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Versão 1.2 – 21/07/21

Link Encurtado: https://bit.ly/artigonepo220721a

O áudio do artigo.

“O crescimento do ciberespaço resulta de um movimento internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente,, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõe.”Pierre Lévy.

Este texto faz parte dos Artigos Didáticos Bimodais, por isso são mais densos, com forte preocupação conceitual e servem de base para que os Bimodais possam entender, dialogar e aprimorar a Narrativa dos Bimodais.

O objetivo do artigo é detalhar a Revolução Midiática Civilizacional Digital – Fenômeno Social Recorrente, que inaugura uma nova Era Civilizacional.

Em primeiro lugar, é importante ter em mente que estamos vivendo, com o avanço da Revolução Midiática Civilizacional Digital, uma necessária e relativamente rápida adaptação diante do raro e desconhecido Fenômeno Social Mais Disruptivo entre todos que o Sapiens promove ao longo da sua história.

Uma Tecnoespécie é aquela que fez das Ferramentas Operacionais o seu diferencial competitivo e, por causa disso, pode reinventar, ao longo do tempo, a sua forma de sobrevivência.

Revoluções Midiáticas servem para que possamos promover as mudanças entre estes dois pólos: mais gente e um ambiente interativo mais sofisticado.

É importante notar que as mídias definem a Topologia de Sobrevivência Humana.

Porém, a atual Revolução Digital tem algo particular.

É a primeira vez que estamos modificando de forma disruptiva a Estrutura da nossa Sobrevivência.

Com o Digital, estamos alterando a Estrutural de algo que já era Estrutural.

Até a chegada do Digital vivíamos dentro do Modus Operandi Mamífero.

O Modus Operandi Mamífero é basicamente sonoro (sejam os sons orais ou escritos), que demanda a decodificação por determinado intermediador mais centralizado.

Todas as espécies animais sonoras são mais centralizadas do que as que se organizam por Rastros Químicos como as formigas.

Toda a o DNA de Sobrevivência do Sapiens, até aqui, se estruturou baseado nos Sons.

Sons criam códigos de mais difícil codificação, por isso, precisam de um decodificador de códigos mais sofisticado.

Por causa disso, espécies sonoras têm a necessidade de um líder-alfa para promover a decodificação de códigos mais complexos para tomada de decisão.

O que chamamos hoje de Gestão, o Macro Modelo de Sobrevivência que praticamos, é resultado do Modus Operandi Mamífero.

O Modus Operandi Mamífero pode ter aplicações mais horizontais de sobrevivência, porém tem um determinado limite que não consegue ser ultrapassado.

Quanto mais membros tem nossa espécie, mais verticalizado vai ficando o processo, criando crises de complexidade, pois as decisões vão perdendo em qualidade.

Por isso, de tempos em temos, é necessário promover alterações no Ambiente Midiático para que se possa aumentar a participação das pessoas nos processos operacionais e de decisão.

A única forma que o Sapiens encontrou na Macro História para lidar com a Complexidade Demográfica Progressiva foi promover a sofisticação dos Ambientes de Sobrevivência.

Estamos vivendo com a Revolução Midiática Civilizacional Digital a passagem gradual do Modus Operandi Mamífero para o Insetífero (não achei ainda conceito melhor).

O Modus Operandi Mamífero Insetífero, só possível no Digital.

O Modus Operandi Mamífero Insetífero promove a Reintermediação das Interações Humanas, tornando o Ambiente de Sobrevivência mais sofisticado e mais compatível com o novo Patamar de Complexidade Demográfica.

O Modus Operandi Insetífero é basicamente feito por Rastros Digitais (ícones e histórico das navegações depositados em bancos de dados). Os Rastros Digitais permitem a decodificação de forma mais distribuída.

Rastros Digitais (estrelas, curtidas) são de fácil compreensão e permitem que se possa tomar decisões de forma mais distribuída.

O grande pulo do gato dos Ubers é justamente o uso intensivo dos Rastros Digitais.

Assim, o Modus Operandi Insetífero permite o aumento de participação do Sapiens, o que facilita o trato com a complexidade.

Estamos modificando, de forma disruptiva, o DNA de Sobrevivência migrando dos Sons para os Rastros.

O Modus Operandi Insetífero marca a passagem da Gestão para a Curadoria, que nos permite o uso de um novo Macro Modelo de Sobrevivência mais sofisticado.

Diante disso, podemos dizer que vivemos atualmente um Momento Civilizacional Bimodal, que deve durar algumas décadas.

O Momento Civilizacional Bimodal é um intervalo de tempo típico de cenários pós-Revoluções Midiáticas, quando o novo está se estabelecendo e o antigo ainda luta para sobreviver.

