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#Liderança_ 2.0 – como estamos mudando o Mercado de Liderança no Pós-Digital.

Resumo do artigo em tabela:

Vamos ao artigo:

“A liderança deve ser catalisadora de mudanças e não controladora das mesmas.”Charlene Li.

Liderança: função, posição, caráter de líder, espírito de chefia; autoridade, ascendência.
Podemos dizer que um Líder é um tipo de autoridade mais escolhida do que imposta.
Quanto mais houver competitividade no Mercado da Liderança, mais teremos líderes e menos autoridades e vice-versa.
O Mercado da Liderança é a competição que temos na sociedade entre líderes tanto formais como informais.
Neste artigo, vamos falar principalmente do surgimento da Liderança 2.0.
A Liderança 2.0 pode ser definida como um tipo de autoridade exponencialmente mais sujeita às avaliações de baixo para cima do que de imposições de cima para baixo.
A chegada da Liderança 2.0 marca a passagem de um tipo de autoridade, que enfrenta menos competitividade para uma que enfrenta mais.

Antes de tudo, é preciso separar dois tipos de Lideranças:

  • formais – que são autoridades impostas aos liderados dentro de Organizações Produtivas de todos os setores;
  • informais – que são autoridades escolhidas pelos liderados fora de Organizações Produtivas.

Um chefe e um professor são exemplos de uma Liderança Formal. E um conteudista é um exemplo de uma Liderança Informal. Você NÃO escolhe o seu chefe ou o professor, mas sim quem você vai ler entre vários conteudistas.

Podemos dizer que tanto a Liderança Formal quanto a Informal estão sofrendo modificações diante do Mundo Digital.

Antes do Digital, o exercício da Liderança Formal, dentro das Tecnopossibilidades existentes, tinha as seguintes características, se comparada à atual:

  • lideranças dentro de organizações mais verticais, que praticam a Administração 1.0 (chamada de Gestão), com Autoridades Formais mais fixas, definidas mais de cima para baixo do que de baixo para cima.

Antes do Digital, o exercício da Liderança Informal, dentro das Tecnopossibilidades existentes, tinha as seguintes características, se comparada a atual:

  • baixa transparência;
  • escassez de opções;
  • baixa taxa de empoderamento informacional dos influenciados;
  • Ambientes de Informação mais centralizados, com influenciadores mais fixos.

Os Líderes 1.0 sejam eles administrativos ou influenciadores da sociedade – eram aqueles que tinham mais ascendência, via canais de distribuição de informação mais escassos.

Líderes 1.0 eram mais escolhidos de cima para baixo do que de baixo para cima.

Os Líderes 1.0 eram mais fixos, mais perenes, pois tinham uma menor Taxa de Competitividade no Mercado da Liderança.

Podemos dizer que a Liderança 1.0 era muito mais imposta do que é e será a Liderança 2.0.

Com o Empoderamento Informacional Digital os liderados passaram a ter muito mais opções de escolhas e, por causa disso, ficaram mais exigentes.

Como diz a Bimodal Fernanda Pompeu: “Quanto maior a escassez, menos escolhas.”

Dentro e fora das organizações, se passou a exigir muito mais das lideranças no Ambiente Midiático Digital, nesta direção:

  • mais coerência entre o dizer e fazer;
  • mais valores e menos propaganda;
  • mais escolha e menos imposição.

Trabalhemos agora na Futuração dos dois tipos de Liderança e, ao final, detalhemos como e porque a Liderança 2.0 ajuda a superar a atual Macro Crise Civilizacional.

O Futuro da Liderança Informal

Hoje, se analisarmos o caso do Youtube, como exemplo, um Youtuber está sob escrutínio permanente dos clientes da plataforma.

Antes um colunista de um jornal impresso, por exemplo, escrevia sua coluna durante anos sem que ninguém, nem mesmo os donos dos jornais, pudessem saber quantos leitores o liam.

Isso é passado.

Hoje, um Influenciador Digital é escrutinado e comparado o tempo todo com seus concorrentes, a partir dos Rastros Digitais Voluntários e Involuntários deixados pelos usuários.

Os Rastros Digitais Involuntários são as memórias da navegação (cliques, escolhas, compartilhamentos) e os Voluntários (comentários, estrelas, curtidas).

Um Youtuber pode começar do zero e chegar a casa dos milhões de seguidores apenas pela sua capacidade de influenciar e liderar sem que precise, como era antes, do “carimbo” do Gestor de Conteúdo 1.0.

O Gestor de Conteúdo 1.0 é aquele que tinha a função de definir o conteúdo que ia circular, ou não, dentro dos Canais de Informação 1.0.

No Youtube, por exemplo, muitos dos seguidores não estão preocupados com o aparato tecnológico ou financeiro que há nos bastidores, por trás do Influenciador 2.0.

O que se avalia no Mercado de Liderança 2.0 é se determinado influenciador é útil, ou não para as suas respectivas demandas, cada vez mais individualizadas.

Podemos dizer que a Taxa de Competitividade entre os Influenciadores Sociais subiu tremendamente hoje no Pós-Digital.

Um Influenciador 1.0 era uma pessoa muito mais distante dos usuários do que um 2.0, que passam a ter uma relação muito mais intensa, constante e mutante com os seus influenciados.

Hoje, precisamos também entender que os Influenciados 2.0 são bem diferentes, pois têm muito mais possibilidade de influenciar o influenciador, através de feedbacks constantes.

Influenciadores 1.0 tinham uma taxa muito maior de Monopólio da Autoridade, que foi, com o Digital, perdendo espaço gradualmente.

