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Se você colocar no Google Alerta a palavra “Uberização” receberá uma enxurrada de textos, geralmente de sindicalistas, mostrando o quanto estamos precarizando o emprego.

Para um segmento grande da sociedade, só existem trabalhadores e não consumidores.

Na maior parte dos textos e depoimentos, as pessoas falam em nome de um “uberizado explorado”, mas pouco conversam com os próprios – como eu tenho feito há mais de uma década com os motoristas de aplicativos.

Ver aqui: https://www.youtube.com/playlist?list=PL7XjPl0uOsj884YppG1twb3XoaVTP1bJf

A uberização é uma nova forma de intermediação de processos produtivos, que permite sofisticar os antigos modelos intermediadores.

Com a uberização, se consegue superar as barreiras anteriores e permitir que tenhamos qualidade na quantidade e quantidade com qualidade.

O aumento populacional nos empurra OBRIGATORIAMENTE para a flexibilização das trocas, pois é muito mais gente que quer produtos e serviços disponíveis, a preço acessível e customizado.

Quando se analisa a uberização, os sindicalistas de plantão, pensam o tempo todo na fantasiosa “defesa dos trabalhadores” e esquecem os enormes ganhos para os consumidores (que são também trabalhadores).

Se analisarmos o Uber, mobilidade, em particular veremos que hoje nas cidades em que chegou, temos:

  • um custo de transporte particular menor;
  • rapidez de atendimento;
  • motoristas em todos os cantos das cidades, a qualquer hora;
  • melhoria da qualidade da comunidade de consumo, através do monitoramento contínuo, via reputação digital.

Além das vantagens para o consumidor, temos a flexibilidade de trabalho para o motorista, que hoje pode ter uma renda extra ou total – algo que era inviável no modelo da caríssima autonomia de um taxista.

Mais.

A uberização é a primeira etapa do que estamos chamando de Reintermediação Digital. Depois, teremos a Blockchenização, com mais flexibilidade de escolha para os motoristas.

Há, sem dúvida, nesse novo mundo em processo de reintermediação perdas e ganhos.

Há várias pessoas que perdem com o digital, onde se inclui os antigos sindicalistas, que ficam procurando prejudicados e escondendo beneficiados.

Digo mais.

Da mesma maneira que a chegada da prensa, em 1450, acabou com escravidão, o digital vem para acabar com a carteira assinada, tornando o ambiente muito mais flexível e melhor para todos.

E isso, a despeito do que acham os melancólicos de plantão, será saudado como um grande ganho para a civilização.

É isso, que dizes?

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Um dos formandos da escola me disse  seguinte:


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