Digamos o que o ser humano é dividido em dois grandes grupos de pessoas, que já vêm desde a barriga da mãe com este perfil:
- Quietos – aqueles que são responsáveis por dar continuidade aos processos criados;
- Inquietos – aqueles que são responsáveis por criar novos processos.
Naturalmente, a quantidade de quietos na sociedade é muito maior do que a de inquietos.
Diria, numa visão filosófica que:
- Num mundo estável de 95% a 5%;
- E num mundo instável de 90% a 10%
O grande problema que temos hoje nos projetos de inovação na sociedade é a falta de consciência destes dois perfis: quietos e inquietos.
Os inquietos têm por natureza:
- Uma maior capacidade de abstração;
- São pessoas menos conectadas no cotidiano;
- Adoram desafios.
Coloque os quietos na direção oposta.
Projetos de Inovação, assim, precisam levar em conta estes perfis.
Quietos podem inovar de forma incremental, terão muita dificuldade para a inovação radical e não conseguirão, de maneira nenhuma, participar de projetos de inovação disruptiva.
A inovação disruptiva demanda fazer algo que não existe. A pessoa precisa primeiro criar um cenário imaginário para depois poder se aproximar dele.
Para criar o inexistente (disrupção) é preciso de área de abstração disponível no cérebro (tipo uma memória RAM avantajada) para colocar lá o novo cenário.
Esta área de “Memória RAM Avantajada” é algo que os inquietos têm os quietos, não.
Veja o desenho:
O erro bizarro da Inovação é não conseguir montar equipes para cada tipo de inovação:
- Incremental – um ou outro inquieto e muitos quietos;
- Radical – muitos inquietos e pouquíssimos quietos;
- Disruptiva – só inquietos.
Depois que os projetos ganham corpo e escala, tudo volta ao normal, tendo mais quietos do que inquietos.
É isso, que dizes?
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