Em 2015, concedi uma entrevista para a Época Negócios, que tinha o seguinte título “Vamos acabar com os gerentes!“.
Foi uma das entrevistas mais compartilhadas da Revista naquele ano. E, por causa dela, recebi “tiro” de tudo que foi lado.
Os gurus da administração de plantão defenderam que sem gerentes nenhum negócio pode ir adiante.
Porém, em nenhum momento do artigo defendi que os gerentes vão acabar na Gestão – atual modelo administrativo que praticamos.
O que eu, meus gurus e meus alunos descobrimos é que:
- a administração terá a forma que a mídia de plantão tiver;
- que quando muda a mídia, muda a administração;
- que a Curadoria – novo modelo de administração, emergente e exponencial, elimina, de forma radical, os gerentes.
A necessidade de gerentes nos Ubers despencou, se formos comparar com empresas similares do mesmo setor.
A Curadoria permite um auto-gerenciamento de produtos, serviços e comunidades de consumo, que elimina a intermediação dos antigos supervisores.
Se você é uma pessoa cética, não poderá negar esse fato, pois é matemática, basta ver a quantidade de gerentes da TV Globo com seus 20 milhões de usuários e do Youtube com 2,2 bilhões.
O que os críticos argumentam diante da explicitação evidente da decadência das gerências é de que, sim, mas apenas parcialmente em alguns setores.
Poderíamos dizer, entretanto, que o processo do fim da gerência, motivado por uma Revolução Midiática Civilizacional vem acompanhado por um verdadeiro surto de inovação e substituição de práticas, de matéria prima, e critérios subjetivos dos consumidores.
Tal como a substituição da a energia fóssil pela solar, etc.
Assim, a tendência é de que mais e mais empreendedores vão procurando entender como é possível “uberizar” determinado setor e quais são as barreiras que precisam ser vencidas para que isso seja feito.
A uberização permite, de forma inegável, relação de custo/benefício bem melhor do que a gestão – o que faz com que mais e mais consumidores e empreendedores procurem caminhar nessa direção.
É preciso entender que os paradigmas e condições de hoje, diante dos quais alguns setores não podem AINDA serem uberizados podem ser alterados.
Tornar a realidade de hoje, diante do boom generalizado de inovação que estamos vivendo, uma verdade absoluta e imutável – convenhamos – é um risco.
É isso, que dizes?
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Um dos meus alunos me disse seguinte: