do novo […]
[…] Círculos cognitivos de influência | Nepôsts – Rascunhos Compartilhados em A diferença entre rede, canal e os diferentes tipos de redes […]
[…] Revolução Cognitiva | Nepôsts – Rascunhos Compartilhados em A diferença entre rede, canal e os diferentes tipos de redes […]
[…] (Ver mais sobre a diferença de redes e canais aqui.) […]
[…] criação de novos canais cognitivos, com novos indivíduos e […]
[…] A reforma da governança | Nepôsts – Rascunhos Compartilhados em A diferença entre rede, canal e verdades […]
[…] (Sugiro entender melhor a diferença de rede, canal e conteúdo aqui.) […]