“As pessoas não resistem às mudanças. Elas resistem a ser mudadas.” – Anônimo.
Se investe muito em tudo, mas muito pouco no que podemos chamar na Psicologia da Mudança Estrutural – um estudo e ação mais eficaz de como ajudar as pessoas a promover mudanças mais profundas.
Vivemos hoje a passagem de uma Civilização, com um modelo de comando de controle mais vertical para um muito mais horizontal e isso é o grande “nó” das mudanças. Exige grande adaptação das pessoas.
Exige quebra de valores mais estruturais e menos conjunturais.
(Taleb chama o que estamos passando de Cisne Negro de longo prazo.)
Para começar a desatar esse “nó” diante das mudanças estruturais precisamos entender, que o ser humano tem dois dois níveis de verdades/paradigmas/valores: os operacionais e os filosóficos.
Verdades/paradigmas/valores operacionais são mais conscientes e oferecem mais facilidade de mudança. Já verdades/paradigmas/valores filosóficos são mais inconscientes e difíceis de mudar.
Verdades/paradigmas/valores operacionais foram criados e absorvidos mais recentemente, são mais conjunturais. Verdades/paradigmas/valores estruturais/ filosóficos são mais antigos, mais estruturais.
Em determinados momentos da nossa jornada de Tecnoespécie mutante nos deparamos com fenômenos humanos (criados por nós) ou não humanos (vindos da natureza) que questionam nossas verdades/paradigmas/valores.
Em determinados momentos da nossa jornada de Tecnoespécie Mutante nos deparamos com fenômenos conhecidos (que conhecemos bem os padrões) ou desconhecidos (que não conhecemos bem os padrões) que questionam nossas verdades/paradigmas/valores.
Em determinados momentos da nossa jornada de Tecnoespécie Mutante nos deparamos com fenômenos velozes (que nos obrigam a mudanças rápidas) ou mais lentos (que nos dão mais tempo de nos adaptar).
Em determinados momentos da nossa jornada de Tecnoespécie Mutante nos deparamos com fenômenos mortais (que podem causar mortes) ou não mortais (que podem alterar a vida, mas não matar pessoas).
Quanto mais veloz, desconhecido, mortal, não humano for o fenômeno, mais teremos a Sensação de Mudança Exógena (vinda de fora para dentro) que demanda uma taxa maior de adaptação.
Quanto menos tempo temos de nos habituar a mudança mais teremos a sensação de Mudança Exógena (vinda de fora para dentro) que demanda uma taxa maior de adaptação.
Quanto mais tivermos a possibilidade de controlar as mudanças, mais haverá a Sensação da Mudança Endógena (de dentro para fora).
Quanto mais tempo temos de nos habituar a mudança, mais teremos a sensação da Mudança Endógena (de dentro para fora) – o que reduz a taxa de adaptação.
A Pandemia, por exemplo, desperta uma Sensação de Mudança Exógena, pois são rápidas e obrigatórias – ainda com o risco da mortalidade, que aumenta muito mais esse sentimento.
A Revolução Midiática Civilizacional Digital, também desperta uma Sensação de Mudança Exógena, mesmo que mais lenta e menos obrigatória, se comparada à Pandemia.
Quanto mais o novo fenômeno questionar nossos verdades/valores/paradigmas e nos obrigar a mudar, maior será a taxa de resistência a ele e maior será a Sensação de Mudança Exógena.
Mudanças como a Pandemia e a Revolução Midiática Civilizacional Digital despertam a Sensação de Mudança Exógena, que exige alterações estruturais nas verdades/valores/paradigmas.
É preciso não só conhecer os padrões dos Fenômenos que causam a Sensação de Mudanças Exógenas, mas também termos um arsenal de ações no campo da Psicologia das Mudanças, que nos ajude a lidar melhor com tudo isso.
É isso, que dizes?
Venha ser um Futurista Bimodal, com a melhor formação sobre o futuro do Brasil. Nós somos a nave Nabucodonosor, aquela mesma que te tira e te deixa fora de Matrix. Bora?