Vivemos hoje um exponencial mercado livre de ideias, que tem quebrado todo tipo de Monopólios Informacionais.

O que temos no Mundo Digital é uma competição muito maior pela a atenção dos influenciados, o que faz com que os candidatos à liderança tenham que se esforçar muito mais do que antes.

Não está se acabando com os influenciadores e nem com a influência, que é algo estrutural do Sapiens.

Sempre teremos influenciadores na sociedade, o que temos de mudança, entretanto, é:

  • temos hoje cada vez mais influenciadores de maneira geral;
  • e muito mais influenciadores de nicho, ajudando pessoas nas suas, cada vez, maiores particularidades;
  • temos hoje muito mais competição pela atenção do que antes;
  • influenciados com muito mais possibilidade de gerar feedbacks;
  • e a passagem da escassez para a abundância de canais de informação.

O Futuro da Liderança Formal

Quando se analisa as mudanças no exercício futuro da Liderança Formal, dentro das Organizações Produtivas, temos um problema de Embolamento Conceitual.

A maior parte dos Futuristas de Plantão confunde hoje diante do Digital o que são as Mudanças Conjunturais das Estruturais.

São poucos os Futuristas de Plantão que percebem a Disruptiva Mudança Estrutural Civilizacional que estamos passando.

Temos hoje no mercado, a chegada e massificação, com cada vez mais aceleração, da Administração 2.0.

A Administração 2.0 se utiliza dos Rastros Digitais para a criação de Comunidades de Consumo, nas quais o centro apenas organiza as trocas e não define como elas serão feitas.

A Administração 2.0 é um sintoma da passagem do Macro Modelo de Sobrevivência da Gestão (Analógico) para a Curadoria (Digital).

Na Administração 2.0, temos uma Topologia de Comando e Controle, no qual o centro não define como será o mercado, mas cria ambientes para que as pessoas possam criar mercados.

Topologia de Comando e Controle é a forma como se organiza determinado processo de forma mais ou menos vertical, mais ou menos horizontal.

As Topologias de Comando e Controle operam dentro de Ambientes Midiáticos, que limitam ou potencializam a horizontalização das mesmas.

Novas Mídias permitem o surgimento de Topologias de Comando e Controle mais horizontais, o que permite lidar com os problemas de forma mais participativa – algo fundamental quando temos que lidar, de forma permanente, com o aumento da Complexidade Demográfica Progressiva.

(Conheça mais a Teoria do Reequilíbrio Civilizacional Progressivo nestes artigos.)

A grande diferença entre a Administração 1.0 para a 2.0 é a passagem gradual e progressiva de uma Topologia de Comando e Controle mais vertical para outra mais horizontal, no qual há uma gradual passagem de operações e decisões do centro para as pontas.

Na Administração 2.0 temos a seguinte migração do centro (gestores) para as pontas (consumidores):

  • da aferição da qualidade dos Itens de Consumo;
  • da aferição da qualidade dos Fornecedores de Itens de Consumo;
  • da definição de que tipos de Itens de Consumo, que serão comercializados.

Podemos dizer que a Liderança Formal 2.0 será aquela que não diz mais o que a comunidade quer, mas organiza Ambientes Produtivos para que a comunidade possa definir os seus caminhos.

O Líder 2.0 será, cada vez mais, um criador de Ecossistemas de Consumo.

O papel da Liderança Formal 2.0 no futuro estará muito mais na capacidade de criar Ambientes de Consumo, do que definir o que, como e onde será consumido.

Liderança 2.0 e a superação da atual Macro Crise Civilizacional

Se analisarmos o passado, veremos que o Sapiens tem migrado, ao longo da Macro História, de lideranças mais fixas para outras mais líquidas ou móveis.

Quanto mais gente tivermos no planeta, mais as operações e decisões precisam ser distribuídas.

A Complexidade Demográfica Progressiva exige que tenhamos que promover mudanças incrementais, radicais e disruptivas nas Topologias de Comando e Controle do Sapiens sempre na direção de mais verticalidade para mais horizontalidade.

Nosso Macro Modelo de Sobrevivência, por ser Tecnocultural, é mutante e progressivo na passagem do menor controle do centro e maior para as pontas.

O Sapiens tem como obrigação promover a Reinvenção Permanente da sua forma de sobreviver, pois somos uma espécie Tecnocultural.

Se aplicarmos a Animalogia (comparação Sapiens com outras espécies), podemos perceber que espécies mais numerosas como a das formigas criaram Topologias de Comando e Controle, com lideranças mais contextuais, mais líquidas do que numa alcateia de lobos, por exemplo.

A Topologia de Comando e Controle no mundo animal varia conforme o Patamar Demográfico de cada espécie.

O Sapiens é uma Tecnoespécie Transversal, pois pode migrar de uma Topologia de Comando e Controle que se aproxima de determinada espécie animal e ir para outra, pois ela se baseia em tecnologias e conceitos e não no instinto.

O Sapiens vive, assim, sob a égide da Reintermediação Progressiva.

A Reintermediação Progressiva é o uso das Tecnologias de Intermediação (uma das funções das Mídias na sociedade) para permitir um Modelo de Organização mais horizontal e, assim, lidar melhor com a Complexidade Demográfica também Progressiva.

Nós não estamos criando Lideranças 2.0 (mais líquidas) por um capricho, mas pela necessidade de viver melhor num mundo de 8 bilhões de Sapiens.

Um mundo mais povoado demanda lideranças mais líquidas, pois precisam abrir espaço para que o Sapiens possa participar muito mais das operações e decisões dos processos de sobrevivência.

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O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO – MAPA MENTAL BIMODAL:

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