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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Resumo feito por um Chatbox:

O texto, escrito por Nepô, destaca os principais aprendizados da semana 11.4.5. A bimodalização do livro “Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar” de Martin Seligman é central, com avaliações feitas a partir de uma aula na pós-graduação do Crie/Coppe/UFRJ. Destacam-se três formas de se posicionar no mundo – sobrevivente, instagrante e missionária – e suas relações com a necessidade de padrinhos. A busca pela excelência na forma missionária é ressaltada, assim como a importância de padrinhos padronistas. O texto aborda ainda a revolução da sobrevivência, o embate entre a Psicologia 1.0 e 2.0, críticas à Psicologia Positiva, a importância dos conceitos mais fortes, entre outros temas. A necessidade de cuidado com os conceitos utilizados e a defesa de uma felicidade mais descentralizada são ressaltadas, assim como a distinção entre escopeteiros e carpinteiros na disseminação de ideias. Outros pontos discutidos incluem a busca por propostas existenciais milenares, o humor neutro e a definição de relação pilar. O texto encerra com reflexões sobre fuso horário pessoal, guia de felicidade versus proposta existencial do bem viver, e a relação entre topologia de poder e felicidade.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Conceitos ruins levam para vidas ruins.
  2. A excelência, entretanto, só é atingida na forma missionária, pois a preocupação no longo prazo passa a ser vital.
  3. Na Civilização 2.0, cada pessoa tem que viver cada vez mais no seu próprio país, estabelecendo as suas leis, desde que não violente a dos outros.
  4. A Ciência é feita pelo desenvolvimento de Patotas Mais Saudáveis.
  5. Revolução da Sobrevivência é a melhor definição da atual Revolução, que se inicia com a chegada de uma nova mídia.
  6. O Sapiens muda a comunicação para poder criar, com as novas Tecnopossibilidades que ela traz, um novo Macro Modelo de Sobrevivência mais sofisticado.
  7. A base da Psicologia 2.0 é a proposta de disseminação de Paradigmas Estruturais do Bem Viver Mais Descentralizadores do que os atuais.
  8. Na verdade, não temos humoristas, mas incentivadores do bom humor.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Um enorme esforço pode compensar uma habilidade modesta, assim como uma tremenda habilidade pode compensar esforços moderados, mas não se um dos dois for zero.”  –  Seligman.

Resumo do que foi top em termos de aprendizado nos artigos ao longo da semana 11.4.5.

Bimodalizamos esta semana o livro “Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar” de Martin Seligman. E fiz algumas avaliações, a partir da minha aula na pós do Crie/Coppe/UFRJ.

O primeiro ponto é a necessidade, ou não ter ter Padrinhos.

Entenda aqui Padrinhos, como pessoas que servem de modelo, que você admira.

Temos três formas de nos posicionar no mundo (algo, inclusive que o Seligman reforçou como vimos no texto anterior):

Sobrevivente, como os passarinhos, totalmente neutra, passiva, Zecapagodando, deixando a vida me levar;
Instagrante – ativa, mas operando sempre no curto prazo, vendo como posso atender aos meus desejos mais imediatos;
Missionária – ativa, procurando operar no médio e longo prazo, cumprindo uma missão que atenda minha vocação e servindo a um propósito maior da humanidade.

Relações das formas de viver com Padrinhos

Vejamos a relação destas formas com os Padrinhos:

Na Forma de Viver Sobrevivente – a vida te leva e você não precisa de padrinhos;
Forma de Viver Instagrante – o importante é ter status e aparecer e neste caso até precisa, mas pode trabalhar bem com Padrinhos Percepcionistas, que conseguem se situar bem no curto prazo;
Forma de Viver Missionária – estou cumprindo a minha missão e, para isso, é necessário Padrinhos Padronistas, pois é importante se situar bem no médio e longo prazo.

A excelência, entretanto, só é atingida na forma missionária, pois a preocupação no longo prazo passa a ser vital.

(Cada vez mais, tenho interesse em entender e ajudar pessoas que querem abraçar uma forma Missionária de Viver.)

Quando você procura a excelência, algo que busco há 20 anos dentro da Conceituação, se aprende que existem algumas decisões relevantes:

Que você precisa de Padrinhos Padronistas, que procuram padrões e não percepções;
Que você precisa encontrar os mais fortes e procurar não só entendê-los profundamente, mas, principalmente, superá-los.

Papo de Padrinhos Padronistas

Mais ainda sobre Padrinhos Padronistas:

Que Padrinhos Padronistas pertencem a uma Escola de Pensamento;
Que Escolas de Pensamento são a base de qualquer ciência;
Que Escolas de Pensamento possuem Premissas Estruturais;
E escolher Escolas de Pensamento com Premissas Estruturais Mais Fortes é o que te ajuda a se situar no meio do caos.

Assim, por incrível que pareça, ninguém chega à excelência se não procurar encontrar a sua patota (desde que ela seja a melhor patota entre tantas outras).

