A vida é apenas aquilo que acontece a você enquanto você está ocupado com outras coisas – John Lennon – da minha coleção de frases.
Será que alguém consegue ensinar algo a alguém?
Ou se passa algumas informações, para as quais o outro lado está pronto para receber, num primeiro passo.
E, talvez, em uma relação mais profunda, saltar do passar a informação para inspirar a reflexão.
Picar o outro de tal forma que passe a correr no sangue uma vontade de se auto-questionar.
De perceber a caixa que nos meteram e num processo individual começar a sair da caixa, se desmatrixizar desse mundo incentivador de pilotos automáticos.
Em que toda nossa energia se transforma em consumo para a alegria de quem coloca Matrix para operar.
Enquanto estamos pensando que nos somos, alguém lá do alto, ri de quanto engolimos o anzol.
Ou como cantou Belchior com propriedade, sem querer parecer retrô:
“Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e juventude Tá em casa guardado por Deus contando vil metal”
Acredito que ensinar é justamente o contrário do que se diz por aí no senso comum.
Vou na linha Paulo_Freiriana:
Esvaziar o que está cheio e não deixar nada no lugar para que o outro possa preencher com o que ainda não sabe que tem.
Para que cada um invente a sua caixa mutante, mixando tudo que está por aí e se reinventando enquanto pessoa.
Difícil?
Muito, mas necessário, pois o mundo que gostava de ser parado, enjoou.
Que dizes?
Nepô,
Penso que “conspirar”, muito mais que “inspirar”, talvez seja a missão.
Gosto de pensar na “co-inspiração”, como um modo de aprender onde nos inpiramos juntos, bebendo da mesma fonte mas abrindo espaço para que cada um construa suas gestalts ou, se preferir, suas caixas mutantes …
Acho que essa postura tem mais a ver com esses tempos de Web 2.0…
bjs
Lu,
gostei do co-inspirar, que é de fato, fato.
Os papos nos co-inspiram, vou adotar.
Tks,
Nepô.