A maior dificuldade dos educadores neste novo século é compreender que vivemos a passagem entre duas civilizações.
Não estamos introduzindo novas tecnologias, mas a partir delas recriando as bases civilizacionais, que nos levarão a uma sociedade muito mais sofisticada do que a atual.
A Civilização 2.0 não será melhor ou pior do que a anterior, apenas mais adaptada à complexidade de um mundo de 8 bilhões de Sapiens.
As mídias, não sabíamos antes, têm esse “gatilho”: permitem que o Sapiens possa alterar a “placa-mãe” da sociedade para nos superar.
A Educação 2.0 poderá quebrar a antiga tecnobarreira cultural da qualidade personalizada na quantidade e vice-versa.
O impasse de apenas podermos ter escolas com menos alunos de alta qualidade pode ser superado.
Todas as organizações educacionais atuais vivem sobre a placa-mãe das mídias oral e escrita e, por causa disso, não conseguem superar alguns impasses de poder gerar qualidade na quantidade.
Não temos, assim, organizações educacionais, mas tecno-midiáticas organizações educacionais.
O novo ciclo educacional terá como novidade além da quebra do tempo e lugar (já vista na pandemia) a flexibilização da relação professor-aluno.
A atual pandemia acelerou, em muito, a quebra de tempo e lugar, mas não ainda a flexibilização da relação professor-aluno.
No futuro, teremos casa vez mais plataformas educacionais, nas quais o aprendizado será feito, através do uso intenso da inteligência coletiva, via rastros.
A educação do século XXI será muito parecida com o modelo do Waze, no qual cada participante aprende e ensina os demais – numa relação tutor-aprendiz muito mais dinâmica e flexível.
Cada aprendiz e tutor, deixa um rastro para o que vem depois, num processo dinâmico e exponencial de compartilhamento.
A grande tendência educacional do novo século, portanto, não será a inteligência artificial, mas, principalmente, a inteligência coletiva.
Educadores precisam pensar mais na melhoria da qualidade do aprendizado, que se abre com o digital, e menos no seu respectivo salário e emprego.
Educadores precisam, urgente, procurar ajuda com Futuristas Mediadores (especialistas em promover mudanças) para se desapegar da filosofia educacional do passado.
É isso, que dizes?
O tema Futuro da Educação faz parte da Quarta Imersão da Bimodais Futurismo Competitivo. Veja o que disse Rafael Soares sobre a nossa formação:
Quer sair de Matrix, tome a pílula vermelha:
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