Poderemos dividir a sociedade humana em duas e isso, aposto nisso, ficará mais claro mais adiante.
Nossa Escola de Futurismo acredita que existem duas forças invisíveis, que alteram a sociedade sem controle central, são elas:
- o aumento demográfico;
- e a massificação de novas mídias.
Coletivamente, sem pedir licença a ninguém, o Sapiens faz sexo, cresce demograficamente sem parar e se vê com a necessidade de aperfeiçoar os sistemas de comunicação e administração.
Não sou eu que gosto disso, mas é o que se vê na história das mudanças de mídia: gestos, oralidade, escrita e agora o digital.
E mais, segundo um dos gurus da escola, Marshall McLuhan, as mídias alteram o ser humano tanto na objetividade, mas, principalmente, nas subjetividades.
Poderíamos dividir, assim, a história da civilização humana, baseado em outra teoria, como sugerem a Escola Canadense em quatro etapas da Civilização:
- Gestos – Civilização 1.0;
- Oral – Civilização 2.0;
- Escrita – Civilização 3.0;
- Digital – Civilização 4.0.
Porém, há uma mudança relevante, disruptiva, com a chegada do Digital, pois é a primeira vez que passamos a utilizar a linguagem similar a dos insetos para a tomada de decisão.
Até o Digital, tivemos o que podemos chamar de Sapiens Sonoro ou Acústico, que estruturou os modelos de administração que tivemos até aqui.
Sons – sejam falados ou codificados (escritos) – demandam interpretações de alguém, que precisa consumir e decidir – o que nos condicionou, como espécie, a criar modelos baseados em “interpretadores de sons” – líderes alfas, que são hoje as Autoridades 2.0 de plantão.
Assim, o modelo de administração que tivemos até aqui era sonoro e, por causa disso, condicionava, sem grandes alternativas, determinada verticalização.
O problema é que a nossa espécie cresce demograficamente – o que nos obriga a fazer ajustes na comunicação e na administração para compatibilizar demanda com oferta.
O que temos de grande novidade, que vai marcar profundamente nosso futuro, é a possibilidade do uso da Linguagem dos Rastros (próxima dos insetos) para reorganizar toda a sociedade, gradualmente.
Tecnoculturalmente falando, o modelo que temos da Autoridade 1.0 (líderes-alfas) funcionou até a marca global de 7 bilhões de Sapiens.
O surgimento do Digital nos permite migrar do Sapiens 1.0 (Sonoro) para o Sapiens 2.0 (dos Rastros), que permite a solução dos novos problemas de maneira mais compatível com a nova complexidade.
A grande preparação, transformação, mudança objetiva e subjetiva que temos que fazer é:
1- entender a grande guinada;
2 – compreender a nova lógica emergente da passagem da Autoridades 1.0 (fixa e mais vertical) para a Distribuída (mutante e mais horizontal), que podemos ver na sociedade na Uberização.
Estamos dando os primeiros passos na mutação de uma espécie para outra, que vai manter individualmente manter muita semelhança com o que temos hoje, mas coletivamente veremos algo completamente diferente em termos políticos, sociais e econômicos.
Quem está vivo, já tá vendo!
É isso, que dizes?
O tema é debatido nos seguintes módulos da Escola:
Veja o depoimento dos nossos alunos:
http://bit.ly/31VCIAq (módulos Master 4 e 5)
Um deles me disse o seguinte: