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Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal051021

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#Alimentação 2.0 – o futuro deste setor.

Resumo do artigo em tabela:

Vamos ao artigo:

“Quem não volta atrás é rio.”ditado popular.

O Futurismo Competitivo tem como missão prognosticar o que vai gerar valor para profissionais e organizações no médio e longo prazo. Note que não falamos do curto prazo e nem do futuro de forma geral, mas no foco na geração de valor nos negócios. 

Obviamente, que nem todas as mudanças setoriais serão feitas por causa do Digital. Porém, o Mundo Digital será o responsável pelas Mudanças Estruturais em toda a sociedade.

De maneira geral, as pessoas pensam o futuro com os mesmos paradigmas do presente e o papel do Futurista é ajudar a desintoxicar do cotidiano.

Muitas mudanças já ocorrem e são percebidas pelos líderes setoriais.

O Futurismo Competitivo, entretanto, procura apontar alterações de médio e longo prazo, que não são tão visíveis.

O Futurismo Competitivo procura apontar as Mudanças Disruptivas, que não só não são tão visíveis, como também não tão “palatáveis”, pois exigem mudanças.

Como diz um anônimo:

“As pessoas não têm problemas com mudanças, elas não gostam de ser mudadas.”

A Análise Futurista de qualquer setor demanda algumas preocupações, a saber:

  • Qual é a demanda? – definir qual é a demanda do Sapiens (algo mais estrutural) e quais são as ofertas (algo mais conjuntural) para poder reorganizar o Diálogo Conceitual do setor para conseguir separar o que é o Conjuntural do Estrutural;
  • Como o setor pode ser reorganizado conceitualmente? – de tal forma a poder analisar melhor as Macrotendências Futuras, pois, em geral, o cotidiano gera muita intoxicação na forma como as organizações compreendem o seu papel na sociedade;
  • O que pode ser digitalizado diretamente e indiretamente? – entender que tipo de Itens de Consumo oferece para entender como o Digital poderá ser modificar os atuais processos produtivos.

Vamos utilizar este Roteiro Futurista para analisarmos o futuro da Alimentação 2.0.

Qual é a demanda?

Note que estamos evitando chamar o Ambiente Produtivo da Alimentação de “Agronegócio“.

O motivo: ter cuidado de não confundir oferta com demanda.

Queremos evitar a Intoxicação do Pensamento Baseado em Ofertas.

A Intoxicação do Pensamento Baseado em Ofertas se baseia em pensar o setor por aquilo que ele oferece e não pela demanda do Sapiens. Quando vamos projetar o futuro, podemos ter alterações nas demandas e a visão intoxicada pelas ofertas pode impedir enxergar mais longe.

O Sapiens, por exemplo, era apegado a fotos e não às máquinas fotográficas analógicas, o que acabou deturpando a visão dos antigos fabricantes.

Definir o setor como de alimentação, que resolve a demanda por comida, evita a intoxicação de confundir demanda com oferta ou oferta com demanda.

O agronegócio está relacionado às atividades envolvidas, na matéria prima da alimentação, que depois pode passar por processos produtivos mais industriais.

A palavra “agro” vem de terreno cultivado ou potencialmente cultivável; campo.

Porém, podemos pensar em comida sendo produzida em qualquer lugar, de forma mais descentralizada, por exemplo, e não só no campo. E a relação campo-comida pode prejudicar formas novas de resolver o problema.

Há uma tendência, como já ocorre, em produzir TAMBÉM alimentos nas cidades e isso pode atrapalhar o raciocínio.

Palavras e Conceitos exercem uma forte influência na subjetividade das pessoas, de forma invisível e precisam ser sempre questionadas no trabalho de um Futurista.

Assim, o Agronegócio não é negócio “do campo”, mas o negócio de alimentação. Da produção de Itens de Consumo relacionado à comida.

Todo o esforço do chamado “Agronegócio” visa resolver o problema de alimentação das pessoas, que pode não ser feito NECESSARIAMENTE no campo.

Afirmar que opera no Setor de Alimentação e não no agronegócio ajuda a pensar na demanda e não na oferta.

O exemplo clássico para evitar a Intoxicação do Pensamento Baseado em Ofertas foi, por exemplo, a Revisão Conceitual feita pela Petrobras ao passar de “empresa de petróleo” para “empresa de energia“.

A Petrobras, ao se autodenominar “empresa de energia”, se desintoxicou da Visão pela Oferta e passou a pensar na Visão pela Demanda.

Definida a demanda, é preciso separar o que Estrutural do Conjuntural.

Pode haver um aumento da demanda por um tipo de alimento mais orgânico, por exemplo, e isso é Conjuntural.

É um estilo de alimentação que pode, por algum tipo de acidente ecológico ou mudanças de hábito, não ser mais possível ser produzido ou desejado e deixado de lado.

A necessidade de comer é, assim, até hoje, uma Demanda Estrutural do Sapiens.

Mas imagine surgir uma startup que consiga, através de medicamento ou mesmo, via chip colocado no corpo, permitir que as pessoas se alimentem de luz solar, por exemplo.

Se o Sapiens passar a se alimentar de luz solar, com a comida sendo abolida, por uma inovação permitida pela Engenharia Genética, o setor de alimentação viverá uma guinada de 180 graus.

O fim da demanda por comida, via chip, por exemplo, não só pode ser vista como uma oportunidade de negócio, mas também como uma ameaça para todo o setor no longo e médio prazo.

Pensar em mudanças genéticas do Sapiens para resolver Demandas Estruturais é uma loucura?

Sim, se vamos falar de Futuro de Longo Prazo é preciso deixar a imaginação fluir para imaginar todos os cenários possíveis, por mais inusitado que ele possa parecer.

A Visão pela Demanda facilita esse tipo de prognóstico.

A possível hipótese da eliminação da Demanda Alimentar pode ser considerada como algo improvável, mas possível de ocorrer num futuro, bastando haver tecnologia para tal e disposição dos clientes.

Num mundo que não para de aumentar a população, a ideia de contar com o sol para se alimentar pode começar a ser cada vez mais oportuna tanto para startups, quanto para clientes.

E mesmo se isso não for aplicado em humanos, mas nos animais, por exemplo, haverá uma alteração significativa no setor.

Como o setor pode ser reorganizado conceitualmente?

No caso da Alimentação 2.0, sobre a qual procuramos projetar os efeitos do Digital no setor, nós podemos dividi-lo em dois grandes grupos:

  • O Ambiente Produtivo de Alimentação baseado em Animais – tais como peixes, aves, bovinos;
  • O Ambiente Produtivo de Alimentação em Vegetais – tais como frutas, arroz, feijão, milho, etc.

Podemos imaginar, por exemplo, pessoas criando cada vez mais hortas em casa, nos edifícios, em terrenos baldios, mas não bois, talvez frangos.

É preciso, assim, separar o Futuro da Alimentação Animal da Vegetal, que são dois segmentos completamente distintos.

Quando formos Futurar no Ambiente Produtivo da Alimentação é bom que sejam feitos prognósticos, de forma diferente, da alimentação animal da vegetal.

O que pode ser digitalizado diretamente e indiretamente?

Por fim, para se iniciar o Diálogo Progressivo no Ambiente Produtivo de Alimentação é preciso compará-lo com outros setores.

Temos na sociedade, do ponto de vista da possível Digitalização dos Setores, três tipos:

  • Itens de Consumo Desatomizados (Intangíveis) – tais como um curso online ou um noticiário, em que não há átomos envolvidos;
  • Itens de Consumo Parcialmente Atomizados (Parcialmente Tangíveis) – tais como viagens, pois é preciso de um carro, de um avião, ou um foguete, mas, ao final a pessoa não leva novos “átomos” para casa;
  • Itens de Consumo Totalmente Atomizados (Tangíveis) – tais como uma cadeira ou um quilo de arroz.

Note que, do ponto de vista da Digitalização, não basta falar setor de serviços, pois fazer um curso, comer num restaurante  e uma viagem de Uber são hoje considerados serviços, mas são serviços diferentes.

(Vou fazer um artigo específico sobre isso mais adiante.)

Hoje, não podemos imaginar um quilo de arroz virar códigos, por isso vamos prognosticar a Digitalização no Setor de Alimentos na forma Indireta e não Direta.

E aí podemos dividir as Indústrias de Itens de Consumo Atômicos (Tangíveis) as seguintes possibilidades de Digitalização, todas, até o momento, de forma Indireta, onde se inclui o setor de Alimentação:

  • na produção – o uso de Inteligência Artificial Coletiva, com cada vez mais participação das pessoas na relação produção-consumo, com a possibilidade de criação em áreas de produção urbana;
  • na distribuição e vendas – do processo mais centralizado para o mais descentralizado, principalmente em Itens de Alimentação Vegetais e Animais mais especializados, através de Plataformas Curadoras no estilo Mercado Livre;
  • no financiamento – do mais centralizado para o mais descentralizado, no modelo crowdfunding, com o investimento mais distribuído, a partir de pequenos investidores, já com influência dos Ecossistemas Blockchain para trocas de valores.

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O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

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