Alguns equívocos do Mainstream sobre Ciência

Alguns equívocos do Mainstream sobre Ciência que valem ser revisados:

A Ciência procura melhores verdades e nunca e não a verdade;
A Ciência é feita dentro de um disputado e aquecido mercado conceitual, que está o tempo todo brigando à procura das melhores verdades;
Dentro de cada uma das áreas que estudam determinados fenômenos se formam Escolas de Pensamento, que reúnem diversos pesquisadores;
As Escolas de Pensamento partem de Melhores Verdades que consideram estruturais e são elas que dão início ao trabalho daquele grupo;
Sem Escolas de Pensamento não há ciência.

Em resumo:

A Ciência é feita pelo desenvolvimento de Patotas Mais Saudáveis.

Papo de Patota

Por que o papo de patota?

Na sala de aula, um aluno me disse que “não gosta de patotas”.

Tio Chatinho me informa que:

“”Patota” é uma palavra em português que geralmente se refere a um grupo de amigos ou colegas que se reúnem regularmente para socializar, realizar atividades em conjunto ou compartilhar interesses comuns. É comumente usada para descrever um grupo informal e descontraído de pessoas que têm afinidade entre si. A palavra pode variar em significado dependendo do contexto regional, mas geralmente denota uma associação amigável e informal.”

Temos que melhorar isso.

Podemos dizer que temos dois tipos de Patotas Conceituais (Conceito de Sala) – aquelas que são criadas para entender e sugerir atitudes diante de fenômenos, se quiserem Escolas de Pensamento:

Patotas Conceituais Saudáveis – aquelas que estão trabalhando com a Certeza Provisória Razoável, melhorando sempre os Paradigmas, mesmo que tenham aqueles mais Estruturais;
Patotas Conceituais Tóxicas – aquelas que NÃO estão trabalhando com a Certeza Provisória Razoável, NÃO melhorando os Paradigmas, principalmente os mais Estruturais.

Escolher uma patota, entretanto, está longe de significar que você vai se fechar para novas ideias.

O que você faz é poder analisar as novas ideias, baseada em premissas consistentes, o que ajuda muito a saber o que é ruim, bom, muito bom e excelente.

Revolução da Sobrevivência e não Midiática

Outro ponto importante da semana foi a ficha que caiu:

Revolução da Sobrevivência é a melhor definição da atual Revolução, que se inicia com a chegada de uma nova mídia.

Por que a mudança?
O objetivo do Sapiens ao longo da história, depois que aumenta a população, não é mudar a comunicação por mudar a comunicação.

O Sapiens muda a comunicação para poder criar, com as novas Tecnopossibilidades que ela traz, um novo Macro Modelo de Sobrevivência mais sofisticado.

A Revolução da Sobrevivência gera diversas sub-revoluções, tais como do conhecimento, da informação, industrial, entre outras.

O embate entre a Psicologia 1.0 e a 2.0

Outro ponto importante foi um mergulho no debate intenso entre a Psicologia 1.0 e a 2.0.

Na verdade, o que temos é a conversa das melhores formas de lidar com problemas emocionais:

Uma mais centralizadora, mais focada nas doenças e na pósvenção.
E outra mais descentralizada, mais focada nas mudanças de paradigmas e na prevenção.

Cheguei a fazer uma tabela e vamos atualizá-la agora:

Tabela comparativa entre a Psicologia 1.0 e a 2.0:
Psicologia 1.0
Psicologia 2.0 ou Inovação Pessoal Emocional
(com a abordagem Bimodal)
Conceituadores Principais: Freud, Lacan, Jung, entre outros;
Conceituadores Principais: Maslow, Seligman, Mihaly, Goleman, entre outros;

Maior dependência dos Psicólogos;

 

Maior Independência dos Psicólogos;

Abordagem Mais Pósventista
do que Preventiva;

Abordagem Mais Preventiva do que Pósventista;

Sem a preocupação de criação de
Guias de Felicidade
ou Bem Estar;

Com a preocupação de criação de
Guias de Felicidade
ou Bem Estar;

Mais voltada para resolver problemas do passado do que do presente e do futuro;

 

Mais voltada para resolver problemas do presente e do futuro do que do passado;

Mais massificadora;

Mais personalizadora
e singularizadora;

Opera ainda com os Paradigmas
da Ciência Social 1.0.
Precisa operar com os novos Paradigmas
da Ciência Social 2.0.

Mais preocupada com o sofrimento;
Mais preocupada com o florescimento/Singularização.

 

 

 

 

Na verdade, quando leio Seligman observo que:

A base da Psicologia 2.0 é a proposta de disseminação de Paradigmas Estruturais do Bem Viver Mais Descentralizadores do que os atuais.

