Existe um forte movimento dos tradicionalistas contra a uberização.
O principal argumento é de que temos uma precarização do trabalho.
Precarização pode ser definida como – processo que torna algo precário, diminuindo sua qualidade e eficiência; ineficiente, inseguro.
O que estamos, na verdade, debatendo é a carteira assinada, vínculos empregatícios, que podem ter mais ou menos amarras, dependendo do país.
Existe, entretanto, uma relação importante no mundo do trabalho que não era conhecida até aqui e que precisamos começar a incorporar na nossa forma de olhar o problema.
Vejamos:
- Aumentos demográficos impactam as relações trabalhistas;
- Quanto mais pessoas tivermos no mundo, mais as relações trabalhistas terão que se flexibilizar;
- Quanto maior for a complexidade demográfica, mais dinâmicas precisam ser as relações trabalhistas.
Por quê?
Mais gente no mundo, mais demanda, maior necessidade do aumento da taxa de inteligência para resolver problemas cada vez mais complexos.
A taxa de liberdade das pontas tem que aumentar, não só de quem fornece como de quem consome.
O emprego mais fixo vai tendo que dar lugar ao trabalho mais flexível.
O consumidor precisa ter serviços e produtos cada vez mais personalizados e isso demanda que o fornecedor que não atende bem precisa ser trocado rápido.
Do ponto de vista de quem fornece/trabalha ambientes mais abertos, flexíveis, que permitam avaliação constante podem equilibr as regras do jogo.
Tem gente que tem determinada formação, padrinho, que não atende bem que fica no lugar de quem não tem nada disso e é bem avaliado.
Hoje, determinadas funções só podem ser exercidas por pessoas que conseguem quebrar determinadas barreiras internas das organizações.
O cliente interfere pouco na seleção dos fornecedores.
Com a uberização em larga escala, quem atende bem o cliente será valorizado e vice-versa. O que está longe de precarização.
Quando se pensa em carteira assinada, nos países que se estabelecem diversos direitos, a maior parte dos fornecedores/trabalhadores não as conseguem.
O que acaba ocorrendo é uma elite de fornecedores/trabalhadores com todos os direitos e a maioria sem nenhum.
Por fim, se olharmos para o passado, veremos que em todas as Revoluções Civilizacionais similares a essa houve aumento de responsabilização dos fornecedores/trabalhadores.
Foi a chegada da prensa e o comando e controle republicano de livre mercado, que permitiu o fim da escravidão.
Viveremos agora o fim da carteira assinada e o início da “parcerização”.
Parcerização pode ser entendida da relação de pessoas com plataformas.
O Trabalho 2.0 será feito em plataformas, nas quais profissionais terão liberdade de tempo e lugar.
O Trabalho 2.0 terá o incentivo de melhoria constante, pois será avaliado o tempo todo pelos clientes.
É isso, que dizes?
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