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“Quando alguém aponta o dedo para a lua, o tolo olha para o dedo e o sábio para a lua.”Provérbio Chinês.

O substantivo foi inventado para definir algo permanente: pedra. Já o adjetivo para qualificar a pedra: grande, redonda, pesada, de baixo ou alto valor.

Na Filosofia, os substantivos definem a essência das coisas e dos fenômenos, o que é estruturante na sociedade humana. E os adjetivos aquilo que é conjuntural: verdade (estruturante) absoluta ou provisória (qualificante).

Quando tentamos analisar o futuro é fundamental perceber a diferença entre substantivos e adjetivos. Não podemos definir a sociedade por substantivos, que não variam. Exemplo: sociedade do conhecimento.

Conhecimento, Informação, Redes, por exemplo, são substantivos, pois NÃO existiu e NUNCA existirá uma sociedade humana , que não tenha estes elementos!!!

O fato de termos mais ou menos conhecimento, por exemplo, não pode ser fator que define a sociedade. Fica ligado para não pagar mico: a sociedade do conhecimento é um diagnóstico inadequado!

Vivemos hoje uma profunda crise das Ciências Sociais, pois estamos vivendo uma Revolução Midiática Civilizacional, o mais impactante da espécie, sobre o qual conhecemos muito pouco ou quase nada.

Os futuristas de plantão tentam entender o atual cenário adjetivando substantivos ou substantivando adjetivos, tal como mundo VUCA, BANI, etc. Estão confundindo e não explicando.

A correção dos equívocos dos diagnósticos sobre o mundo atual vem dos estudos da Escola de Comunicação de Toronto, que estuda Revoluções Midiáticas Civilizacionais há mais de 70 anos.

Pierre Lévy, um dos pesquisadores canadenses, dividiu nossa Civilização, de forma mais adequada, em três: Sociedade Oral, Escrita e, agora, Digital.

Note que ao dividirmos a Sociedade pela chegada de novas Tecnologias Midiáticas estamos flexionando de forma adequada os substantivos (sociedade humana) pelos adjetivos (as mudanças de mídia – que de fato se alteram).

Quando aplicamos as mudanças das mídias, como fator adjetivante, começamos a enxergar com mais clareza, pois passamos a ter as flexibilizações no que é REALMENTE estruturante, a saber conhecimento, informação, redes ORAIS, ESCRITAS e agora DIGITAIS.

Mas por que algo que parece tão lógico, tão óbvio, tão simples não é mais difundido na sociedade? Toda a sociedade foi estruturada nos paradigmas das Ciências Sociais, que não consideravam as mídias como fator disruptivo civilizacional.

Os paradigmas – que ficaram obsoletos – das Ciências Sociais, onde se inclui a administração e os negócios, estruturam o sucesso das atuais organizações e as pessoas não querem perder status daquilo que dominavam.

O principal problema para analisar o presente e o futuro já deixou há muito tempo de ser lógico para ser psicológico. Consome-se tudo que reforça meu status quo e se rejeita aquilo que o questiona.

Não queremos montar um “lego” para compreender as atuais mudanças, mas apenas proteger o nosso ego, que não aceita ter que rever valores e paradigmas profundamente consolidados.

São egos perdidos num “tiroteio de cegos” que têm produzido os conceitos, que vão da Sociedade do Conhecimento e da Informação aos VUCAs e BANIs. Cabe a você decidir se vai acordar ou continuar dormindo.

É isso, que dizes?

Venha ser um Futurista Bimodal, com a melhor formação sobre o futuro do Brasil. Nós somos a nave Nabucodonosor, aquela mesma que te tira e te deixa fora de Matrix. Bora? 

https://sun.eduzz.com/377798

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