Toda vez que o sapiens vive Revoluções Civilizacionais, temos novo ciclo de Macro Reflexões.
Há uma mudança na forma de interação e é preciso, diante do novo ambiente cognitivo, um ajuste entre o que era antes e o que vem depois.
Tivemos na Grécia algo assim que foi chamado do Nascimento do Mundo Ocidental e depois da Idade Média, o que chamamos de Renascimento.
Podemos dizer que vivemos hoje o Renascimento 2.0 ou o Pós-Renascimento.
- Há não só há a demanda por entender a nossa jornada da Tecnoespécie que promove Revoluções Civilizacionais de tempos em temos por causa do Crescimento Demográfico Progressivo;
- Bem como um ajuste de uma espécie ambientada num mundo analógico e agora necessita passagem paras as novas fronteiras do Digital.
Assim, estamos dando entrada em uma nova Civilização e devemos repensar a famosa frase de Descartes: “penso, logo existo”.
A ideia do cérebro como o produtor da realidade.
Vivemos com o digital uma série de mudanças e uma dela é o aumento radical da taxa de inovação.
Bem como a possibilidade de participação cada vez maior das pessoas na decisão dos processos organizacionais.
Haverá o resgate e a demanda de uma relação muito mais próxima com os fatos, a partir da demanda das pessoas e dos clientes.
Teremos que aprimorar a nossa forma de nos relacionar com a realidade. E aí vale o resgate de pensadores lógicos, mais pés no chão, tal como Aristóteles e Ayn Rand.
Não partimos da razão para depois analisar os fatos, mas admitimos que os fatos estão embalados de emoções.
E que para conseguirmos olhar os fatos com mais clareza o grande desafio é refletir sobre as emoções que temos sobre eles.
Conhecer, assim, é um processo de desintoxicação emocional, através de ferramentas lógicas para reduzir a nossa ilusão sobre a realidade.
Conhecer não é pensar sobre os fatos somente, mas nas emoções que estão em torno dos fatos.
Conhecer tem uma meta ajudar as pessoas a viver melhor para que se possa gerar valor e viver melhor.
A métrica para saber se estamos fazendo o trabalho de reflexão adequado é simples: estamos ajudando nossos clientes a viver melhor?
O objetivo de conhecer, assim, não é o de conhecer os fatos por curiosidade, mas como esse conhecimento pode ajudar pessoas a viver melhor.
Num mundo que precisa reduzir a taxa de desperdício e estar centrado nas pessoas/clientes me parece que essa forma de praticar o conhecimento é a mais eficaz.
É isso, que dizes?