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O físico americano Thomas Kuhn (1922-96) nos ensinou que o ser humano nunca vai chegar a Realidade Absoluta, mas sempre a Parcial.

Nossa forma de conhecer o mundo é feita em forma de espiral.

Conhece, tropeça, conhece, tropeça e assim vamos.

Quando estamos diante de uma fenômeno novo – e o digital é um deles – temos que saber virar o disjuntor: mudar de método de análise do conhecimento.

Uma série de métodos que funcionavam antes precisam ser alterados:

  • é preciso rever os paradigmas filosóficos e teóricos;
  • promover comparações históricas;
  • sair da visão de curto prazo;
  • aceitar que os antigos paradigmas contém erros.

Temos que sair da fórmula tradicional de resolver problemas para uma nova – sair da indução (dos fatos para os conceitos) e ir para a dedução (dos conceitos para os fatos).

Mudanças de mídia ocorrem na história.

Revoluções midiáticas, portanto, são Fenômenos Sociais Recorrentes.

Apesar de vasta literatura não americana, sobre o tema, 99% dos gurus digitais ignoram as mudanças de mídia do passado.

Há, claramente, um movimento de não querer enxergar as mudanças como elas são, pois elas afetam o status gerencial das antigas organizações.

Tem uma frase que diz mais ou menos o seguinte: pouca gente vai aceitar uma ideia nova, se ela de alguma forma vai prejudicar a sua fonte de renda.

A dificuldade de compreensão diante do digital tem duas explicações: não conseguir de abandonar o hábito indutivo de pensar, salpicado pelo medo de perder status.

É isso, que dizes?

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