Vivemos hoje Propostas Existenciais para o Bem Viver Mais Centralizadoras, que são:

Geradores de Problemas Emocionais mais constantes, por isso o aumento dos casos de depressão e afins;
Incompatíveis com o novo cenário mais descentralizador;
E que vão contra a uma tendência do Sapiens por uma vida mais feliz, sempre na direção da personalização.

Críticas à Psicologia Positiva

Apesar de termos uma boa simpatia por vários aspectos da Psicologia Positiva, uma espécie de início da conversa sobre a Psicologia 2.0, criamos uma tabela em que sintetizamos nossas discordâncias, agora atualizada:

Críticas que a Bimodais faz à Psicologia Positiva:
Crítica
Detalhamento

Ao próprio nome Psicologia Positiva;
Que sugere que as outras são negativas. Seria melhor usar Psicologia 2.0 ou Inovação Pessoal Emocional, já dentro do novo campo da Ciência da Inovação 2.0;

Operar com as bases da
Ciência Social 1.0;

 

Precisa operar com os novos Paradigmas da Ciência Social 2.0;

Não define claramente que está desenvolvendo um Guia da Felicidade ou do Bem Estar

Precisa definir que a base metodológica é o desenvolvimento do Guia;

Confusão entre o que é a visão, princípios, atitudes e métricas;

 

Precisa separar as três camadas;
Uma visão mais percepcionista do que padronista.
Consegue enxergar a demanda por florescimento, mas não as causas e a demanda do Sapiens pela descentralização singularizada;
Cria a falsa polêmica bem estar e felicidade;
É preciso adjetivar para deixar claro que ambos os conceitos visam o longo prazo e a continuidade e não o curto e as oportunidades passageiras.

 

 

 

 

A importância dos Conceitos Mais Fortes

Outro ponto importante da semana é a compreensão que a nossa vida é:

Resultado das decisões que tomamos;
Que estão atreladas às Narrativas que adotamos;
Que estão diretamente definidas pelos conceitos dentro delas.

Conceitos, assim, são de certa forma o ponto inicial de todas as Narrativas e, na sequência, das nossas decisões e, por fim, da qualidade de nossas vidas.

Conceitos ruins levam para vidas ruins.

Por isso, temos que:

Ter muito cuidado com os conceitos que usamos, pois estão sempre impregnados dos diversos interesses que povoam a sociedade.

Usar e questionar, por exemplo, o conceito “Felicidade” é algo extremamente salutar para ajudar as pessoas a pensar de forma diferente sobre ela.

Quando usamos o conceito Felicidade estamos detalhando a nossa abordagem e evitando que as pessoas possam entrar de gaiato no navio no conceito mainstream.

Vejamos os desafios dos Profissionais da Inovação Pessoal Emocional neste novo século:

Hoje, o que temos na sociedade é uma Felicidade Mais Centralizadora, voltada para a massificação das pessoas;
Precisamos defender uma Felicidade Mais Descentralizadora, voltada para a personalização e singularização das pessoas.

Quando Ayn Rand escreveu um livro inteiro questionando o conceito “Egoísmo”, ela estava procurando defender uma visão mais descentralizadora do conceito e menos centralizadora.

Defendeu que o egoísmo pode ser saudável ou tóxico, mas ele de forma neutra não quer dizer que é bom ou ruim – como sugere a interpretação mais mainstream.

Hoje, se você diz que alguém é egoísta, claramente vai ter uma visão negativa dessa pessoa.

Escopeteiros x Carpinteiros

A leitura do Seligman provocou também uma nova classificação dos conceituadores. Dividimos entre:

Os Escopeteiros – aqueles que sabem atirar com qualidade no Mainstream;
Os Carpinteiros – aqueles que sabem construir com qualidade novas paredes diferentes das existentes.

A busca por Propostas Existenciais Milenares

Uma boa sacada da semana é a percepção que não devemos procurar Propostas Existenciais novas ou inéditas, pois já temos vários que foram feitos no passado e já mostraram sua eficácia.

O Ikigai é um exemplo.

Nossa missão é entendê-los e adaptá-los para o atual contexto, onde se incluem também as sugestões dos Estóicos.

Papo de Humor

Questionamos o conceito “Humor”, defendendo que ele é neutro.

Na verdade, não temos humoristas, mas incentivadores do bom humor.

Humor, por si só, quer dizer estado de espírito, que pode ser positivo ou negativo, bom ou mau.

Papo de Relação Pilar

Outro ponto importante foi a definição de Relação Pilar, aquela importante e fundamental nas nossas vidas, que estão ali para compartilhar os detalhes da nossa vida bem como receber suporte nas crises.

Fuso Horário Pessoal

Na Civilização 2.0, cada pessoa tem que viver cada vez mais no seu próprio país, estabelecendo as suas leis, desde que não violente a dos outros.

Guia de Felicidade ou Proposta Existencial do Bem Viver?

É uma questão para conversarmos mais à frente.

Topologia de Poder e Felicidade

Só enxerga isso com mais clareza neste novo cenário quem já está dentro da Ciência Social 2.0.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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