O maior desafio para um profissional nas próximas décadas será encarar o que significa não ter mais carteira assinada.
A carteira assinada será o símbolo de uma época que irá ficando para trás.
A carteira assinada será comparada a um tipo de “escravidão”, de infantilidade, na qual você recebia mesada em casa e passou a receber do lado de fora.
Provavelmente, uma boa parte dos trabalhos – não manuais e não presenciais – serão uberizados em médio prazo.
Toda revolução de mídia é motivada pelo aumento demográfico, que provoca uma demanda por autonomia.
E traz no bojo mudança nas relações trabalhistas na direção de mais controle para menos controle sobre os profissionais.
O profissional tem que ser uma microempresa, que terá que ter em si um conceituador de produtos e serviços, um comercial, um marqueteiro, um financeiro.
Estamos caminhando da menos autonomia para mais autonomia. Da empresa de horário e tijolo para as grandes plataformas.
Tal mudança tecnológica, nos leva a uma profunda crise psicológica.
Há uma crise profissional em cada pessoa na seguinte direção:
- da sensação de ser intermediado e obedecer para uma de liberdade radical e rápida;
- ter que desenvolver habilidades internas, para algumas que não vieram de berço.
Cada pessoa tem que aumentar a sua taxa de empreendedorismo para poder sobreviver e viver.
Hoje, a taxa de empreendedorismo interna de cada um, no Brasil, é muito baixa, pois as pessoas foram educadas e formatadas para transferir para seu chefe, gerente, dono da empresa a responsabilidade de se manter competitivo.
Há uma demanda enorme pelo desmame da carteira assinada, um momento delicado, que tem levado muita gente a sofrimento, pois falta orientação.
Os dois módulos Digital para Pessoas e Digital para Profissionais, que estamos criando visa justamente criar um espaço, primeiro de apresentação do problema a ser enfrentado e depois de um grupo de apoio, consolidação, manutenção e criação de saídas para lidar com estes desafios.
Quer saber mais?
Veja o depoimento de um dos nosso formandos: