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#Fernanda_Furia– criando e/ou desenvolvendo este conceito.
Posicionamento diante da Oitava Jornada de Leitura Bimodal:
Os avanços que ocorreram na Narrativa Bimodal, a partir deste artigo:
Frases de Divulgação do Artigo:
- O objetivo da Ciência da Inovação é ajudar o Sapiens a viver num mundo com uma taxa de velocidade de mudanças muito mais alta do que as anteriores.
- A ferramenta principal para a promoção das mudanças é a mente. Assim, não há como analisar o Fenômeno da Inovação sem que façamos o estudo da Mente Humana.
- O Sapiens, a única Tecnoespécie do planeta, é obrigado a viver tanto individualmente, quanto coletivamente com a Inovação Progressiva.
- A Qualidade de Vida Progressiva tem como demanda uma Mente Progressiva, que seja capaz de estar alinhada com as constantes alterações do Ambiente de Sobrevivência.
- Não há estudo da inovação sem o estudo da mente, assim como não há o estudo da mente sem que o foco seja a inovação.
- Não queremos entender a mente como um fim em si mesmo, mas entender a mente para que possamos inovar e sermos mais felizes.
- Não existe estudo da mente que não seja para ajudar a inovar, assim como não existe estudo da inovação, que não coloque a mente no seu epicentro.
- Não existe o “verdadeiro eu”, mas ir criando o melhor “eu possível”.
Vamos ao Artigo:
“A ciência será sempre uma busca, jamais uma descoberta. É uma viagem, nunca uma chegada.” – Popper.
Ao procurar introduzir um novo campo de estudos, “Psicologia da Inovação” o livro de Furia pediu, até aqui, uma longa Abordagem Epistemológica pelo próprio título do livro.
Conforme vamos dialogando com conceituadores, vamos também desenvolvendo nossa narrativa, agora, totalmente empenhada em desenvolver as bases da emergente e necessária Ciência da Inovação.
O desafio do desenvolvimento de uma nova Ciência, nos leva a:
- refletir sobre o papel da própria ciência;
- a crise da ciência diante da chegada da Civilização 2.0;
- a crise da Ciência Social, diante de mudanças não previstas.
Assim, há uma revisitação de vários aspectos.
É preciso, urgentemente, criar bases mais sólidas para poder lidar e entender com este novo cenário, dentro do qual os nossos descendentes irão precisar sobreviver.
O objetivo da Ciência da Inovação é ajudar o Sapiens a viver num mundo com uma taxa de velocidade de mudanças muito mais alta do que as anteriores.
A análise do livro de Fernanda Furia tem nos incentivado a desenvolver, de forma cada vez mais ampla, as Estruturas Conceituais, tanto Epistemológicas quanto Fenomenológicas de qualquer ciência.
Se procurarmos a Excelência da Conceituação, similar a uma oficina de um marceneiro, não basta refletir só na produção de cadeira, mas também nas ferramentas que produzem cadeira.
Na ciência, é a Epistemologia que nos permite a reflexão sobre as ferramentas de produção de cadeiras.
Epistemologia, conforme nos ensina o Dr. Google é “reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento humano.”
Hoje, temos novidades na Epistemologia Bimodal.
Acredito que podemos apontar 5 Camadas Epistemológicas, que interferem no resultado na criação de conceitos, impactando na Fenomenologia (estudo do fenômeno em si):
- Metaepistemológica – as escolhas feitas na definição do que é conhecimento e ciência, principalmente, para que servem;
- Histórica – de como acreditamos que o conhecimento e a ciência se alteram no tempo;
- Ambiental – a análise do ambiente no qual o estudo do fenômeno é feito;
- Transdisciplinar Horizontal – as escolhas feitas nas relações com outras ciências irmãs;
- Transdisciplinar Vertical – qual é a Ciência Mãe.
Todas estas camadas vão exigir a escolha de diferentes autores, conceitos, escolas, que vão acabar por definir como estudamos o fenômeno.
