Temos visto aqui que o Sapiens, a única Tecnoespécie conhecida, até então, precisa descentralizar decisões para viver melhor.
Isso NÃO é uma ideologia política, social ou econômica, mas um padrão constatado no estudo das civilizações que geraram maior prosperidade.
Porém, quando falamos em descentralização é necessário precisar do que exatamente estamos falando. Descentralizar é reintermediar as decisões de um determinado centro para as pontas.
Quando falamos em Reintermediar Decisões não estamos nos limitando a decisões políticas, mas principalmente Reintermediação de Decisões de Consumo.
Quanto mais determinado grupo de pessoas possa consumir de forma descentralizada, mais poderá lidar de forma adequada com a Complexidade Demográfica Progressiva.
Revoluções Midiáticas Civilizacionais permitem Descentralizações Estruturais. Ideologias, por exemplo, possibilitam Descentralizações Conjunturais.
O que estamos vivendo hoje com a chegada da Revolução Midiática Civilizacional Digital é a passagem de uma Descentralização Sonora (baseada nas mídias antigas) para uma Descentralização por Rastros (baseada nas novas mídias).
Estamos modificando de forma disruptiva e exponencial a descentralização, migrando de um DNA mamífero para um mais próximo dos insetos.
A Descentralização por Rastros permite que tenhamos uma escalada inusitada do aumento de participação nas decisões.
É um processo de Reintermediação Disruptivo, no qual cada pessoa nunca teve tanto poder de decisão como agora.
E o processo da Descentralização por Rastros está apenas começando: temos já a Uberização que é o uso distribuído da Linguagem dos Rastros, em Plataformas Centralizadas.
E ainda a Blockchenização que é o uso distribuído da Linguagem dos Rastros, em Plataformas Descentralizadas – quando a Revolução Civilizacional inicia a GRANDE RUPTURA.
É isso, que dizes?