Alguém do Instagram acordou de manhã de mau humor e resolveu não mostrar os likes dos usuários para os outros.
- Muita gente não vai dar bola;
- Outros dizem que é o fim do mundo.
E eu vou dizer que é mais um sintoma da crise da Uberização 1.0.
Não importa bem o motivo, apenas é incompatível o grau de liberdade que se começa a ter com uma decisão monocrática de cima para baixo.
Há algo que não está batendo no mundo uberizado. E isso tem começado, lentamente, a “cozinhar” uma crise.
Já tivemos protestos de sebos na Estante Virtual, manifestos de Youtubers contra a plataforma, greve de motoristas do Uber.
Estamos vivendo o que chamamos aqui na escola de O SURGIMENTO – a primeira fase de uma Revolução Midiática Civilizacional, na qual o novo e o velho estão ainda muito misturados.
(As outras duas fases de uma Revolução Midiática: CONSOLIDAÇÃO e depois OBSOLESCÊNCIA).
O Instagram é um dos representantes principais do que passamos a chamar de Uberização 1.0.
Nela, temos novo modelo de comando e controle: todo mundo coloca conteúdo na plataforma sem ingerência do poder central.
Porém, se o modelo atual dá liberdade total para inclusão de conteúdo, não tem ainda ferramentas para a participação em decisões internas da plataforma, tais como mostrar, ou não, os likes.
Na Uberização 1.0, o centro trabalha ainda com o modelo antigo, da gestão, controlando o algoritmo da plataforma de forma monocrática, incluindo este caso se vai ter like ou não.
E, por falta de concorrentes, que apresentem novo modelo de comando e controle, age dessa maneira.
Nossa aposta é de que a decisão do Instagram explicita a contradição entre um mundo novo que surge e o velho que tende a resistir.
Temos uma crise da Uberização 1.0, que tende a se agravar cada vez mais.
Vai ser cada vez mais incompatível e inaceitável para os usuário um modelo de comando e controle que dá liberdade total de um lado e é totalmente monocrático de outro.
O que vale para quem está do lado de fora, não é o mesmo para quem está do lado de dentro.
Em resumo:
Todo mundo é avaliado nos Ubers, mas não os próprio Ubers.
Existe uma latência hoje por algo bem diferente para impedir que os Instagrans possam fazer o que ele se fez esta semana.
Há uma forte demanda pela democratização das plataformas principalmente dos que fornecem serviços e produtos (motoristas, sebos, produtos de fotos, de vídeos, etc).
Daqueles que dependem da plataforma para sobreviver. Cria-se uma incerteza no ambiente péssima para os negócios.
O Instagram, entretanto, mesmo que queira não tem ferramentas – no atual modelo – para mudar de atitude – é preciso um novo ciclo, na qual terá que se ir mais fundo no processo de distribuição de poder.
O que está faltando neste caso é mix tecnológico, que permita:
- Que cada pessoa tenha a sua própria reputação, como se fosse em uma carteira personalizada, que leva para onde quiser, liberando-o de uma plataforma específica;
- E que seja possível, de forma simples, que haja Plataformas Distribuídas, que serão avaliadas por todos, com a opção de escolha das mais bem avaliadas pela comunidade de consumo;
- Vingará aqueles que tiverem melhores preços, qualidade de serviço e personalização dos algoritmos mais afinados com a demanda da comunidade.
As tecnologias disponíveis hoje não permitem tal possibilidade – o que torna emergente a chegada e disseminação da cultura Blockchain.
O caminho que parece claro é que teremos no horizonte a uberização da uberização.
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Um deles me disse o seguinte: