O primeiro passo é definir se há foco no diálogo, ou é apenas bate papo.
Se há demanda de diálogo para enfrentar um problema, é preciso desenvolver método eficaz.
Todo o diálogo em torno de um problema visa melhorar a visão ou a ação que os participantes têm sobre ele.
Todo diálogo começa com um emissor primário, que apresenta determinada narrativa.
É a Narrativa Primária, que abre “os trabalhos”.
Se alguém vai comentar, concordar, sugerir algo, criticar, é preciso, antes de tudo, entendimento sobre o que entendeu da Narrativa Primária.
Eu compreendi o seguinte: y, x z.
O segundo passo é a negociação para saber se há entendimento do que foi dito.
Há consenso entre o que foi dito versus o compreendido?
Estabelecida a concordância do que se abordou na Narrativa Primária, passamos para os outros pontos:
- O que há de concordância no conteúdo?
- O que há de discordância?
E há algo muito importante:
- A discordância leva em conta o foco do debate ou quer extrapolar o foco?
Explicitadas as discordâncias e o ajuste de foco, há chance de redução delas?
A discordância é na forma de pensar ou agir?
O diálogo não visa apenas o consenso, mas, muitas vezes, a explicitação do dissenso para se poder ir mais fundo e analisar as divergências.
Por fim, toda a divergência precisa, a meu ver, ir para os testes.
O que parece mais razoável a todos, vai para testes.
E o tese vai com a análise se haverá confirmação, ou não, do que foi imaginado.
Nós estamos saindo de uma etapa de mídia concentrada, na qual os diálogos eram baixa qualidade.
Num mundo mais interativo, de mídia mais horizontal, é preciso voltar a prestar atenção na qualidade dos diálogos.
Um diálogo com método mais eficaz reduz custos e aumenta os benefícios diante do problema analisado.
É isso, que dizes?
Quer ser um Futurista Competitivo Bimodal?
Me mande um zap: 21996086422
“Nepô, quero ser bimodal!”