Com isso, podemos mais facilmente classificar a forma de pensar dos diferentes autores, que abordam determinado fenômeno, tornando mais consciente escolhas que são feitas, muitas vezes de forma mais automática e inconsciente.
Na verdade, o papel de um Conceituador de Excelência é o de organizar o diálogo sobre determinado fenômeno, tornando consciente as Encruzilhadas Conceituais e sugerindo as melhores escolhas.
Vivemos hoje na Ciência Social, que impacta a abordagem do fenômeno inovação, o que Thomas Kuhn (1922 -96) definiu como Anomalia.
Uma Anomalia ocorre quando os fatos passam a não mais rimar com os conceitos.
Temos três tipos de Anomalias Científicas:
- Anomalia a partir do Fenômeno – quando determinados fatos não foram previstos, compreendidos e, por causa disso, perde-se a capacidade de se fazer prognósticos futuros, tal como a atual Revolução Civilizacional;
- Anomalia a partir de uma nova Concepção – quando um ou mais Conceituadores introduzem uma nova forma de encarar o fenômeno, tal como Einstein fez na física;
- Anomalia a partir do Fenômeno/Concepção – quando um ou mais Conceituadores conseguem explicações melhores sobre novos ocorridos, tal como a Escola de Toronto fez com as Revoluções de Mídia, inaugurando as bases iniciais da Ciência Social 2.0.
Fizemos nos dois primeiros artigos no diálogo com o livro de Furia, um mergulho numa Análise Mais Epistemológica do que Mais Fenomenológica, procurando situar Estudos dos Processos da Mente (Psicologia/Neurociência) dentro da Ciência da Inovação Bimodal.
Nos primeiros dois artigos, transitamos, assim, principalmente pelas Camadas Metaepistemológica, Transdisciplinar Horizontal e Vertical (ver detalhamento mais acima).
Vivemos hoje, diante da Civilização 2.0, uma Anomalia, a partir do Fenômeno, pois a Internet introduziu mudanças inesperadas na sociedade.
E tivemos que procurar Conceituadores, que estivessem mais próximos de uma explicação mais adequada, que foi o caso da Escola de Comunicação de Toronto.
O ajuste da Anomalia a partir do Fenômeno demanda a criação de Novos Paradigmas, que nos levam a um questionamento, de forma profunda e disruptiva da Ciência Social.
A partir desta análise, consideramos que não faz muito sentido termos um campo da “Psicologia da Inovação”, mas incluir os estudos dos Processos da Mente (Psicologia e Neurociência) como o epicentro da Ciência da Inovação.
Vejamos como se divide as diferentes escolhas de uma Ciência:
- de um problema: “como podemos lidar melhor com tal fenômeno?”;
- das diferentes escolhas que fazemos diante dele, que define diferentes Escolas de Pensamento;
- cada Escola de Pensamento, a partir de suas escolhas nas Encruzilhadas Conceituais, acaba por definir Núcleos Duros, que os diferencia das demais.
A Ciência da Inovação Bimodal estuda o fenômeno das mudanças humanas, tanto por que não as fazemos e como as fazemos.
A ferramenta principal para a promoção das mudanças é a mente. Assim, não há como analisar o Fenômeno da Inovação sem que façamos o estudo da Mente Humana.
O Sapiens, a única Tecnoespécie do planeta, é obrigado a viver tanto individualmente, quanto coletivamente com a Inovação Progressiva.
O objetivo da Inovação Progressiva é permitir a Qualidade de Vida Progressiva.
A Qualidade de Vida Progressiva tem como demanda uma Mente Progressiva, que seja capaz de estar alinhada com as constantes alterações do Ambiente de Sobrevivência.
O principal fenômeno da espécie humana, tanto individualmente, quanto coletivamente, é o estudo da Qualidade de Vida Progressiva, que, para isso, demanda a análise da Mente Progressiva.
Não há estudo da inovação sem o estudo da mente, assim como não há o estudo da mente sem que o foco seja a inovação.
Não queremos entender a mente como um fim em si mesmo, mas entender a mente para que possamos inovar e sermos mais felizes.
Se um passarinho canta todos os dias, o canto é uma ferramenta para que ele possa sobreviver melhor.
Só iremos entender a vida do passarinho, se criarmos na Fenomenologia do mesmo, um Binômio Conceitual, que consiga separar o que é Meio do que é Fim e a relação entre os dois.
No caso da Inovação, o meio é a mente, o fim é a melhoria da qualidade de vida.
Não é possível, assim, separar o meio do fim. Assim, se falamos de inovação estamos falando da mente e se falamos da mente estamos falando de inovação.
Não existe estudo da mente que não seja para ajudar a inovar, assim como não existe estudo da inovação, que não coloque a mente no seu epicentro.
Dito isso, temos agora a segunda etapa que é a Análise Mais Fenomenológica do livro, a partir da Filosofia da Inovação Bimodal.
Destaquei alguns pontos para podermos analisar este item.
Temos em todas as Ciências as 5 Camadas Científicas, que formam, o que chamamos aqui na Bimodais do Edifício do Pensamento.
As 5 Camadas Fenomenológicas do Edifício do Pensamento Bimodal são integradas e nos ajudam a compreender qualquer fenômeno. São elas:
- Filosófica – as escolhas mais abstratas, estruturais e essenciais, que definem de que tipo de fenômeno estamos falando e as camadas posteriores;
- Teórica – a partir da Camada Filosófica, como as Forças Vivas do Fenômeno se relacionam, principalmente, a partir dos Padrões Históricos;
- Metodológica – a partir da Camada Teórica, como devemos lidar de forma mais adequada com o Fenômeno, tendo como norte sempre a melhoria da qualidade de vida;
- Operacional – a aplicação da Camada Metodológica;
- Revisional – a avaliação dos resultados operacionais para tentar identificar quais são as Camadas acima que precisam de algum tipo de ajuste.
Iniciemos a análise do livro, de cima para baixo do Edifício do Pensamento Bimodal, com a Filosofia da Inovação Bimodal.
Aqui, temos algumas questões centrais:
- O que é Inovação?
- O que é Identidade Humana?
- Por que Inovamos?
Comecemos pela definição de Inovação.
I-nova-ação.
É bom separar as três partes.
Inovação é algo que é introduzido como novidade na ação.
Vamos ao Dr. Google:
“Inovar é criar algo novo, é introduzir novidades, renovar, recriar. A inovação é sempre tida como sinônimo de mudanças e/ou melhorias de algo já existente.”
Quando vamos analisar as diferentes vertentes sobre Inovação e suas respectivas camadas, temos as Encruzilhadas Filosóficas, que vão nos ajudar a identificar e poder escolher cada uma delas:
- Qual é a definição escolhida para inovação;
- Qual Camada de Inovação estamos analisando (pessoal, grupal, organizacional ou civilizacional);
- Qual é o Grau da Inovação estamos analisando (Inovação Mais Incremental, mudanças que exigem menos alteração da MP1 e Inovação Mais Disruptivas, mudanças que exigem mais alteração da MP1 e até da Mp2);
- Qual é o Fator Detonante da Inovação (Mais Exógeno, mais de fora para dentro ou Mais Endógeno de dentro para fora);
É preciso especificar quando abordamos a Filosofia da Inovação: “Inovação é opcional ou obrigatória para o Sapiens?” com duas vertentes:
- Inovação como algo opcional;
- Inovação como algo obrigatório.
É preciso especificar quando abordamos a Filosofia da Inovação: “Por que Inovamos?” com duas vertentes:
- Inovação como ferramenta para a felicidade;
- Inovação como um fim em si mesmo.