Parte da sociedade procura aderir e outra resistir.

Sim, haverá adequações entre o velho e o novo, mas a tendência geral é que cada vez mais novos Ambientes Administrativos em todos os setores tendam, cada vez mais, a adotar as Ferramentais Conceituais e Operacionais do novo Macro Modelo de Sobrevivência, com o Modus Operandi Insetífero.

Podemos dizer que a atual Revolução Midiática Civilizacional Digital é uma espécie de Tecnopandemia sobre a qual Conceituadores Sociais de todo mundo pesquisam uma nova “vacina” (para permitir que se entenda e se atue de forma mais eficaz diante dela).

A Revolução Midiática Civilizacional Digital permite, assim, que possamos iniciar um longo processo de solução de problemas complexos, que antes não eram viáveis, pois o Macro Modelo de Intermediação Midiático do passado não permitia por carência de Ferramentas Operacionais (opções tecnológicas).

A Nova Linguagem é responsável por quebrar as barreiras anteriores de:

  • introduzir novos códigos, que permitem que se possa praticar um novo Macro Modelo de Comando e Controle mais sofisticado.

Isso pode ser visto, como exemplo, nas seguintes organizações:

  • TV GLOBO – exemplo típico de organização do Macro Modelo de Sobrevivência Antigo (Analógico, Pré-Digital);
  • NETFLIX – exemplo típico de organização do Macro Modelo de Sobrevivência Novo (Digital 1.0) que quebra os limites de tempo e lugar e amplia exponencialmente a capacidade de se armazenar e utilizar as atividades feitas pelo Sapiens;
  • YOUTUBE – exemplo típico de organização do Macro Modelo de Sobrevivência ainda mais Novo (Digital 2.0) que quebra todos os outros limites e ainda permite um novo Macro Modelo de Comando e Controle, a partir do uso intenso da Linguagem dos Rastros. É ela que viabiliza, que os usuários possam inserir novos conteúdos diretamente no banco de dados, o que era impossível antes.

Note que, em termos de escala de uso, temos: TV Globo (20 milhões de usuários), Netflix (220 milhões) e Youtube (2,2 bilhões) – dados 2021.

O Youtube só consegue superar a barreira dos bilhões de usuários – algo mais adequado para o Patamar de Complexidade Demográfica atual – justamente pelo uso intenso da Nova Linguagem dos Rastros. 

O Youtube NÃO é um novo modelo de negócios igual ao Netflix, pois o Modelo Comando e Controle é completamente distinto do passado.

No Youtube, é possível lidar melhor lidar com a complexidade em função do  aumento exponencial de participação dos usuários, que é algo que será disseminado cada vez mais no futuro em cada vez mais áreas da sociedade.

O Modelo Digital 2.0 (Uberização) demonstra que o Sapiens começa a experimentar novas formas mais sofisticadas de lidar com a Complexidade Demográfica, se utilizando do pacote completo da nova mídia: novos canais, novo armazenamento e nova linguagem – e ainda promovendo melhorias como a Blockchenização (Digital 3.0).

O Youtube faz parte de um movimento sistêmico e recorrente das Revoluções Midiáticas, que introduzem novos Macro Modelos de Sobrevivência mais sofisticados, que, por causa da nova forma de intermediação, permitem uma Taxa de Exponencialidade muito maior.

Assim, a Revolução Midiática Civilizacional Digital pode ser dividida, até o momento, no que conseguimos projetar. na sua evolução em três etapas distintas:

  • Digitalização (Digital 1.0) – massificação de novo canal mais centralizado e novo tipo de armazenamento, via banco de dados;
  • Uberização (Digital 2.0) – massificação de novo canal mais centralizado,  armazenamento, via banco de dados e nova linguagem;
  • Blockchenização (Digital 3.0)  – massificação de novo canal ainda mais descentralizado, armazenamento, via banco de dados e nova linguagem.

É isso, que dizes?

Colaboraram os Bimodais: Fernanda Pompeu e Átila Pessoa.

Vem tomar pílula vermelha todos os dia na Bimodais.  Me manda um Zap: 21-996086422 (Nepô, quero sair de Matrix!)

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO)

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados apenas uma vez à direita foram usados para divulgação do artigo nas Mídias Digitais.

Os parágrafos que estão deslocados duas vezes à direita foram selecionados com as melhores frases do mês ou definições de conceitos, que são enviados regularmente para os Bimodais.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no MAPA MENTAL BIMODAL:

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One Response to “Como entender melhor a Revolução Civilizacional Digital?”

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