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Para que serve o conhecimento?

Como saber que o que sabemos sobre algo é válido e adequado?

Em geral, o conhecimento é vazio, pois não tem uma métrica.

Antes de definir o conhecimento (na filosofia a área é a epistemologia), é preciso definir o propósito.

Onde estamos e para onde vamos?

E aí temos a área existencial ou metafísica.

Da resposta “para onde devemos ir?” se define que tipo de conhecimento é válido.

Existem várias respostas e a que adotei é a seguinte: devemos sobreviver da melhor forma possível.

E a referência é a Felicidade (caixa alta) Individual ou Felicidade Estrutural, aquela que nos permite dar um sentido para nossas vidas.

E aí se desdobra a ética.

Sobreviver como?

Como sobreviver sem abusar dos outros?

E aí é preciso definir a ética dos acordos voluntários. Na qual, os projetos de felicidade são compartilhados em trocas abertas e acordadas entre as pessoas.

Um sistema filosófico não pode ser visto, assim, como uma escada, mas um espiral, no qual uma resposta em um campo nos leva a outro e há um retorno, pois as respostas dadas precisam ser testadas.

E, como a filosofia é uma ferramenta para a felicidade, tem que ser testada e revista o tempo todo.

Uma nova resposta num campo, altera a do outro e assim sucessivamente.

É um sistema filosófico em espiral, que se inicia do seguinte ponto.

Somos uma Tecnoespécie, diferente das demais, mas que também precisa sobreviver.

Porém, nossa sobrevivência tem uma taxa muito menor de dependência genética.

E, por causa disso, precisamos fazer escolhas.

Por isso, a filosofia é tão importante, pois é o espaço de reflexão que nos permite fazer escolhas melhores.

Uma pessoa que não reflete sobre os temas filosóficos, adota-os sem saber.

E provavelmente terá uma vida de uma felicidade ou infelicidade massificada.

É isso, que dizes?

 

 

 

 

 

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