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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal101221

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#Fogo_fumaça – como separar a fumaça do fogo informacional?

Resumo do artigo em tabela:

Qual é o Tópico do artigo?

Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.

Mapa Mental do Artigo:

(Vou fazer na versão 2.0 do artigo)

Vamos ao artigo:

“Não vivemos uma era de mudanças, mas uma mudança de era”.   – Chris Andersen.

No livro “O que é Estratégia?” (comentei aqui) o influenciador digital brasileiro, Silvio Meira, defende que todo o processo de mudança precisa ter uma teoria.

Resolvemos incorporar o conceito e passar a chamar de Teoria para a Mudança.

Uma teoria é um conjunto de conceitos articulados, que apresenta causas e consequências de um determinado fenômeno.

Uma teoria é o início de todas as ações que fazemos na vida, pois é dela que sairá a metodologia, que guiará as nossas ações operacionais ao lidar com determinado fenômeno.

O que Meira alerta é de que temos que ter uma visão para mudar, antes de mudar!

Se você não tem um bom cenário do que está ocorrendo, fica muito difícil saber para onde e como deve ir.

Podemos, assim, afirmar que hoje no mercado há muita gente querendo fazer Mudanças Desteorizadas. 

(O conceito é meu.)

As pessoas hoje em dia partem para todo tipo de mudanças com ideias vagas sobre para onde devem ir sem uma leitura mais consistente do cenário.

No livro, “Startup Enxuta“, Eric Ries reforça a ideia que toda startup tem que partir de uma hipótese de valor para o mercado, testar da forma mais barata possível e sair pivotando.

Pivotar, na verdade, é um teste da hipótese inicial: a leitura que fiz do cenário e de como vou atuar nele estava mais ou menos adequada? Está me gerando mais ou menos valor?

Ries chama de Salto de Fé, que é, nada mais, nada menos a combinação de uma Teoria com um Metodologia para a Mudança.

Teorias e Metodologias para a Mudanças nos levam ao desenvolvimento de uma solução de um determinado desconforto, que gera mais ou menos prosperidade para nós e para aqueles que vamos servir.

Profissionais, empresas de qualquer tipo, são processos, que tem como objetivo final a geração de valor para ambas as partes.

Quanto mais nossas Teorias são Fortes, mais chance teremos de ter Metodologias Fortes.

Antes de tudo, se você quer se posicionar melhor como pessoa, profissional ou empreendedor, deve se perguntar:

As minhas Teorias e Metodologias para a Mudança são as mais adequadas para que eu possa guiar minhas decisões futuras em diversas áreas da minha vida?

Se analisarmos com calma todas as decisões equivocadas que tomamos na vida, veremos que o motivo principal do insucesso foi a criação de uma Teoria e uma Metodologia para a Mudança Fracas.

A BIMODAIS desenvolve há três anos uma Teoria e uma Metodologia para a Mudança para que as pessoas possam lidar com o cenário Pós-Digital.

Para isso, é preciso desenvolver o que passaremos a chamar de Teoria Civilizacional, que é uma visão de onde o mundo estava, o que ocorreu para se iniciar o processo de mudança e para onde estamos indo.

Uma Teoria Civilizacional precede TODAS as Teorias e Metodologias para a Mudança, pois se você não tem uma visão adequada do cenário geral, não terá uma adequada para atuar num cenário específico.

Detalho mais a Teoria Civilizacional Bimodal aqui.

Sim, concordamos inteiramente com Chris Andersen de que “não vivemos uma era de mudanças, mas uma mudança de era”. 

Tanto que a BIMODAIS, pelo próprio nome, acredita que vivemos hoje um Momento Civilizacional Bimodal, no qual temos a passagem disruptiva de uma sociedade Pré para uma Pós-Digital.

A Sociedade Pré-Digital criou formas de sobreviver, que, ao longo do tempo, com o aumento da Complexidade Demográfica, foi ficando obsoleta.

A mudança do Pré para o Pós-Digital implica numa mudança filosófica da forma que exercemos as intermediações da sobrevivência a forma como praticamos o comando e controle dos processos.

Novas mídias, modificam a Placa-Mãe do Sapiens e iniciam novas Eras Civilizacionais.

Basicamente, hoje, além da mudança filosófica do Modelo de Comando e Controle, cada Sapiens tem que aprender a lidar com o aumento exponencial da quantidade de informação circulante na sociedade.

O aumento da Taxa de Informação Circulante dificulta muito as pessoas a construírem suas Teorias e Metodologias das Mudanças.

O aumento da Taxa de Informação Circulante deixa de ser uma exceção e passa a ser uma norma com a qual nós temos que nos habituar.

Não é que tem mais informação e depois teremos menos. Nós teremos cada vez mais informações circulantes e precisamos aprender a lidar com esse novo Patamar de Informação Circulante.

Teorias e Metodologias para a Mudança precisam conseguir separar, o tempo todo, o que é Fogo do que é Fumaça Informacional.

Quais são as Teorias Fortes, que nos ajudam a decidir melhor as Metodologias Fortes e quais são as Teorias Fracas, que nos levam para Metodologias Fracas e decisões piores?

Precisamos, entretanto, entender que Teorias para a Mudança são formadas por Conceitos.

Conceitos são os “tijolos” dos “muros das teorias”.

Se os Conceitos são ruins, não tem jeito, a teoria será ruim. E se a teoria é ruim as decisões que partem dela vão para o mesmo caminho.

Podemos dizer que há Teorias Fracas e Fortes. Quanto mais uma teoria se aproxima das causas e efeitos, mais forte ela é e vice-versa.

Para que uma Teoria seja Forte, os conceitos que a estruturam tem que ser Fortes também.

Vejamos.

Conceitos Fracos são aqueles que:

  • precisam de explicações complementares;
  • cada um interpreta de uma forma diferente dos outros, pois o conceito não é preciso;
  • conceitos fracos se aproximam do senso comum e, em função disso, foram MENOS refletidos;
  • e, em geral, apelam para o emocional, pois são criados SEM um trabalho maior que envolve a construção de um conceito.

Conceitos Fortes são aqueles que:

  • NÃO precisam de explicações complementares;
  • a margem de interpretação diferente é pequena, pois o conceito é preciso;
  • conceitos fortes se distanciam do senso comum e, em função disso, foram MAIS refletidos;
  • e, em geral, NÃO apelam para o emocional, pois são criados COM um trabalho maior que envolve a construção de um conceito.

De maneira geral, a primeira lição é a seguinte:

Os conceitos mais populares que circulam e são aceitos pela sociedade são em geral Conceitos Fracos.

(Podemos chamar também de Conceitos do Senso Comum.)

Nem sempre os conceitos que se popularizam são bons para que se tome decisões a partir deles.

Imagine que você esteja preocupado com a possibilidade de uma árvore do seu quintal cair sobre a sua casa. E queira consultar um especialista.

Inevitavelmente o conceito “árvore” não será útil para o especialista entender o problema a distância.

Ele vai precisar, antes de qualquer coisa, definir de que tipo de árvore está se tratando.

Quando precisamos tomar decisões, a qualidade dos conceitos são importantes, pois eles nos aproximam melhor da realidade.

Os conceitos servem para que haja uma relação mais íntima entre o que se está se falando e os fatos.

Quando vamos criar, então, criar nossas Teorias e Metodologias para as Mudanças precisamos de Conceitos Fortes.

Quem quer construir Teorias de Mudanças Fortes precisa ter um “pé atrás” com os conceitos usuais e corriqueiros do senso comum.

O primeiro passo, assim, para separar a fumaça informacional do fogo é não aceitar, de forma passiva, os conceitos que estão em voga, mas sempre se perguntar se são os mais adequados e se podem ser aprimorados.

Em geral, os Conceitos do Senso Comum são mal formulados, pois visam se disseminar o mais rápido possível e não explicar melhor a realidade.

Questionamos vários conceitos, por exemplo, na análise das perspectivas dos projetos de Ambientes Digitais em 3D (também chamado de Metaversos – ver aqui).

Vejamos o conceito “Realidade Aumentada“.

É um conceito forte ou fraco?

Se fôssemos em uma sala de aula, de alunos jovens e perguntássemos, o que vocês acham que é uma “Realidade Aumentada“?

Teríamos diversas versões sobre o que estamos realmente nos referindo.

Agora troque que esse conceito para:

Realidade Complementada por Informações Digitais.

O que daria menos margem à dúvida?

Podemos ir mais além:

Realidade Complementada por Informações Digitais, via:

  • óculos digitais;
  • vidros ou espelhos digitais;
  • fones digitais.

Se uma startup quisesse investir neste campo o que geraria mais dúvida para explicar o seu projeto:

Realidade Aumentada;

ou

Realidade Complementada por Informações Digitais?

O primeiro passo, assim, para que possamos desenvolver Teorias e Metodologias para as Mudanças Fortes é o questionamento de Conceitos Fracos.

É isso, que dizes?

Colaborou a Bimodal: Fernanda Pompeu.

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Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO – MAPA MENTAL BIMODAL:

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