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Avaliemos dois substantivos estruturais do Sapiens: egoísmo e arrogância.

Segundo nossa titia Ayn Rand, o egoísmo é um substantivo estrutural da espécie.

Cada ser humano, depois de uma certa idade, terá que sobreviver por seu próprio esforço.

Precisa ser egoísta, ou seja pensar em si. De como vai resolver as suas necessidades e já daqueles que possam depender dele.

O egoísmo, assim, passa a ser um substantivo neutro, não um adjetivo, que implique valor moral ou ético.

Assim, o egoísmo precisa de um adjetivo.

Saudável aquele em que se é egoísta sem prejudicar ninguém.

E o tóxico, o contrário.

O mesmo podemos conceituar da arrogância.

Arrogar é procurar conquistar algo que considera possível.

É neutro.

E temos a arrogância saudável que é a conquista de um objetivo.

E a tóxica que é fazer crer para só ou para os outros que foi conquistado.

Uma pessoa arrogante não é aquela que reinvindica algo que acha ser possível ou de direito, mas aquela que quer algo pelo qual não fez esforço.

Muitas vezes o que chamamos de arrogante seria melhor definido como presunçoso.

Aquele que faz questão de reafirmar de forma exagerada algum status na vida, que tenha ou que acha que tenha.

O uso indevido de substantivos como adjetivos carregados de valores morais é extremamente danoso para que possamos viver melhor.

Passamos a ter culpa de características que são naturais e inerentes à nossa natureza.

É isso, que dizes?

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