É preciso especificar quando abordamos a Filosofia da Inovação (mais no aspecto da Inovação Pessoal): “Quem Somos?” com duas vertentes:
- O Sapiens tem uma Identidade – que pode ser recuperada;
- O Sapiens é um processo – em permanente relação de adaptação com o Ambiente.
Vejamos, na Análise Mais Fenomenológica, no campo da Filosofia da Inovação com isso aparece no livro da Furia.
Pergunta Estruturante da Filosofia da Inovação: “Quem Somos?”:
“…é no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral.” – Winnicott (1975).
Note que Donald Woods Winnicott (1896 – 1971) no conceito “personalidade integral” defende que é possível na Inovação Pessoal desenvolvê-la.
Esta é um tema dentro da Filosofia da Inovação que procura responder a pergunta “Quem Somos?”.
Temos uma “identidade integral” ou temos uma “identidade possível?”.
Acredito na segunda hipótese, da Identidade Progressiva Possível, que é a capacidade de:
- superar gradativamente aquilo que atrapalha nossa permanente procura por melhor qualidade de vida, a partir da revisão da Formatação Básica (mais alojada na MP1);
- identificar e procurar ir colocando para operar nossos potenciais únicos;
- ir nos adaptando às diferentes mudanças aos Ambientes Progressivos de Sobrevivência, tanto os Mais Diretos, quanto os Indiretos.
Pergunta Estruturante da Filosofia da Inovação: “O que é Inovação?”:
No livro, temos a seguinte citação de Tom Kelley:
“Inovação diz respeito às pessoas que criam valor através da implementação de novas ideias.” (KELLEY, 2005).
O problema na afirmação de Kelley é a seguinte: o que é valor? Valor para quem? De que camada de inovação estamos falando (Pessoal, Grupal ou Organizacional)?
O que vai esbarrar na questão “Por que Inovamos?”.
O valor que será gerado terá como referência a pessoa ou os outros?
Se estivermos abordando a camada da Inovação Pessoal, inovar significa melhorar a qualidade de vida daquela pessoa, através de mudanças na forma de pensar e agir.
Se a abordagem for a Inovação Organizacional, que é o caso da citação acima, é a implementação de processos de mudanças, que geram melhorias para a organização.
O Valor da Inovação é relacionado à Métrica Inovadora.
A Inovação é uma Ferramenta para a Felicidade ou é um Fim em si mesmo?
Valor ali pode ter o sentido de melhoria de qualidade de vida e aí se encaixa na Vertente Filosófica da Inovação, que defende a Inovação como Ferramenta PARA a Felicidade.
Regra quando falamos de inovação:
É preciso separar as diferentes camadas em que a Inovação está inserida. Não podemos falar de inovação sem os adjetivos Pessoal, Grupal, Organizacional e Civilizacional.
Voltemos a Winnicott:
“…é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o seu verdadeiro eu.” – Winnicott (1975).
Aqui, temos de volta a questão do “Quem Somos?”
Temos um verdadeiro Eu?
Existe um Verdadeiro Eu?
- Se nós somos um processo permanente de relação com o ambiente que nos cerca?
- Se nós fomos formatados para que pudéssemos nos socializar?
- Como poder dizer que existe um “verdadeiro eu”?
O que podemos procurar no processo de Inovação Pessoal é descobrir não o “verdadeiro eu”, mas ir criando o melhor “eu possível”.
Precisamos utilizar as funções mais criativas da mente para que possamos inventar um processo de vida, no qual possamos rimar nossas potências com a sobrevivência.
Dentro das vertentes filosóficas dos Conceituadores da Ciência da Inovação, temos, então:
- Os Conceituadores que acreditam no Verdadeiro Eu, que temos uma identidade perdida, que pode ser encontrada como se fosse uma busca ao tesouro;
- Os Conceituadores que NÃO acreditam no Verdadeiro Eu, que NÃO temos uma identidade perdida e que o que podemos fazer é criar o melhor “Eu Estou” possível.
É isso, que dizes?
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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS
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GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.
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